Matrix Reloaded

Igual ao primeiro filme, esse continua a revelação, ou seja, velando novamente antigos ensinamentos numa linguagem nova. Essa linguagem nova está nos elementos tecnológicos do mundo moderno: a Realidade Virtual e a interconexão global advinda pela Internet. Mas, enquanto no primeiro filme a questão principal era sobre o que é, afinal, a realidade, esse segundo traz à discussão se temos realmente o livre-arbítrio: a questão da escolha. Assim o lado filosófico está tão sutil e profundo que poucos verão e divulgarão, mas me acompanhem e vejam a conclusão final:

 

No primeiro filme, Neo procurava a resposta, nas palavras de Trinity, à “pergunta que nos impulsiona”: o que é a verdade? Morpheus lhe responde: “Que você é um escravo. Como todo mundo, você nasceu num cativeiro, nasceu numa prisão que não consegue sentir ou tocar. Uma prisão para sua mente… A Matrix, está em todo lugar. A nossa volta. Mesmo agora, nesta sala. Você pode vê-la quando olha pela janela, ou quando liga sua televisão. Você a sente quando vai para o trabalho, quando vai a igreja, quando paga seus impostos. É o mundo colocado diante dos seus olhos para que não veja a verdade… Infelizmente é impossível dizer o que é a Matrix. Você tem de ver por si mesmo”.

Na realidade o nome Matrix tem um sentido oculto: “Ma” indica Maya, que significa ilusão em sânscrito, e “trix” indica três (as três ilusões que, segundo o hinduísmo, ocultam a realidade: a ilusão física, a ilusão psíquica e a ilusão espiritual). No primeiro filme conhecemos o Oráculo, uma Pitonisa que, é lógico, sabe tudo o que vai se passar durante sua conversa com Neo: sabe que ele vai quebrar o vaso, sabe que ele não vai aceitar se sentar, e sabe que ele não é o Predestinado, o homem que iria surgir para salvar a humanidade da ilusão criada pelas máquinas: “Ser o escolhido é como estar apaixonado. Ninguém pode te dizer se você está. Você simplesmente sabe. Não tem dúvida, nenhuma”. E Neo sabia que não era, pois não sentia que era.

Neo não é mesmo o escolhido. O Oráculo, afirma que ele tem o dom, mas parece que “está esperando por algo”. Quando Neo lhe indaga a respeito do que poderia estar esperando, ela lhe responde: “sua próxima vida talvez”. Sabemos que todos nós “temos o dom”, por isso o Oráculo não negou a Neo a possibilidade de que ele pudesse se transformar no Predestinado e afirmou que em breve ele teria que fazer uma escolha entre ele, Neo, e Morpheus. Neo não se identificava em nada com a humanidade liberta da nave Nabucodonosor, não havia amor altruísta em seu coração, ele não sabia o que fazer e tinha certeza que não era o Predestinado, só uma coisa lhe intrigava: a certeza de Morpheus de que ele era o escolhido. Com sua mente cheia de dúvidas, ele próprio só tinha uma certeza: Morpheus tinha de sobreviver, Morpheus era a única esperança. Então usou todas as suas escolhas (seu livre-arbítrio) a favor da vida de Morpheus. Por Morpheu ele morreu e pelo amor de Trinity ele ressuscitou. A paixão de Trinity ocupou, então, todo o seu ser e ele conheceu Eros, o amor sensual.

Liberto das limitações impostas às mentes comuns pela Matrix (a estrutura geradora da ilusão), Neo” se dirige a ela, no final do primeiro filme, e se diz decidido a: mostrar a essas pessoas o que não quer que elas vejam. Vou mostrar a elas um mundo sem você. Um mundo sem regras, sem controles. Um mundo onde tudo é possível… Para onde vamos daqui, é uma escolha que deixo para você”.

