UMA PEQUENA HISTÓRIA
Foi a partir da intuição de Jean-Yves Leloup, vista nas palavras iniciais desse site, que nasceu o Colégio Internacional dos Terapeutas (C.I.T.). Sua fundação ocorreu em Brasília, no Dia 8 de setembro de 1.992, na UNIPAZ (Fundação Cidade da Paz), entidade internacional reconhecida pela UNESCO. O C.I.T. se constitui como Órgão Complementar Interno da Universidade Holística Internacional de Brasília – UNIPAZ e é mantido e administrado pela Fundação Cidade da Paz, não tendo personalidade jurídica própria.
O Colégio Internacional dos Terapeutas reúne terapeutas de diversos horizontes e competências, reconhecendo-se dentro de uma antropologia, uma ética, uma prática e orientação comuns, centrados no Cuidar do Ser. Os Terapeutas não seguem uma regra particular. Seguem a um estilo, um espírito e um ritmo de vida próprios, que propiciam, para eles e o seu ambiente, uma anamnese essencial: a recordação do Ser. O Colégio não se subordina a qualquer tendência política ou religiosa, e cada um de seus membros é livre para pertencer a qualquer partido ou tradição. Os pontos em comum, para todos os seus membros, diz respeito às 10 Orientações Maiores do CIT.
A ordem dos Terapeutas de Alexandria era, em princípio, uma ordem de pessoas solitárias. Cada qual tinha a sua casa e o seu próprio ritmo de vida. A comunidade se reunia apenas para cantar os salmos, para as danças do Sabath (festa judaica em memória do sétimo dia da Criação, do por do Sol da sexta-feira ao por do Sol do sábado) ou para ouvir os ensinamentos de algum ancião. É imbuído deste princípio, que o Colégio dos Terapeutas preconiza, para cada um, a necessidade de uma certa maturidade e autonomia que o capacite para uma relação adulta. O relacionamento como uma casa, um colégio ou um colegiado, não exclui uma solidão essencial para o terapeuta. Solitário, na concepção dos terapeutas, não significa necessariamente, ser celibatário. De qualquer forma, qualquer que seja o modo de vida (familiar, social ou comunitário), o terapeuta deverá saber manter-se livre.
A transmissão do espírito das “dez orientações maiores” se fará de pessoa a pessoa. Se a antropologia, a ética ou a prática dos terapeutas estiverem em profunda consonância com as mesmas de um aspirante que preencha as condições de admissão ao Colégio de Terapeutas, esse poderá solicitar a sua apresentação a um “terapeuta-acompanhante” que encaminhará a solicitação a três outros membros. Desde que haja acordo, eles estarão habilitados a acolher o aspirante no Colégio de Terapeutas e a celebrar o ritual de acolhida. Quando em um local houver 4 membros e um membro coordenador, será formada uma Casa de Terapeutas.
Uma Casa de Terapeutas não é uma comunidade, e sim o local de encontro de cinco pessoas comprometidas com uma mesma perspectiva, e que se encontrarão periodicamente para meditar, estudar e para partilhas que lhes permitam o mútuo enriquecimento. Esta Casa pode ser a propriedade de um dos membros do grupo ou um espaço de tratamento de pessoas em dificuldades, ou ainda um espaço de reciclagem de pessoas que buscam. O coordenador de cada Casa não tem um poder particular. Ele é responsável pelo local de encontro. Ele recebe e faz circular as informações necessárias aos terapeutas.
Quando em uma região houver 5 Casas, ou seja 5 grupos de cinco pessoas, pode-se aspirar à criação de um Colégio de Terapeutas. Uma dessas Casas terá a função de ser a coordenadora. O Colégio poderá propor e organizar cursos, conferências, formações e retiros, dentro do espírito dos terapeutas e nos locais de sua escolha. É possível, ainda, que haja vários Colégios por região. Quando, em um país, houver 5 Colégios, poderá ser criado um Colegiado de Terapeutas, coordenado por um dos Colégios. Cada Colegiado pode criar um ou mais Centro de Estudo, de Prática e de Silêncio (CEPS), com terapeutas permanentes. Os CEPS podem ser espaços para retiros e estudos privilegiados, em cada país.
