Instrumentos da Wicca
Os instrumentos usados nos rituais da Wicca têm a sua origem perdida no tempo. Eles são importantes focos de concentração e ferramentas para provocar alterações de consciência, mas é preciso que se saiba exatamente o seu significado para que sejam usados corretamente. Embora eles possam dar um toque de beleza e alegria aos rituais, uma verdadeira Bruxa jamais deve ficar dependente deles, porque a verdadeira Bruxa se faz com a mente e com o coração!
- A Vassoura
- A Varinha
- O Incensário
- O Caldeirão
- O Athame
- O Cálice ou Taça
- Cristais
- A Túnica
- O Pentagrama
- A espada cerimonial
- O Livro das Sombras
- O Altar
A Vassoura
As bruxas usam sempre sua vassoura, tanto em rituais como no seu dia-a-dia. Começamos os rituais varrendo toda a área, ato que é realizado sem que a vassoura toque o solo, com a bruxa visualizando a limpeza do astral. Isso purifica todo o espaço e traz tranqüilidade ao ambiente. A Vassoura também pode ser usada para a proteção da casa, sendo colocada atrás da porta principal.
A Varinha
Usamos a varinha para invocações e direcionamento de energias. Quando queremos chamar os deuses, para que nos protejam durante um ritual, é com ela que o fazemos. Quando traçamos o círculo mágico no chão ou dirigimos qualquer encantamento, é também por meio da varinha. Você pode imaginar, então, o quanto ela é importante para nós! Pode ser feita de um delgado galho de uma árvore ou um galho mais resistente de erva. Alguns dizem que o carvalho, a macieira, o pessegueiro e a cerejeira são as árvores que melhor se adequam à confecção da varinha. Eu, por minha vez, considero que qualquer árvore pode ser escolhida, desde que tenha sido despertado estreito elo entre ela e a pessoa, o mesmo acontecendo com as ervas.
Lembre-se de que só você pode sentir o material que mais a sensibiliza. Se sua sensibilidade conduzi-la a um galho de uma velha mangueira, não pense duas vezes, essa será a sua varinha! Muitas vezes demoramos a encontrar nossa varinha. Não devemos nunca nos impacientar nessa procura, pois corremos o risco de escolher errado. Quando encontrar o material que mais se harmoniza com sua energia, é hora, então, de colhê-lo.
Numa noite de lua cheia, dirija-se à árvore ou erva que tiver escolhido. Chegando lá, sente-se o mais próximo que puder. Converse com a árvore ou erva, diga-lhe sua intenção, o porquê de querer um pedaço da planta e peça-lhe permissão para o corte. Esse é um dos mais belos momentos da bruxaria, pois estabelecemos um elo tão forte com a planta, que podemos perceber o seu consentimento. Após a planta ter-lhe concedido o corte, pegue uma faca de prata e virgem, de preferência na forma de meia-lua e, delicadamente, corte o galho escolhido.
Amarre no lugar do corte um objeto seu ou, mesmo, uma mecha de seus cabelos; é o seu presente para a planta, sinal de gratidão.
O Incensário
O incensário pode ser feito de metal, barro, cerâmica ou, até mesmo uma concha encontrada na praia. Não importa, na verdade, o material; fundamental é que ele permita que o incenso queime sem apagar constantemente . Meu incensário é um pentagrama dourado, facilmente encontrado em lojas esotéricas.
O Caldeirão
Quando pensamos em bruxas, inevitavelmente surge a imagem do caldeirão. Claro que para nós, bruxas, ele de forma alguma foi feito para cozinhar criancinhas, como na estória de João e Maria! Para nós, ele representa o Útero da Deusa, essência da fertilidade e do eterno feminino. Nele as coisas se transformam; o grão se torna alimento; a raiz, remédio… O caldeirão desempenha papel muito importante nos rituais. Nos da primavera, colocamos nele água pura de fonte e muitas flores.
Nos de inverno, deixamos uma chama de fogo sair de dentro dele, representando o retorno do calor e da luz solar. Não precisa ser grande, o importante é que seja de ferro ou barro. Seu tamanho varia, mas é aconselhável que nele caiba no mínimo um litro d'água.