Matrix Reloaded começa seis meses depois de Neo destruir o agente Smith. O número de novos libertos da Matrix já era igual ao dos libertos em 6 anos. Matrix  já tinha melhorado os seus agentes. Enquanto isso, Neo passa a conhecer e a viver intensamente o amor à amada. Neo não sentia amor altruísta à humanidade. Para ele as oferendas, os agradecimentos e os pedidos feitos a ele, como se fosse um deus, eram sem sentido. Ele não se considerava o Predestinado (“eu não sei o que fazer”, dizia) e a única coisa que importava era viver o amor com Trinity e não perdê-la: “eu preciso de você”. Mesmo assim sente que alguma coisa mudou em si, após a sua visita ao Oráculo, no primeiro filme: “É, o Oráculo tem o poder de mudar a todos”. Em seu discurso ao povo de Zion, Morpheus afirma que não tem medo porque, apesar de tudo, o seu passado o trouxe até ali e que todos devem se livrar de seus medos (ante a iminente invasão de Zion pelas máquinas) para poderem estar preparados e convida todos à festa: “Vamos fazer com que a terra, … os edifícios tremam e que eles se lembrem que aqui é Zion”. 

No primeiro filme, um dos membros da tripulação, Mouse, fala com Neo: “Negar os nossos impulsos é negar aquilo que faz de nós humanos”. Ele se referia sobre a sexualidade humana, algo que Neo descobriu com Trinity (no primeiro filme, como hacker, recusou um convite para “se divertir” com algumas garotas, mas mesmo assim saiu e conheceu Trinity). É uma alusão ao dever interno de cada um de nós em estar extremamente consciente de nossos impulsos, não os recalcando hipocritamente para as regiões do subconsciente, onde irão se acumular como tralhas no armário. Desse nosso “quarto dos fundos”, nossos impulsos continuarão a atuar sem nenhum controle, disciplina ou educação, sorrateiramente, até invadirem como uma enchente de um rio bravio, a consciência, dominando-a e arrastando-a às maiores perversões. Essa tônica volta com uma força descomunal após Morpheus fazer seu discurso em Zion. O povo de Zion exercita o seu dever de ser quem são realmente, exercer a sua humanidade, através do amor sensual (Eros) e do prazer da dança, conscientemente e com responsabilidade, pensando apenas naquele momento presente, para “fazer a terra tremer” sob os pés das máquinas. Dançam como uma preparação para a guerra, muitos entrando numa espécie de transe ao som dos tambores (transe xamânico, danças circulares sagradas, kirtans, exercícios tântricos hindus, e etc., nossas tradições estão repletas de exemplos). Zion tem uma realidade própria e o filme mostra que o poder da humanidade sobre a Matrix está justamente na própria humanidade (filosofia tântrica). Morpheus demonstra como não temer o futuro, baseado justamente no nosso passado de vitórias e acertos que nos fizeram chegar até o presente, independente das derrotas e erros. Enquanto isso Trinity afirma a Neo que ela tem certeza que ele não a perderá: “Sente isso? Você nunca vai me perder…”. 

Seus pesadelos constantes, em que acordava antes de ver a morte de Trinity, continuavam a lhe atormentar. Após um deles, Neo se encontra com o Conselheiro Hamann, e em sua conversa, em que surge a pergunta “o que é o controle?”,  vemos que não aceita a visão de ser controlado pelas máquinas em Zion: “nós podemos desligá-las”. Mas admite ser dependente delas, assim como elas dependem da humanidade. Numa visão mais ampla, a humanidade se tornou dependente da Matrix (a tripla ilusão) e essa é totalmente dependente da humanidade. Hamann mostra que não é importante saber o “como” das coisas, mas saber o “porquê” das coisas, e sabê-lo em tempo hábil.

Então outra vez ele se encontra com o Oráculo e descobre que ela tem muitos inimigos (quem?). Ela se admira do homem em que Neo se transformara. Durante a conversa, ela já sabia de suas visões sobre Trinity  e sobre a visão de uma porta de luz, sabia que dessa vez Neo iria se sentar para conversar, que ele iria aceitar o doce que ela ofereceria, e lhe afirma que já sabe de tudo porque todas as escolhas dele já tinham sido feitas: “você está aqui somente para entender o porquê de sua escolha”. Enquanto o Oráculo afirma que está interessada no futuro,  Neo não aceita não ter o comando consciente sobre si mesmo e sobre suas escolhas. Ela lhe ensina a existência do sobrenatural (programas velhos ou ultrapassados, destinados a serem deletados, mas que se escondem desse destino) e da Fonte (o Mainframe da Matrix): “A Fonte é o fim do caminho do Predestinado… você é o Predestinado…se falhar Zion sucumbirá”. Ele se transformara, de algum modo, e agora já era o Predestinado e como tal, parte em busca da Fonte, seguindo o conselho do Oráculo, embora saiba que não pode confiar nela, pois ela também é apenas um programa. Por que então ele se decide a seguir o conselho dela? Ele não sabe.

