Os Chakras

6. CHAKRA ETÉRICO AJNA ou FRONTAL

Psicologicamente, esse centro está relacionado com as diversas formas de conhecimento, com a percepção (intuição) e com a capacidade de realizar (poder da vontade, liderança). Ajna significa “autoridade, comando, poder ilimitado”.

Seu centro anterior, Tzu-chiao 27:118 para os chineses, localiza-se no ponto entre as sobrancelhas e na maioria das vezes se relaciona com a glândula hipófise e, outras vezes, com a glândula pineal. A teosofia afirma que a pineal é o órgão de transferência de pensamentos de um cérebro a outro. Seu centro posterior, na base do crânio, conhecido pelos chineses como Yu-chen 27:53, é o centro executivo do poder da vontade 100:43. A representação desse Chakra toma a forma de raios de luz saindo pela testa. Moisés, Rama e Baco muitas vezes são representados com protuberâncias em forma de raios, saindo pela região frontal.

Esse conhecimento pode ser ligado às ciências da natureza, racional, analítico, experimental e sensorial (hemisfério esquerdo do cérebro), ligado às ciências do espírito, intuitivo, sintético, experiencial e sentimental (hemisfério direito do cérebro) ou ligado às ciências holísticas, integrativas, complementares e paranormais (corpo caloso, a região entre os hemisférios). O verdadeiro conhecimento, vindo pela energização desse Chakra etérico, gerará o autoconhecimento necessário ao perdão de si mesmo. O avivamento desse Chakra faculta ao homem ouvir diretamente a voz de seu “Eu superior”, o Mestre orientador presente em cada um de nós. Para a filosofia oriental, que considera o pensamento como um objeto de natureza sutil, que pode ser transmitido e recebido, a mente seria mais um elemento da matéria (Cf. adiante em “A KUNDALINI”), e esse Chakra estaria relacionado com o elemento “mente” e seus conceitos. Esses conceitos incluem os conceitos de realidade e de ilusão, a maneira como a pessoa vê o mundo.

As escolas de Epistemologia genética de Jean Piaget (1.896-1.980), a intuitiva de Henri-Louis Bérgson (1.859-1.941), a Filosofia Universal de Karl Theodor Jaspers (1.883-1.969) e a parapsicológica de Joseph Banks Rhine trabalham com as energias desse Chakra. Para Piaget, a criança cria e recria, continuamente, seu modelo de realidade à medida que sua evolução mental progride até a fase adulta. Bérgson definia a intuição como uma espécie de simpatia intelectual, pela qual adentramos em um objeto e dele extraímos aquilo que ele tem de único e inexprimível. Eric Berne refere-se à capacidade intuitiva e criativa do ser humano com o termo “Pequeno Professor”, um estado acessível quando, na Análise Transacional,  a “Criança” se torna “Adulta”. Segundo Roberto Crema, é a ponte entre o ego e o Self, que nos conduz à percepção direta do “vazio fértil”, fonte de todas as nossas respostas 24:162

Desarmonizado, podem surgir problemas físicos na parte supranasal da cabeça, e desordens psicológicas onde surgirão descompassos entre o que se assume como verdadeiro e o observado na prática. Psicologicamente, perde-se a capacidade de raciocínio lógico, perde-se o interesse por qualquer coisa, perde-se a iniciativa e a capacidade de por em prática a criatividade. Falta de concentração, falta de objetivo, instabilidade de vida (constantes perdas de emprego, mudanças freqüentes de residência, trocas constantes de parceiros amorosos ou do modo de se vestir), perda de memória, desorganização temporal e espacial, cefaléias, labirintites, confusão mental, fanatismos, psicoses, dificuldades de percepção e até medo de fantasmas ou espíritos também podem surgir.

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