O Athame
O Athame nada mais é do que um punhal, de preferência de prata, com o cabo preto, pois essa cor absorve o poder, e assim, fica-se sempre com uma carga de energia positiva armazenada no instrumento. Não cortamos nada com o athame; só o usamos como instrumento direcionador de energia durante os rituais ou encantamentos.
Por ser essencialmente masculino, ele está relacionado ao Deus Cornífero.
O Cálice ou Taça
Na taça, temos outra vez representado o útero da Grande Mãe, a sua infinita fertilidade; e dela podemos nos servir para beber o vinho durante os rituais ou para guardar a água pura de fonte que sempre devemos ter em nosso altar. A Taça pode ser feita de qualquer material: A minha é toda de cristal, que “roubei” do enxoval de minha avó.
Cristais
Os cristais tem o poder de armazenar energia criativa, filtrar ambientes, e é sempre interessante usá-los em seu altar . Porém é preciso ressaltar que, a destruição trazida por uma mina de pedras semi-preciosas . Assim, não saia como uma maluca comprando quilos de pedras!
Quem sabe você até já não as tem,em jóias de família? Caso não, você até pode comprá-las, mas esteja consciente do como aquelas pedras chegaram até suas mãos.
Eu tenho uma boa coleção de pedras, todas as comprei. Na época não tinha noção de como elas eram conseguidas (nunca havia parado para pensar). Hoje em dia converso muito com elas, e sempre que possível, coloco-as perto de terra fértil, plantas e as deixo receber a luz do Sol e da Lua.
A Túnica
Embora muitos “Covens” (nome pelo qual são conhecidas as assembléias dos Bruxos, que significa “Irmandade”) prefiram trabalhar “vestidos de céu”, ou seja, completamente nus, existe a opção de se usar a Túnica, tradicionalmente negra. A cor negra isola as energias negativas, sendo ótima para ser usada quando se tem contato com grandes multidões ou pessoas negativas, pois impede que a sua energia seja “vampirizada”. A cor negra não tem nenhuma ligação com o Mal, como se costuma pensar erroneamente. Ela representa o Útero Universal, do qual nasceu toda a Luz, a escuridão da Terra onde germinam as sementes.
Porém, não se deve usar somente a cor negra, pois precisamos da vibração de todas as cores. E muito menos por mero exibicionismo ou para parecer ESOTÉRICO!
Trabalhar nus ou com Túnicas deve ser uma escolha do grupo. Deve-se ter o cuidado para que a nudez não atraia pessoas mal-intencionadas. A nudez deve ser um sinal de pureza, de libertação de nossos medos e tabus. Para tanto, é preciso ter um coração puro diante dos Deuses e dos nossos semelhantes, trabalhando muito bem com nossos corpos.
É impossível se trabalhar inibida pela nudez, o que tornará o ritual totalmente improdutivo. Se esta for a situação, é melhor usar uma Túnica, mas, com o tempo, é preciso superar esses bloqueios, pois eles são frutos de uma moral Judaico-Cristã repressiva, sendo que a nudez deve ser encarada como algo natural.
O Pentagrama ou Pentáculo
O Pentagrama é uma estrela de cinco pontas, usada para proteção. Pode ser feito de madeira, de qualquer metal, como também pode ser desenhado e colado numa cartolina e depois recortado.
Representa os cinco elementos: Terra, Água, Fogo, Ar e Éter (espírito). Sempre que possível, use-o perto de você.
A espada cerimonial
A espada cerimonial representa o elemento fogo e é o símbolo da força do bruxo.
Em certas tradições wiccanianas, a espada cerimonial é usada no lugar do athame pela Alta Sacerdotisa de um coven, para traçar e apagar o círculo.
A espada cerimonial, como o punhal, pode também ser usada para controlar e banir espíritos elementais e para guardar e direcionar a energia durante os rituais mágicos.