Surge novamente o agente Smith. No primeiro filme ele se coloca como a cura para o mal, que segundo ele é representado pela maior de todas as criações de Deus na Terra, o ser humano. Ao mesmo tempo em que ele quer destruir todos os rebeldes, ele inveja a liberdade deles, quer ser livre da Matrix e sentir a humanidade. Após sua aparente destruição por Neo, Smith consegue se livrar parcialmente da Matrix e adquire a capacidade de se transmitir (se replicando), como um vírus de computador, a qualquer personagem dentro da Matrix, e deseja, mais que nunca, matar Neo. Afirma que de algum modo, parte de Neo foi inserido nele, quando Neo o destruíra seis meses antes. Consegue então sair da Matrix e “infectar” o mundo “real” através de Bane (que acha que ele é um deus antes de ser possuído), e é através dele que Smith, cortando a própria mão, consegue experimentar a sensação de estar vivo, de sentir dor, de sangrar. Falta-lhe somente matar Neo.  

Um outro momento crítico surge quando Neo encontra Merovingian (que se afirma inimigo do Oráculo), um programa que descobriu outra faceta da verdade: “existe uma só verdade final: a lei de causa e efeito”. Ele revela que tudo sempre esteve determinado, que só nos resta descobrir os porquês, e que saber os porquês é ter poder. Enquanto não soubermos os porquês seremos marionetes da Matrix, jogados de um lado para o outro, escravos de nossas sensações. Mas Merovingian, embriagado pelo poder que saber os porquês proporciona, continua marionete da Matrix. Sempre ávido por poder (como afirmara o Oráculo a Neo), se vê envolvido nos laços de causalidade da Matrix, e se vê perplexo com a traição de Persephone (uma demonstração da lei do karma que o pegou de surpresa, sem que ele soubesse o porquê).

Após o excepcional resgate do Key maker (o chaveiro), ele descreve a existência de um prédio em que existe um andar (semelhança com o filme 13º Andar?), escondido e inacessível por elevadores ou escadas, onde existem acessos secretos à outras partes da Matrix e à Fonte. Neo encontra finalmente a Fonte e o Criador da Matrix: o Arquiteto. O Criador da Matrix, mantém o discurso determinista quando afirma que já sabe a primeira pergunta que ele vai fazer: “por que estou aqui?”. Tanto o Oráculo quanto Merovingian tinha lhe dito que o importante era saber o porque de suas escolhas e seria a pergunta que o Conselheiro Hamann faria, se estivesse ali. O Arquiteto responde-lhe dizendo que a Matrix não é o primeiro mundo ilusório criado para a mente humana. Afirma que só depois que desistiu de construir um sistema perfeito, quando aceitou a imperfeição, e anexou o Oráculo (um programa antigo cuja função era analisar a mente humana) é que conseguiu manter uma Matrix estável, embora vulnerável. Assim afirma também que Neo não passa de uma “anomalia programada”, que tudo o que ele passou até então já estava determinado e que todas as transgressões já estavam previstas pelo sistema, como uma anomalia da programação que é necessária, mas plenamente controlável.

