O Islamismo

LIVROS SAGRADOS

ALCORÃO E A SUNA

 Livro sagrado do islamismo, o Alcorão (Corão – recitação) é revelado a Maomé pelo arcanjo e redigido ao longo dos cerca de 20 anos de sua pregação. É fixado entre 644 e 656, sob o califado de Uthman ibn Affan, com 6.236 versos em 114 suras (capítulos), organizadas por temas. Traz o mistério do Deus-Uno e a história de suas revelações de Adão a Maomé, passando por Abraão, Moisés e Jesus, e também as prescrições culturais, econômicas, jurídicas, estéticas e morais que dirigem a vida individual, familiar e social dos muçulmanos.

Por volta de 650 uma comissão fixou o primeiro texto oficial do Corão, mandando cópias para todas as cidades. Mas só no século X essa versão foi uniformemente aceita. Sua primeira impressão data de 1.923, classificando as Suras por ordem de extensão, as mais longas no início, com seus títulos sendo apenas palavras encontradas no texto da Sura.

A Suna é a segunda fonte doutrinal do islamismo. É um compêndio de leis e preceitos, baseados nos hadith (ditos e feitos), palavras e exemplos do Profeta.

A Shariah, lei canônica que usa o Corão como fonte de leis regentes da ética e da política, aplicável a toda comunidade, classifica todos os atos humanos em cinco categorias: dever absoluto (fard), ações elogiáveis (mustahabb), ações permissíveis (jaiz, mubah), ações repreensíveis (makruh) e ações proibidas (haram).

Para solucionar os impasses legais não previstos, são utilizados dois métodos: a analogia com exemplos semelhantes nos livros sagrados e o consenso coletivo. Os xiitas consideram também que a palavra de seu líder, o Imã, como um método de interpretação dos impasses.

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