O Livro das Sombras (BoS)
O Livro das sombras (também conhecido como “Livro Negro” ou “Book of Shadows”) é o diário secreto no qual o bruxo registra seus encantamentos, invocações, rituais, sonhos, receitas de várias poções pessoais e outros assuntos.
Um livro desse tipo pode ser mantido por um indivíduo em separado ou por um coven.
Quando ocorre a morte de um bruxo, seu Livro das Sombras pode ser passado para seus filhos e netos, mantido pelo líder do coven (se o bruxo tiver feito parte de um) ou queimado para proteger seus segredos.
Qualquer que seja a decisão tomada, ela naturalmente depende da vontade pessoal do bruxo, e da tradição a qual ele seguia.
O Altar
Sempre que possível, uma Bruxa deve ter seu Altar, que deverá ser seu ponto de ligação com os Deuses. Não precisa ser nada complicado ou Luxuoso.
Tradicionalmente, ele deve ficar ao Norte. Uma vela preta é colocada a Oeste simbolizando a Deusa, e uma vela branca a Leste para o Deus. No Altar deve estar o Cálice e o Athame, o Pentagrama, a Varinha e outros objetos utilizados nos rituais.
Também é comum se colocarem símbolos para os Quatro Elementos, como uma pena para o Ar, uma planta para a Terra, uma vela vermelha ou enxofre para o Fogo, e, logicamente, Água para esse mesmo Elemento. Muitas pessoas colocam um símbolo para a Deusa e o Deus, como uma concha e um chifre, ou mesmo estátuas e gravuras dos Deuses. Abuse da sua criatividade, pois o Altar é o seu espaço pessoal, onde deve ser colocado todo o seu Amor. Se, por algum motivo, você não puder montar um Altar onde você mora, crie um espaço na sua imaginação, pois o verdadeiro Templo está dentro de você, ou vá para a Natureza e faça dela o mais lindo de todos os santuários.
* Fonte: Revelações de uma bruxa – Márcia Frazão Wicca: A Feitiçaria Moderna – Gerina Dunwch – Curso Wicca para Brasileiros – Micaela Elgel
Símbolos
Os símbolos são parte importante tanto no aspecto religioso como no mágico da Wicca. Eles são marcados em vestes, velas, ferramentas ritualísticas, amuletos e talismãs, e são ritualisticamente usados pelos bruxos para alterar sua consciência e produzir energia criativa. Os signos do zodíaco e dos planetas são mualdeirão da Bruxa Wicca, assim como também os símbolos abaixo:
As três luas
É o símbolo sagrado da Deusa, que indica suas três faces: A virgem, A Mãe e a Anciã. É utilizado em invocações à Grande Mãe e a todas as deidades lunares.
O Pentagrama
É um dos símbolos pagãos mais poderosos e mais populares utilizados pelos bruxos na magia cerimonial. Ele representa os quatro e místicos elementos, fogo, água, ar e terra, superados pelo espírito.
O Triângulo
É um símbolo da manifestação infinita da magia ocidental, usado em rituais para invocar os espíritos quando o selo ou sinal da entidade a ser invocada está colocado no centro do triângulo. O triângulo, equivalente ao número três, é também sagrado da Deusa Tripla. Invertido, ele representa o princípio masculino.
O Selo de Salomão
O selo de Salomão é um hexagrama que consiste de dois triângulos entrelaçados, um voltado para cima, e o outro, para baixo. Simboliza a Alma humana, pois une o princípio feminino ao masculino.
O Ankh
É um antigo símbolo egípcio. Simboliza a vida, o conhecimento, o cósmico, o intercurso sexual e o renascimento. Também é conhecido como “Cruz Ansata”.
O Olho de Hórus
É outro antigo símbolo egípcio muitas vezes usado na Feitiçaria. Representa o “Terceiro Olho”.
Além dos mencionados, existem centenas de outros símbolos antigos usados em Wicca, como os de fertilidade masculina e feminina, sinais de paz, números, flores, animais, criaturas e outros.
A Roda do Ano
A Roda do Ano representa o sagrado círculo onde a Deusa virgem concebe seu filho, o vê crescer, se apaixona por ele, até que a morte leve-o a Terra da Juventude Eterna, para novamente renascer.