Revela também que ele não era o primeiro Predestinado, que Zion já existira antes (cinco vezes) e que fora destruída todas as vezes, da mesma forma que seria destruída agora novamente. Também está determinado que Trinity irá morrer e que ele, o suposto Predestinado programado e esperado, também seria destruído,  mas não antes de resgatar certo número de humanos, a fim de criar uma nova Zion. Então ele, com seus poderes e todo o conhecimento obtido, seriam reabsorvidos pela Matrix. Matrix evolui a cada ciclo de vida e morte de um Predestinado!? O Arquiteto tenta convencer Neo de que não há o que ele possa fazer acerca do determinismo da Matrix, pois o próprio mundo “real” (Zion e Neo) foi fabricado pela Matrix (e por isso Smith consegue infectá-lo) e estavam sob seu controle. Então o que é real?

Somos realmente responsáveis por nossas escolhas ou tudo já estava pré-determinado? Esse é o ponto chave do filme. O Arquiteto joga com Neo, supondo ser ele a anomalia programada. Mas Neo é muito diferente dos outros anteriores, possui um raciocínio muito rápido e um controle de todos os seus aspectos internos de personalidade (Sombra, criança, e etc., vistos através de monitores) de uma forma impressionante. Um gesto seu basta para que todo o seu barulho interno silencie. E ele percebe rapidamente que a resposta do Arquiteto à sua pergunta (porque estou aqui?) não é a verdade e sim mais um jogo (talvez a maior de todas as ilusões). Desde que ressuscita no primeiro filme, Neo se torna um ser imprevisível à Matrix, driblando seu determinismo. Acreditando ter livre-arbítrio, ele faz escolhas que desestabilizam Matrix. Para o Arquiteto (O PAI, branco luminoso e determinista) e para o Oráculo (A MÃE, negra enigmática e intuitiva), os dois criadores da Matrix, o determinismo é a regra. Mas ela, o Oráculo, acredita em Neo e torce por ele. Além disso, a Matrix só pode funcionar harmoniosamente quando duas forças polares passaram a existir em seu íntimo (Yin e Yang).

Neo insiste em não aceitar o determinismo imposto a ele enquanto o Arquiteto diz que a Matrix impõe as escolhas à humanidade em nível inconsciente, de forma a manter o seu determinismo artificial. Artificial porque essa versão da Matrix admite a possibilidade da escolha não baseada na lógica, e sim na intuição, herança provinda das qualidades do antigo programa “Oráculo” (criado para estudar a mente humana) adicionado nessa versão da Matrix. Neo questiona e afirma que ele ainda tem duas escolhas. O Arquiteto, enfim, capitula e concorda, mas afirma que em qualquer escolha feita por Neo, Zion, Trinity, e ele próprio irão morrer. A diferença básica é que numa a humanidade e Matrix permanecerão existindo e outra Zion será criada, e na outra escolha toda a humanidade desaparecerá (os libertos e os não libertos do casulo) e a Matrix sairá muito avariada, embora ainda “viva”. Todos os outros seis predestinados tinham em comum o amor pelos seres humanos e isso os fazia vulneráveis à auto-destruição em nome da humanidade. Assim Matrix sempre sobreviveria. Os outros, embora manifestassem a ação e assumissem seu papel de “salvadores”, escondiam em seu inconsciente facetas sobre as quais não tinha controle, e probabilisticamente uma, entre as centenas delas, sempre aceitaria a escolha determinada pelo Arquiteto. A armadilha, o controle, seria sempre ditada pela escolha mais lógica. A diferença em Neo é que ele, diferentemente dos outros, não usava a lógica. A intuição (herdada de sua porção MÃE) passou a fazer parte de seu íntimo: ele via o futuro determinado, pressentia a presença de estranhos e via a natureza real de tudo o que existia dentro da Matrix (o mundo sutil que constrói e mantém a ilusão).

A MENSAGEM DE MATRIX

Somente a questão filosófica de determinismo x livre arbítrio já pode preencher páginas e páginas de discussões, tanto físicas (como nas discussões entre Einstein e Niels Bohr) quanto metafísicas e filosóficas.

