Zeitgeist – Parte I

Legenda da primeira parte do filme 

Quanto mais investigamos aquilo que julgamos conhecer, de onde viemos, aquilo que julgamos fazer, compreendemos cada vez mais que nos enganaram. Fomos enganados por todas as instituições! O que te faz julgar, por um minuto, que a religião foi a única instituição que até hoje nunca foi “tocada”? As instituições religiosas deste mundo estão na base de toda a porcaria. As instituições religiosas neste mundo estão lá postas pelas mesmas pessoas que te deram o teu governo e a tua educação corrupta, e que prepara cartéis de bancos internacionais. Porque os nossos “mestres” estão apenas nas tintas para ti ou para a tua família. Tudo o que lhes preocupa é aquilo que sempre lhes preocupou, que é controlar o ‘raio’ de mundo inteiro.

Nós fomos desviados da nossa verdadeira e divina presença no universo. Aquele homem a quem chamamos Deus… Eu não sei o que Deus é, mas sei o que Ele não é. E a não ser que estejas preparado para olhar para toda a verdade, ir até onde for preciso, independentemente de para onde te possa conduzir, mesmo que queiras desviar o olhar ou escolher um dos lados, então mais cedo ou mais tarde irás descobrir que tu te metestes com a justiça divina.

Quanto mais conheceres, mais compreenderás de onde tudo vem e mais óbvias se tornarão as coisas e começarás a ver mentiras por todos os lados. Tens de saber a Verdade, procurar a Verdade e a Verdade te libertará.

Eles devem achar difícil, aqueles que consideram a autoridade como sendo a Verdade, ao invés da Verdade como sendo a autoridade…

G. Massey, Egiptólogo

Porque tenho de vos ser sincero, Malta, tenho de vos ser sincero. Quando se trata de falcatruas, e das piores que há, tens de parar um pouco… Quem é o campeão de todos os tempos em falsas promessas e exageros: a religião. A religião convenceu as pessoas de que há um homem invisível que mora no céu e que vigia tudo o que fazes, todos os minutos de todos os dias, e esse homem invisível tem uma lista especial de dez coisas que ele não quer que tu faças, e se fizeres quaisquer destas dez coisas ele tem um lugar especial cheio de fogo e fumo, que te fará sofrer queimaduras, torturas e angústias, te fazendo arder, sufocar, gritar e chorar para toda a eternidade, até o fim dos tempos!

Mas Ele te ama!!!

Ele te ama e precisa de dinheiro! Ele precisa de muito dinheiro! Ele é todo-poderoso, sábio e tudo o mais, mas por alguma razão, não consegue lidar com dinheiro! A religião recebe bilhões de dólares, não paga impostos e precisa sempre de um pouco mais. Agora, contem-me vocês uma boa história cheia de firoulas… porcaria sagrada…

Parte I

A Maior das Histórias Contadas

Isto é o Sol. Desde o ano 10.000 a.C. a história está repleta de pinturas e escrituras que demonstram o respeito e a adoração dos povos por este astro. E é simples entender o porquê, dado que todas as manhãs o sol nasce trazendo consigo visão, calor e segurança, salvando o homem do frio e do escuro da noite, repleta de predadores. Sem ele, todas as culturas perceberam que não haveria colheitas nem vida no planeta. Estas realidades fizeram do sol o astro mais adorado de todos os tempos. Da mesma forma, tinham também a completa noção das estrelas, pois elas formavam padrões que lhes permitiu reconhecer e antecipar eventos que ocorriam de tempos em tempos, tais como eclipses e luas cheias. Catalogaram grupos celestiais naquilo que conhecemos hoje como constelações.