Muitas pessoas tem dificuldade de aceitar que o deus morra, por não entenderem que ele realmente é Eterno – tão eterno quando a natureza. Ele sacrifica-se para dar continuidade a própria vida, fechando o Sagrado Círculo – Criação, crescimento, apogeu e declínio.
A Destruição do velho revigora a força Natural, pois este é substituído pelo novo.
Essa Roda é marcada por oito Sabbaths:
Yule
Sua comemoração acontece por volta do dia 21 de junho. Nesse período a Deusa da a luz a seu filho e amante, o Deus Cornífero. Yule é um tempo de grande escuridão, da mais longa noite do ano, quando o inverno se estabelece. Entre os antigos povos primitivos, era o dia em que imploravam que o inverno não fosse por demais rigoroso e que as forças da natureza estivessem sempre ao seu lado. Como o Deus Cornífero também é o Sol, Yule marca o renascimento desse astro dentro da Roda do Ano.
No período de Yule, devemos ornamentar nosso altar com um azevinho, folhas de figueira ou cipreste e manter velas acesas simbolizando o retorno da luz do Sol.
Esse é o tempo da realização de feitiços e preparação de amuletos voltados para a proteção.
Em Yule, honramos a Deusa no seu aspecto divino e eterno de Mãe, sendo o Deus sua criança divina, o novo ano solar.
Imbolc
Celebrado por volta do dia 31 de julho ou 1 de agosto. Imbolc marca o restabelecimento da Deusa após ter dado à luz ao seu filho Deus. Ela é acordada, então, pela luz dos dias, que se tornam gradativamente mais longos. Seu filho já não é mais um bebê, tendo se tornado um jovem sedutor, e seu poder é sentido no morno calor dos dias, agora um pouco mais compridos. Esse calor fertiliza a Terra, ou seja, a Deusa, e proporciona ao longo do período a germinação das sementes.
É o sabbath dedicado à purificação. É a festa da fertilidade, caracterizada por muitas velas acesas, que representam nossa própria iluminação e inspiração.
Imbolc também é conhecido como Oimelc, Lupercalia, Festa de Pã, dia de Brigit, além de outro nomes.
Nesse período, não existem flores nem frutos no altar, representando o que acontece com a natureza.
É tempo propício para a realização de feitiços ligados à fertilidade e à prosperidade.
Ostara
Celebrado por volta do de 21 de setembro, é o Equinócio de Primavera. Neste dia comemoramos o primeiro dia de primavera, quando as energias da natureza desabrocham de forma exuberante.
É o tempo em que a Deusa envolve a Terra com seu manto fértil e o Deus Cornífero vivência sua maturidade. No período de Ostara, noites e dias são iguais e tanto o Deus como a Deusa impelem os animais selvagens à reprodução. É o tempo em que vivenciamos o começo enquanto ação que nos leva a novos acontecimentos. Nosso altar deve estar decorado com narcisos e ovos coloridos. Os narcisos representamos primeiras flores da primavera e os ovos pintados, a fertilidade. Devem ser realizados feitiços ligados a começos, ou seja, novos amores, nova casa, novo emprego, nova vida, etc. Em Ostara, a Deusa é reverenciada no seu aspecto de Deusa da Primavera, e o Deus, no seu aspecto de Deus da Fertilidade.
Beltane
É celebrado no dia 31 de Outubro. Beltane marca a entrada do Deus Cornífero no seu período adulto; ele já não é mais um jovem sedutor e se transformou num verdadeiro homem. Dentro de si habita toda a potência da natureza masculina, e ele deseja a Deusa ardentemente. Ela também se apaixona, e juntos fazem amor sobre as relvas floridas.
Nesse ritual, deve-se colocar no jardim um tronco ou mesmo um bambu, no centro de um grande círculo. Esse poste deve ser muitas fitas coloridas que cairão quase até o solo. As pessoas deverão dançar em círculo, segurando a ponta de uma fita. Na verdade, esse poste representa nada mais nada menos do que o fallus, ou seja, o órgão genital masculino.
