Agência da Boa Notícia

 Agência da Boa Notícia

 
Um grupo de amigos, a necessidade de Paz e a vontade de dar e receber boas notícias. No início, ainda em 2006, a idéia ainda não era clara. Talvez aquele grupo de amigos fizesse um movimento, uma campanha ou um conjunto de ações temporárias. Mas não bastava. Quantas campanhas têm sido feitas em prol do meio ambiente, da ética, disso e daquilo, e esquecemos o assunto ao fim do projeto? Aos poucos, juntos, os amigos foram amadurecendo a idéia, para que fosse criado algo permanente. Chegaram à conclusão de que a Paz é uma conquista diária, permanente, que cresce com água, sol e adubo, como se firmam as árvores centenárias.  Mas nada disso poderia ocorrer sem um solo fértil.

Os amigos resolveram procurar o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Ceará (Sindjorce) em fevereiro de 2007 e aproveitaram a oportunidade de apresentar a idéia de uma ONG, a Agência da Boa Notícia, no Encontro Nacional de Assessores de Comunicação. Um folder resumia as idéias do grupo. Mas havia, ali, o que mais se procurava: o solo fértil e a esperança de disseminação permanente da Paz pela mídia.

Uma nova reunião foi marcada no Sindicato dos Jornalistas: 06 de março. Cada amigo se comprometeu a levar outros amigos interessados no assunto. Mas ainda não havia chegado a hora. A reunião não chegou a acontecer. O professor Souto Paulino, um dos “amigos da Paz”, levou um tiro quando ia descer do carro para participar da reunião. Um outro amigo levou-o para o hospital. O que veio depois reforçou a idéia de trabalhar pela Paz na comunicação: informações desencontradas, o rastro vermelho da falta de paz estampado nas imagens da televisão.

Durante a recuperação de Souto Paulino, o grupo volta a se reunir. A presidente do Sindicato dos Jornalistas, Débora Lima delega a representação da entidade para a jornalista Ângela Marinho. Houve uma reunião mais técnica e objetiva, resultado do balde de água fria que atingiu o grupo naquele 06 de março de 2007. É elaborado o Estatuto Social da Agência da Boa Notícia que oficializa os nomes que integram a diretoria da ABN. A equipe interdisciplinar, une experiências de diversas áreas. Hoje, o jornalista, professor universitário e escritor Souto Paulino, é o presidente da Agência; o empresário Luís Eduardo Girão é o diretor financeiro; a jornalista e assessora de imprensa Ângela Marinho, diretora de Comunicação; o empresário e consultor de empresas Carlos Eduardo Bandeira Araújo é o diretor Institucional e de Projetos; o jornalista e professor universitário Moacir Maia, secretário geral. No conselho fiscal, estão o engenheiro Fernando Lobo, o advogado Érico Silveira e o radialista Odilon Camargo. Fazem parte da equipe da Agência: a jornalista e pós-graduanda em Teorias da Comunicação e da Imagem, Carmina Dias; a estagiária de Comunicação, Giovanna Munhoz; e a secretária Joana D'Arc Martins.

A ONG Agência da Boa Notícia começou a funcionar em sede própria, na Avenida Desembargador Moreira, 2120, Sala 1307, em setembro de 2007. O Prêmio Gandhi de Comunicação, lançado em junho de 2007, foi o primeiro produto da ABN, idealizado com o objetivo de incentivar jornalistas e comunicadores a produzir boas notícias sobre Cultura de Paz. Desde 2006, foram desenvolvidas atividades importantes de informação e troca de experiências, sempre voltadas para o público-alvo: os workshops Comunicação & Espiritualidade, realizado no dia 29/06/2006 e Comunicação & Boas Notícias 21/06/2007. O site www.boanoticia.org.br é uma fonte e um multiplicador de boas notícias, com sugestões de pauta, dicas de filmes e livros, artigos sobre paz e links para entidades que, direta ou indiretamente, desenvolvem atividades que resultam em bem-estar social. Em 2008, a ABN dará prosseguimento à realização de seminários, oficinas e cursos sobre Cultura de Paz para profissionais e estudantes de Comunicação e áreas afins.

A Comunicação e todos os que trabalham com ela, são realmente o solo fértil que a Agência da Boa Notícia buscava. A paz pela comunicação, entrando nas salas de estar dos lares, no som do ônibus ou do carro, na mente e no coração de cada um de nós é o fruto mais saboroso que se pode colher.  Esta será a nossa boa notícia!

 

Estimular a cultura de paz através da comunicação, para fortalecer o compromisso com a valorização da vida na notícia.

 Como todo empreendimento, a ABN também tem uma visão de negócio, que se estabelece sob perspectivas diferentes, já que os resultados esperados são bem mais valiosos do que o “lucro” em dinheiro de uma organização comercial comum, especialmente na nossa era pós-industrial. O lucro de uma ONG se mede a partir dos bens imateriais, embora seja mensurável, a partir de sua atuação a médio prazo, através do espaço físico com a Cultura de Paz na mídia. Como “negócio”, somos:

  Pólo difusor da boa notícia pela paz.
  Agência de Notícias.
  Assessoria de imprensa da causa da Paz.
  Fonte de pautas para a imprensa.
  Agente capacitador.

 

 

 

 

Na nossa visão de futuro, abrimos as barreiras geográficas e mercadológicas, considerando a conquista de sermos reconhecidos como referência na disseminação da Cultura de Paz na mídia como um resultado de uma vitória ainda maior: a construção de uma nova consciência do comunicador, voltada para a formação de uma sociedade justa e pacífica. Entre as expectativas de futuro, identificamos:

  Predominância de matérias positivas nos veículos de comunicação do país.
  Sermos referência, especialmente para a mídia, na propagação da cultura de paz.
  O prêmio Gandhi como disseminador de boas notícias.
  A positividade implantada, com as pessoas mais preocupadas em fortalecer
    a paz ao invés de combater a guerra e a violência.
  Disciplinas sobre cultura de paz nos cursos e faculdades de comunicação.
  Disciplinas sobre cultura de paz nas escolas.
  Mais paz na mídia, na família, no trabalho, numa reação em cadeia.
  Agência em rede no país.
  A Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas como Agentes da Boa Notícia.

 

 

No nosso planejamento estratégico, definimos como valores:

  Positividade: Ser sempre positivo, a favor da paz e não ser violento com a violência.
  Competência: Primar pela excelência das nossas ações e relações.
  Credibilidade: As informações veiculadas pelas fontes são fruto de pesquisas
    na origem observando os vários ângulos possíveis da notícia
  Ética: No tratamento das informações e no respeito ao profissional de imprensa.
  Pluralidade e respeito às diferenças: Partidárias, religiosas, de credo, cor, etc.
  Humanismo: A valorização do ser humano e da vida humana acima de tudo.
  Liberdade de expressão: Não à censura.
  Coerência: Entre princípios, palavras e ações.

 

 

Este é o mapa inicial da Agência da Boa Notícia: história, missão, negócio, visão de futuro e valores. Para saber mais sobre a ABN, visite a seção Produtos e Serviços.

 

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