Esta é a cruz do Zodíaco, uma das mais antigas imagens conceituais da história da humanidade. Representa o trajeto do Sol através das 12 maiores constelações no decorrer de um ano. Também representa os 12 meses do ano, as quatro estações, solstícios e equinócios. O termo zodíaco está relacionado com o fato de as constelações serem antropomorfizadas, ou personificadas, como figuras, ou animais. Em outras palavras, as primeiras civilizações não só seguiam o Sol e as estrelas como também as personificavam com mitos elaborados que envolviam os seus movimentos e relações. O Sol, com o seu poder criador e salvador, foi personificado como representando um criador nunca visto, ou Deus. “Filho de Deus”, a luz do mundo, o salvador da humanidade. Igualmente, as 12 constelações representavam lugares de viagem para o Filho de Deus e foram identificados com nomes, normalmente representando elementos da natureza que aconteciam nesses períodos de tempos. Por exemplo, Aquário, o portador de água que traz as chuvas da primavera.

Este é Hórus. Ele era o Deus do Sol do Egito por volta de 3.000 a.C.. Ele era o Sol antropomorfizado, e a sua vida é uma série de mitos alegóricos que envolvem o movimento do sol no céu. Dos antigos hieróglifos egípcios, conhecemos muito sobre este ‘messias solar’. Por exemplo, Hórus, sendo o Sol, ou a Luz, tinha um inimigo, conhecido por Set, e Set era a personificação das trevas ou noite. E metaforicamente falando, todas as manhãs Hórus ganhava a batalha contra Set, enquanto que, ao fim da tarde, Set conquistava Hórus e o enviava para o mundo das trevas. É importante que se saiba que “Trevas versus Luz” ou “Bem versus Mal” tem sido uma dualidade mitológica onipresente e que ainda hoje é utilizada em muitos níveis.

No geral, a história de Hórus é a seguinte:

Hórus nasceu em 25 de dezembro da virgem Ísis-Meri e o seu nascimento foi acompanhado por uma estrela à Leste, que por sua vez foi seguida por Três Reis, em busca do Salvador recém-nascido. Aos 12 anos, era uma criança prodígio e professor, e aos 30 anos foi batizado por uma figura conhecida como Anup, e assim começou o seu reinado! Hórus tinha 12 discípulos com os quais viajou, levando a cabo milagres, tais como curar os doentes e andar sobre as águas. Hórus era conhecido por vários nomes tais como ‘a Verdade’, ‘a Luz’, ‘Filho Adorado de Deus’, ‘Bom Pastor’, ‘Cordeiro de Deus’, entre muitos outros. Depois de traído por Titon, Hórus foi crucificado, enterrado e ressuscitou três dias depois.

Estes atributos de Hórus, originais ou não, parecem influenciar várias culturas mundiais, pelo que muitos outros deuses foram encontrados com a mesma estrutura mitológica genérica. Átis, da Frígia (1.200 a.C. na Grécia), nasceu da virgem Nana em 25 de dezembro, crucificado, colocado no túmulo e três dias depois ressuscitou. Krishna, da Índia (900 a.C.), nasceu da virgem Devanaki com uma estrela à Leste a assinalar a sua chegada, fez milagres em conjunto com os seus discípulos e, após a morte, ressuscita. Dionísio, da Grécia (500 a.C.), nasce de uma virgem em 25 de dezembro, foi um professor nômade que praticou milagres tais como transformar a água em vinho. É conhecido como ‘Rei dos Reis’, ‘filho pródigo de Deus’, Alfa e Ômega’, entre muitas outras denominações. Após a sua morte, ressuscitou. Mithra, da Pérsia (1.200 a.C.), nasceu de uma virgem em 25 de dezembro, teve 12 discípulos e levou a cabo milagres e após a sua morte foi enterrado e, após três dias, ressuscitou. Ele também é conhecido como ‘a Verdade’, ‘a Luz’, entre muitos outros. Curiosamente, o dia sagrado de adoração a Mithra era um domingo.

