Princípios Básicos

 

2. Corpo Etérico

Esse é o modelo, o duplo-etérico, o corpo fantasma, o aspecto que dá a forma do ser humano. É chamado pelos hindus de Linga-Sharira. O corpo físico, nos Vedas, é denominado Annamaya-kosha, enquanto o corpo etérico é denominado de Pranamaya-kosha 90:56. Juntos são chamados de Atma puri, “a cidade da alma”.

O corpo físico é composto de matéria em seus estados sólido, líquido e gasoso, enquanto o duplo-etérico é composto de quatro outros estados da matéria mais sutis, atualmente ainda desconhecidos da ciência, mas já postulados por William A. Tiller, Rupert Sheldrake e Semyon Davidovitch Kirlian (1.898-1.978). Esse corpo sutil é chamado “duplo” porque é da exata forma do corpo físico, sua contraparte sutil que o permeia e se estende cerca de 5 cm além dele (variando de 0,6 a 8 cm além do corpo físico). Complemento ao corpo físico, é um campo energético em cuja intimidade se agregam as células e se modelam os sistemas e órgãos, proporcionando-lhes o funcionamento. Nele se expressa e se estabelece a duração da vida física, pela sua impressão no genoma.

Dessa forma, um dos componentes do campo morfogênico postulado por Rupert Sheldrake (Cf. no Capítulo I do Volume 1), invisível e detectável apenas pelos seus efeitos morfogênicos, seria exatamente o corpo etérico. Ele dá a orientação espacial que permite que, por exemplo, a cabeça fique acima dos ombros, o que não é informado pelos genes. Esses serviriam apenas como “sintonizadores de campos morfogênicos” que conectariam o ser em gestação com seu respectivo campo morfogênico (SOPHIA 1:35).

É também o veículo por onde flui o Prana através de canais sutis (Nadis) e centros energético-informativos, os Chakras (Cf. em Chakras). A porção etérica dos Chakras, na forma de pequenos discos energéticos com cerca de 5 a 10 centímetros de diâmetro, em média (cerca de 20cm nas pessoas espiritualmente desenvolvidas), está presente em inúmeros pontos da superfície corporal e serve de ponte por onde as ondas de pensamento e emoções, provenientes do corpo astral, cheguem ao cérebro físico, sendo conscientizadas, e por onde as vibrações energético-informativas, captadas pelos sentidos físicos, chegam ao corpo astral, onde são sentidas e percebidas.

O mau funcionamento físico é, em si, o resultado de um colapso que ocorre dentro da rede energética de Nadis e Chakras etéricos, presentes no corpo etérico. Esse é o corpo energético do homem que, aderido ao corpo físico durante a vigília, se afasta dele, junto com os outros corpos ainda mais sutis, temporariamente durante o sono e definitivamente após a morte do corpo físico. É o nosso fantasma.

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