O C.I.T.
O COLÉGIO INTERNACIONAL DOS TERAPEUTAS é composto de no mínimo 4 Colegiados nacionais, sendo um deles o coordenador. O Colégio Internacional dos Terapeutas congrega as informações vindas do mundo inteiro. Pode organizar encontros, simpósios, manifestações em nível internacional. Tratará igualmente de comunicar todos os trabalhos, pesquisas e demais informações de interesse dos colegiados que, por sua vez, comunicarão aos Colégios e, finalmente às Casas, que farão a transmissão a cada Membro.
O título de Terapeuta deverá ser muito protegido. Só poderá apresentar-se como Membro do Colégio Internacional dos Terapeutas, a pessoa que preencher as condições exigidas. O nome Terapeuta é, para o paciente, uma garantia de exigência das orientações e da ética, daquele ou daquela que ele escolheu para acompanhá-lo.
Cada Casa, Colégio ou Colegiado, definirá o seu estatuto jurídico, adequado às determinações legais de cada país e às suas circunstâncias específicas (associação, sociedade,…) e, assim como cada membro, deverão possuir apenas o necessário, incluindo a subvenção das necessidades de seus membros mais desassistidos. As cotizações, honorários ou doações têm por função cobrir os custos de administração, secretaria, organização de cursos e seminários, as viagens dos convidados e sua justa retribuição, compra ou aluguel dos locais de silêncio e de estudo. A administração dos bens de cada membro, bem como a de cada Casa, Colégio ou Colegiado é de sua inteira responsabilidade e segue fielmente a orientação comum dos terapeutas: generosidade, beleza, simplicidade e sobriedade.
O mentor e membro fundador Jean-Yves Leloup não exerce nenhum poder particular. O próprio Jean-Yves Leloup, no final do manual diz: “Eu não sou obediência nenhuma, nem pessoal, nem profissional!” Sua pessoa e seu modo de vida não são considerados como uma referência ou como um exemplo. Ele não tem outra referência senão o Ser nele mesmo, cuja presença é mantida por uma anamnese incessante, ela mesma sustentada pela lembrança das “dez orientações”. Então, neste momento, o C.I.T. é uma utopia, é algo que está se desenvolvendo!
Saiba mais sobre Jean-Yves Leloup
TERAPEUTAS DO C.I.T. – BRASIL / AMÉRICA LATINA
1. Roberto Crema
Acolhido em 28/09/95, em Brasília |
2. Elisabeth C. Richard Acolhida em 11/12/97, em Brasília |
3. Francisco Di Biase
Acolhido em 11/12/97, em Brasília |
4. Maria da Glória Sobrinho Acolhida em 11/12/97, em Brasília |
5. Theda Basso
Acolhida em 11/12/97, em Brasília |
6. Vera P. Saldanha Garcia Acolhida em 11/12/97, em Brasília |
7. Nilton Geraldo Ferreira Acolhido em 11/12/97, em Brasília |
8. Aidda Pustilnik
Acolhida em 11/12/97, em Brasília |
9. Gislaine Maria D’Assumpção Acolhida em 11/12/97, em Brasília |
10. Lydia Rebouças
Acolhida em 17/09/98, em Brasília |
11. Maria Marileide B. de Negreiros Acolhida em 17/09/98, em Brasília |
12. Vera Schiller Kohn Acolhida em 17/09/98, em Brasília |
13. Carlos M. Martínez-Bouquet Acolhido em 18/09/98, em Brasília |
14. Maria Cristina Martinez-Bouquet Acolhida em 18/09/98, em Brasília |
15. Berenice M. Kuenerz
Acolhida em 15/10/99, em Brasília |
16. Myrtes Mattos (+)
Acolhida em 05/10/00, em Brasília |
17. Lika Queiroz
Acolhida em 05/10/00, em Brasília |
