A toda persona (“por onde soa” em latim) corresponde uma sombra,
Um eu reprimido que desconhecemos, o inconsciente de Freud.
Que se manifesta na forma de sonhos ou lapsos.
Jung inclui na sombra um lado não reprimido, não manifestado.
Arquétipo do “médico e o monstro”.
Para se chegar ao mais luminoso dentro de si,
temos que “enfrentar” a sombra.
Escutar a boa e a má notícia.
No desconhecimento da sombra surge a Projeção,
no conhecimento dela surge humildade.
Não julgues, dizia o Cristo. O julgamento é o fracasso da compreensão.
A afetação e a indignação escondem o que temos na nossa sombra.
Ela é o pacote de memórias que desconhecemos
e que se manifesta em momentos críticos: “ELE PERDEU A CABEÇA”
( a sombra manifesta)
É hora de não reprimirmos essa sombra que emerge,
e, sim, tomarmos consciência dela,
reconhecê-la e assumi-la.
Do encontro da tese com a antítese surge a síntese,
onde nada que é bom se perde.
Devemos buscar a inteireza, na busca da sombra,
pois a sombra do mal é o bem.
Um genocida é um humanista em sua sombra,
que tem que emergir, ser reconhecido, assumido e transcendido numa síntese.
Estamos condenados a AMAR e transcender a Sombra para a atingir a iluminação.