Deve-se ter também nesse período o caldeirão repleto de água com flores boiando na sua superfície. O altar deve estar decorado com uma grande variedade de flores. É tempo dos feitiços ligados à fertilidade feminina e ao amor.
A Deusa é, então, venerada como noiva, e o Deus, como Senhor da Floresta; Beltane é tempo de celebração da Sagrada União.
Litha
É celebrado por volta de 21 de dezembro. É o tempo do solstício de verão, quando os poderes da Natureza se encontram no apogeu, e a Terra se encontra banhada pela fertilidade da Deusa e do Deus. Tudo é claro, e o sol brilha com enorme intensidade. É tempo das flores solares, como o girassol e a calêndula. O altar deve ter muitos girassóis expressando a potência do Sol nessa época. Ervas mágicas devem ser queimadas no incensário e é também o tempo de colher. Os feitiços são os que estão destinados a aumentar nossas energias e também os de proteção. A Deusa é honrada no seu aspecto Gaia, Mãe Terra, e o Deus, no seu Aspecto de Deus Sol.
Lammas
É celebrado por volta do dia 2 de fevereiro. Também conhecido sob nome de Lughnasadh, é o período da colheita, quando as plantas da primavera mostram seus frutos e sementes, assegurando, assim, futuras colheitas. Nesse período, o Deus Cornífero gradualmente perde sua força, e as noites vão lentamente ficando mais longas do que os dias. A Deusa observa ternamente o fenecimento de seu amante, sabendo que, dentro dela, ele vive enquanto seu filho. No altar devemos colocar ramos de trigo, espigas de milho e flores da estação. Assamos bolos e pães, e os comemos junto com outros frutos do verão. É tempo de agradecer o alimento recebido e realizar os feitiços ligados à prosperidade. A Deusa é, então, honrada no seu aspecto Semente, e o Deus é reverenciado no seu aspecto de Senhor da Colheita.
Mabon
É celebrado por volta de 21 de março. É o equinócio de outono, quando a colheita iniciada em Lammas atinge sua plenitude. Mais uma vez dias e noites são iguais, e o Deus se prepara para partir, deixando seu corpo físico e ingressando na sua jornada rumo ao impessoal, para dar lugar ao renascimento da Deusa. A Natureza declina, preparando-se para o inverno. As folhas caem melancolicamente, e tudo parece fenecer tal qual o luminoso Sol.
Nesse período o altar deve ser adornado com flores da estação e alguns frutos. É tempo de realização, de feitiços banidores daquilo que não mais se quer, como hábitos sedimentados ou, mesmo, doenças. A Deusa é, então honrada no seu aspecto de Mãe Terra Provedora, e o Deus é homenageado no seu aspecto de Grão.
Samhain
É celebrado por volta do dia 30 de abril, 1 de maio. É o período de despedida do Deus Cornífero, que vai penetrar na eterna escuridão e retornar, renascido em Yule.
Samhain é também conhecido sob nome de Festa dos Mortos e Festa das Maçãs.
Por ser uma das datas mais importantes para as bruxas, em que se comemora a passagem do ano, ponto em que a Roda completou seu ciclo, Samhain também tornou-se conhecido como Dia das Bruxas.
Samhain é tempo de reflexão, em que olhamos para o Ano que passou e procuramos reconhecer nossos atos e deles extrair o significado de nossa vivência. Nesse dia, as bruxas sentem que o grande portal que separa a realidade física da espiritual está aberto, e nessa noite relembramos nossos ancestrais e podemos estabelecer intensa ligação com eles. O altar deve ser ornamentado com maças e folhas de cipreste, e em seu centro deve-se colocar uma cuia cheia de água e algumas velas acesas. É o dia da celebração da escuridão e da morte, e os espíritos nos auxiliam na leitura de oráculos. Em Samhain reverenciamos a Deusa no seu aspecto de Senhora dos Mistérios e o Deus, em seu aspecto de Senhor da Morte. É o período em que o ciclo se cumpre, deixando-nos a esperança do renascimento.