O que importa salientar aqui é que há inúmeros salvadores, de diferentes períodos, de todo o mundo, que preenchem estas mesmas características genéricas: Krishna da Índia; o Budha Sakya da Índia; Salivahana das Bermudas; Zulis ou Zhule, também Osíris e Hórus do Egito; Odin da Escandinávia; Crite da Caldéia; Zoroastro e Mithra da Pérsia; Baal e Taut, ‘a Causa Única de Deus’, da Fenícia; Indra do Tibete; Bali do Afeganistão; Jao do Nepal; Wittoba da Bilingonésia; Thammuz da Síria; Atys da Frígia; Xamolxis da Trácia; Zoar dos Bonzes; Adad da Assíria; Deva Tat e Sammonocadam do Sião; Alcides de Tebas; Mikado dos Sintos; Beddru do Japão; Hesus ou Eros, e Bremrillah, dos Druidas; Thor, filho de Odin, dos Gauleses; Cadmus da Grécia; Hil e feta doa Mandaites; Gentaut e Quexalcote do México; o Monarca Universal dos Sibyls; Ischy da Ilha Formosa; o Divino Professor de Platão; o Um Sagrado de Xaca; Fohi e Tien da China; Adonis, filho da virgem Io, da Grécia; Ixion e Quirinus de Roma; Prometeus do Cáucaso…

A questão mantém-se: porque esses atributos? Por que o nascimento de uma virgem em 25 de dezembro? Por que a morte e a ressureição após três dias? Por que os 12 discípulos ou seguidores? Para descobrirmos, vamos examinar o mais recente dos messias solares:

Jesus Cristo nasceu da virgem Maria em 25 de dezembro em Belém. O seu nascimento foi anunciado por uma estrela a Leste, que foi seguida por três reis magos para encontrar e adorar o novo salvador. Tornou-se professor com 12 anos, com 30 anos foi batizado por João Batista e assim começou o seu reinado. Jesus teve 12 discípulos com quem viajou praticando milagres tais como curar os doentes, andar sobre a água, ressuscitar mortos… Foi também conhecido por ‘Rei dos Reis’, ‘Filho de Deus’, ‘a Luz do Mundo, ‘Alfa e Ômega’, ‘Cordeiro de Deus’ e muitos outros. Depois de traído pelo seu discípulo e vendido por 30 moedas, foi crucificado, colocado num túmulo, ressuscitando após três dias e ascendendo aos céus.

Primeiro de tudo, a seqüência do nascimento é completamente astrológica. A estrela a Leste é Sírius, a estrela mais brilhante no céu noturno que, em 24 de dezembro, alinha-se com as três estrelas mais brilhantes do cinturão de Órion. Essas três estrelas são conhecidas hoje como as três marias (os três reis). Os três reis e a estrela mais brilhante, Sírius, todas apontam para o nascer do sol no dia 25 de dezembro. Esta é a razão pela qual os Três reis Magos ‘seguem’ a estrela à Leste, de modo a encontrarem o nascer do Sol. O nascimento do Sol.

A Virgem Maria é a constelação Virgem, também conhecida por ‘Virgo’. Virgo, em latim, significa virgem. O antigo símbolo para Virgo é um ‘M’ alterado. É por isso que Maria, juntamente com outras progenitoras virgens, como a mãe de Adonis, Mirra, ou a mãe de Buddha, Maya, começam com um ‘M’. Virgem é também conhecida como a ‘Casa do Pão’, e a representação de Virgem é uma virgem segurando um feixe de espigas de trigo. Essa ‘Casa do Pão’, e seu símbolo das espigas de trigo, representam agosto e setembro, época das colheitas. Por sua vez, Belém (Bethlehem) é, na verdade, a palavra hebraica para ‘A Casa do Pão’; Por isso, a referência à constelação Virgem é um lugar no céu e não na Terra.

