por Maurício Gomide Martins
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Entendemos que não é novidade para todos que as condições vivenciais no planeta estão em plena decadência. Sim, em consequência das atividades humanas, conforme ficou cientificamente estabelecido com a assinatura de mais de 2.500 cientistas no relatório final elaborado ao fim dos trabalhos de pesquisa do Painel Intergovernamental da ONU. Esse diagnóstico taxativo foi intensamente divulgado pela mídia em Fevereiro de 2007, de forma que a população em geral ficou ciente da catástrofe que se avizinha para os próximos 20 ou 30 anos, SE NÃO FOR TOMADA NENHUMA PROVIDÊNCIA PELAS AUTORIDADES COMPETENTES.
O nosso espanto provém do fato de que estamos às vésperas de entrar no ano de 2010, e os governantes só falam e agem no sentido de continuar (crescimento, progresso, desenvolvimento) a dilapidar os recursos habitacionais do planeta. Estamos percebendo que nossos dirigentes elegeram o suicídio da humanidade, com progresso econômico, olvidando as necessárias e urgentes ações de refreamento das causas de degradação do planeta. Por quê? Porque qualquer atitude ecológica concreta.
Prevalecem no pensamento dos chefes de governo de mais de 150 países somente atitudes que redundam em benefício material para seus retalhos geográficos a que chamam país, mas que são traçados virtuais porque apenas convencionais e transitórios, como nos ensina a História. Defendem seus insignificantes interesses nacionais e não enxergam que existe um interesse maior: o da biosfera, que engloba esses retalhos ilusórios.
Em consequência dessas nossas preocupações, chegamos à conclusão de que o caminho para esse vital problema começa com a criação de um governo mundial, forte, efetivo para administrar as conveniências do planeta, isto é, do nosso hábitat. Os interesses ambientais do todo estão acima dos interesses mesquinhos das partes.
Isso constitui apenas um resumo de nosso pensamento sobre o magno problema, tão sério, tão relegado, vital.