18. Erica Nelly Brandt Acolhida em 05/10/00, em Brasília |
19. Lúcia D. Torres
Acolhida em 05/10/00, em Brasília |
20. Moacir Amaral Neto Acolhido em 05/10/00, em Brasília |
21. Regina Stella Quintas Fittipaldi Acolhida em 25/10/01, em Brasília |
22. Maria Isabel Ribeiro Cavalheiro Acolhida em 25/10/01, em Brasília |
23. Sueli Marino
Acolhida em 06/09/02, em Brasília |
24. Marisa Stella Sanabria Tejera Acolhida em 23/09/02, em Florianópolis |
25. Neuza Zapponi Faiad
Acolhida em 06/10/02, em Brasília |
26. Maria Lúcia Cerqueira Bastos
Acolhida em 12/11/02, em Salvador |
27. Maria Celeste Carneiro dos Santos
Acolhida em 12/11/02, em Salvador |
28. Maria de Fátima Martins Telles de Macedo Acolhida em 12/11/02, em Salvador |
29. Josiêda Silva de Amorim Acolhida em 12/11/02, em Salvador |
30. Vera Regina Rozendo Montano Acolhida em 12/11/02, em Salvador |
31. Márcia Gomes Gama Acolhida em 07/04/03, em Brasília |
32. Rosilene Romano Rodrigues Ortega Acolhida em 02/06/03, em Altinópolis |
33. Stela Maris de Oliveira Martins Guimarães Acolhida em 02/06/03, em Altinópolis |
34. Ana Eugenia Ventura Machado
Acolhida em 07/10/03, no Instituto Renascer – MG |
35. Maria Amélia Campos Queiroz
Acolhida em 07/10/03, no Instituto Renascer – MG |
36. Maria Elisabeth Proença Guerra
Acolhida em 07/10/03, no Instituto Renascer – MG |
37. Alexandre Paranhos da Silva Velloso Acolhido em 06/12/03, no Instituto Renascer – MG |
38. Maria Helena Vieira Alves
Acolhida em 06/12/03, no Instituto Renascer – MG |
39. Janete Duprat
Acolhida em 14/04/04, em Brasília |
40. Francisco de Assis de Oliveira
Acolhido em 15/04/04, em Brasília |
41. Mário Fernandes Gomes Acolhido em 15/04/04, em Brasília |
42. Rosa Maria Coelho Valgode Acolhida em 15/04/04, em Brasília |
43. Francisca Jane Eyre de Melo Costa Acolhida em 29/10/04, em Canela |
44. Maria Izabel Rodrigues Acolhida em 29/10/04, em Canela |
45. Ruth Aparecida de F. Nogueira
Acolhida em 29/11/04, na Casa 1 do Rio de Janeiro |
46. Deborah Maria Mesquita de Carvalho Acolhida em 14/12/04, na Casa 1 de Brasília |
47. Anna Elfride Hoffmann Terapeuta – Área Clínica
Acolhida em 28/05/05,no Instituto Renascer – MG |
48. Cleni Marques Leitão Trombelli Terapeuta – Área Social – Educadora
Acolhida em 28/05/05, no Instituto Renascer – MG |
49. Dalila Lubiana Terapeuta – Área Social – Yogaterapeuta
Acolhida em 28/05/05, no Instituto Renascer – MG |
50. Fátima Tolentino Trindade Terapeuta – Área Clínica Acolhida em 28/05/05, no Instituto Renascer – MG |
51. Rita de Cássia Meira Dias Terapeuta – Área Clínica Acolhida em 28/05/05, no Instituto Renascer – MG |
52. Viviane Ribeiro Simão Terapeuta – Área Clínica Acolhida em 28/05/05, no Instituto Renascer – MG |
53. Guaraciara de Lavor Lopes Terapeuta – Área Social – Educadora
Acolhida em 11/06/05, na Casa 1 do Rio de Janeiro |
54. Zunara Cavalcanti Braga de Lyra Acolhida em 12/08/05, no Instituto Renascer, MG |
55. Wilson Cleber Antunes Jacques Terapeuta – Área Clínica
Acolhido em 08/09/05, na Casa 1 de Brasília, DF |
56. João Jorge Cabral Nogueira Terapeuta – Área Clínica
Acolhido em 03/10/05, na Casa 01 do Instituto Renascer, MG |
57. Cláudio Roberto Freire de Azevedo Fortaleza/CE Terapeuta – Área Clínica Acolhido em 29/03/08, em Salvador |