Há um outro fenômeno muito interessante que ocorre perto de 25 de dezembro, ou do solstício de inverno. Do solstício de verão ao solstício de inverno, os dias se tornam mais curtos e frios e, da perspectiva do Hemisfério Norte, o Sol aparenta mover-se para sul e ficar pequeno e fraco. O encurtar dos dias e o fim das colheitas, à medida que o solstício de inverno se aproxima, simboliza o processo de morte. Era a morte do Sol. E em 22 de dezembro, o falecimento do Sol se torna completo, dado que o Sol, tendo se movido continuamente para sul durante seis meses, chega a seu ponto mais baixo no céu. Aqui ocorre uma coisa curiosa: o Sol pára de se movimentar para sul, pelo menos perceptivelmente, durante três dias. E durante estes três dias de pausa, o Sol reside nas redondezas da Constelação do Cruzeiro do Sul, constelação de Crux ou Alpha Crucis. E depois desse período, em 25 de dezembro, o Sol move-se um grau para o norte, perspectivando dias maiores, calor e a primavera. Por isso costumava-se dizer que o sol morreu na Cruz, esteve morto por três dias, apenas para ressuscitar ou nascer mais uma vez. Esta é a razão pela qual Jesus e muitos outros deuses do Sol partilham a idéia da crucificação, morte de três dias e o conceito de ressurreição. É o período de transição do Sol antes de mudar na direção contrária no Hemisfério Norte,, trazendo a primavera e, assim, a salvação.

Todavia, não se celabrava a ressurreição do Sol até o equinócio da primavera, ou páscoa, isto porque é no equinócio de primavera que o Sol domina oficialmente o ‘Mal das Trevas’, assim como o período diurno se torna maior que o noturno, e o revitalizar da vida na primavera emerge.

Agora, provavelmente, o mais óbvio de todo esse simbolismo astrológico em torno de Jesus é referente aos 12 discípulos. Eles são, simplesmente, as 12 constelações do Zodíaco, com que Jesus, sendo o Sol, viaja. De fato, o número 12 está sempre presente ao longo da Bíblia: as 12 tribos de Israel, os 12 irmãos de Josué, os 12 juízes de Israel, os 12 grandes Patriarcas, os 12 profetas do Antigo Testamento, os 12 Reis de Israel, os 12 príncipes de Israel, Jesus no templo aos 12 anos… Este texto está mais relacionado com a astrologia do que com outra coisa qualquer.

Voltando à cruz do Zodíaco, a vida figurativa do Sol, isso não era uma mera expressão artística ou ferramenta para seguir os movimentos do Sol. Era também um símbolo espiritual pagão, cuja versão reduzida era similar a isto (mostra a cruz e o círculo). Isto não é um símbolo do cristianismo, mas uma adaptação pagã da cruz do Zodíaco. Esta é a razão pela qual Jesus, nas primeiras gravuras, era sempre mostrado com a sua cabeça na cruz, pois Jesus é o Sol, filho de Deus, a Luz do Mundo (Jo 9:5), o Salvador a erguer-se (Mt 28:6), que renascerá (Jo 14:3), assim como o faz todas as manhãs. A Glória de Deus (II Cor 4:6) que defende contra as forças das trevas (Rom 13:12), assim como ‘renasce’ (Jo 3:3) a cada manhã, e que pode ser visto ‘através das nuvens’ (Mc 13:26), ‘lá em cima no céu’ com sua ‘Coroa de Espinhos’ (ou raios do Sol) – Jo 19:5.