Morpheus define Neo, no primeiro filme, como “um homem que aceita o que vê”. Daí o seu nome dentro da Matrix: Thomas (ou Tomé). Enquanto Morpheus acredita no passado histórico de lutas e vitórias e na promessa, vinda com a tradição oral (uma profecia antiga), de um salvador, Neo não acredita em nada que ouve, acredita apenas naquilo que sente. Ele sente que não é o salvador. Ele sente que não salvou ninguém (“você é que veio ao meu encontro. Você é que se salvou”). Ele sente e vê que a Matrix é uma ilusão. Ele sente, vê e sabe que pode alterar as regras da Matrix, pois ela é somente um “programa de computador”. Ele não tem crença pré-determinada nenhuma e com isso encara todo o presente, que se desenrola à sua frente, com a mente vazia de expectativas. Ele desenvolve a perfeita mente de Buda, livre de “pré-conceitos”. Não podemos diminuir a posição de Morpheu, detentor de uma fé inabalável, pois, mesmo sem acreditar em Morpheus, Neo sente que tem de segui-lo, obedecê-lo e ajudá-lo, pois a fé firme e inabalável cria um alicerce firme para que todos se desenvolvam e continuem a sua missão. A fé firme sempre é baseada na esperança. Para o Arquiteto, “a esperança é o erro fatal da natureza humana e a razão de sua força”. Tudo seria uma questão de escolha!? Neo, novamente, fez a sua e seguiu a única coisa que sentia que era verdade: o seu amor por Trinity. Ele não poderia sacrificar a única coisa real que conhecia, via e sentia (seu amor), para manter um mundo ilusório funcionando.

O filme retrata, também, a Criação como uma perfeição imperfeita, perfeita justamente porque é imperfeita, criada por uma entidade não absoluta, mas falível, semelhante aos humanos, apenas muito mais inteligente. Retrata que além do mundo físico existe um mundo escondido, que é muito mais real que o físico (o mundo astral das emoções), onde todas as emoções são muito mais vivas e reais, onde a humanidade é unida por um ideal libertário consciente. Mas se esse mundo “mais real” é influenciado pela ilusão (por Matrix), logo também não passa de uma ilusão. A vida dos humanos num casulo pode ser também uma ilusão!!? Neo adquire essa certeza quando se dá conta que também pode sentir a presença das máquinas, e como só acredita no que sente e vê, ele dribla novamente as regras desse mundo “mais real”. Mas a energia despendida é tão grande que ele novamente “morre”, ou entra em uma espécie de coma. Será que sua próxima ressurreição trará consigo um conhecimento de uma nova realidade, muito mais real que a astral, onde os seres humanos experimentam, e podem se tornar, a mesma luz que emana do Arquiteto? Um mundo onde se pode conhecer a causa das causas (o mundo causal), onde se pode conhecer o nosso verdadeiro eu, nossa verdadeira missão, nossa verdadeira origem e nosso verdadeiro destino final? Talvez agora, numa nova vida, Neo poderá se tornar o Predestinado.

Os irmãos começaram a entrar numa questão que é tratada pela física atual, pelos Vedas, no budismo Tibetano, Barbara Ann Brennan (física e autora de Mãos de Luz), Ken Wilber (e a Psicologia Transpessoal de Stanislav Grof e Abraham H. Maslow ), Paramahansa Yogananda (autor de Autobiografia de um Iogue), a teosofia de Helena Petrovna Blavatsky (autora de a Doutrina Secreta) e todas as escolas de mistérios (da maçonaria ao Rosa-Cruz – A.M.O.R.C.): a existência de muitas dimensões além do plano físico e os dois mais próximos ao plano físico são conhecidos como plano astral e plano causal (ou mental). Para o budismo tibetano seriam os três kayas (dimensões ou campos): Dharmakaya, Sambhogakaya e Nirmanakaya. Não satisfeitos passeiam pela filosofia tântrica hindu, na qual tudo é sagrado, até a dança e a sensualidade, e mostra um Neo que não nega os seus sentimentos mais internos e assim passeia pelos conceitos de SombraJung e de Eva Pierrakos (autora de “Pathwork: o caminho da autotransformação” e de “Não Temas o Mal”), por conceitos cristãos (dos místicos Mestre Johann Eckhart, da carmelita Santa Teresa de Ávila, de doutora da Igreja Católica, no seu livro “Castelo Interior ou Livro das Sete Moradas” e de São João da Cruz) e etc., e isso é só o começo..

 

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