Agora, das muitas metáforas astrológicas / astronômicas na Bíblia, tem a ver com as ‘Eras’. Ao logo das escrituras há inúmeras referências à ‘Era’ (Mat 28:20 12:32 13:39 24:3; Lc 18:30; Cor 3 10; Ef 1 21; Hb 6 9; Ap 15). Para compreender isso, precisamos estar familiarizados com o fenômeno da precessão dos equinócios. Os antigos egípcios, bem como culturas antes deles, reconheceram que aproximadamente de 2.150 em 2.150 anos, o nascer do Sol, na manhã do equinócio da primavera, ocorria num signo diferente do Zodíaco. Isso tem a ver com a lenta oscilação angular que a Terra mantém quando gira sobre o seu eixo. É chamado de precessão porque as constelações vão para trás, ao contrário do seu ciclo normal. O tempo que demora cada precessão através dos 12 signos é de quase 25.765 anos. Isto é chamado também de o ‘Grande Ano’, e as civilizações ancestrais sabiam muito bem disso. Referiam-se a cada ciclo de 2.150 anos como uma ‘Era’. De 4.300 a.C. a 2.150 a.C foi a ‘Era do Touro’. De 2.150 a.C. a 1 d.C. foi a ‘Era de Áries’ (do Carneiro) e de 1 d.C a 2.150 d.C é a ‘Era de Peixes’, a Era em que permanecemos nos dias de hoje, e por volta de 2.150 d.C. entraremos na nova Era: a Era de Aquário.

Agora, a Bíblia reflete, de modo geral, um movimento simbólico durante Três Eras, quando se vislumbra já uma quarta. No Antigo Testamento, quando Moisés desce do Monte Sinai com os 10 Mandamentos, ele está muito perturbado ao ver a sua gente a adorar um bezerro dourado. Então ele partiu as pedras dos 10 Mandamentos e ordenou a seu povo que se matassem uns aos outros, para que se purificassem (Ex 32) do fato deles terem adorado um falso ídolo, ou algo semelhante. A realidade é que o ‘bezerro dourado’ é o Touro, e Moisés representa a nova Era do Carneiro (de Áries). Esta é a razão pela qual os judeus ainda hoje assopram cornos de carneiro. Moisés representa a nova Era e, perante essa nova Era, todos têm de largar a velha Era. Outras divindades também marcam essa transição, tais como Mithra, um deus pré-cristão que mata o touro, na mesma linha simbólica. Jesus é a figura portadora da Era seguinte à de Áries, a Era de Peixes, ou dos dois peixes. O simbolismo dos peixes é abundante no novo Testamento. Assim como Jesus alimenta cinco mil pessoas com pão e dois peixes (Mt 14:17), no início de seu ministrado, ao caminhar ao longo da Galiléia, conhece dois pescadores, que o seguem. Creio que todos já vimos um ‘Peixe de Jesus’ na traseira de carros. Mal sabem o que realmente representa. É um símbolo astrológico pagão para o reinado do Sol durante a Era de Peixes. Jesus assumiu também que a data do seu nascimento é também a data do início desta Era.

Em Lc 22:10, quando Jesus é questionado pelos seus discípulos onde será a próxima passagem depois dele partir, Jesus responde: “Eis que quando entrares na cidade, encontrar-te-á um homem levando um cântaro de água… Segui-o até a casa em que entrar”. Esta passagem é, de longe, a mais reveladora de todas as referências astrológicas. O homem que leva um cântaro de água é Aquário, o portador da água, que sempre é representado como um homem a despejar uma porção de água. Ele representa a Era depois de Peixes, e quando o Sol (Filho de Deus) sair da Era de Peixes (Jesus), entrará na Casa de Aquário, dado que Aquário antecede Peixes na precessão dos equinócios. Tudo o que Jesus diz é que depois da Era de Peixes chegará a Era de Aquário.

Agora, todos já ouvimos falar sobre o fim do mundo. Exceto pelo lado cartunista do livro do Apocalipse, a principal fonte dessa idéia vem de Mt 28:20, onde Jesus diz: “Estarei convosco até o fim dos mundos”. Contudo, na tradução inglesa da Bíblia, a palavra mundo está mal traduzida, no meio de muitas outras más traduções, pois a palavra realmente usada é ‘aeon’, que significa Era: “Eu estarei com vocês até o fim da Era”. O que é verdade, dado que a personificação solar de Peixes, de Jesus, irá acabar quando o Sol entrar na Era de Aquário. Todo o conceito de fim dos tempos, e de fim do mundo, é uma interpretação errada dessa alegoria astrológica.

Agora digam isso aos aproximadamente cem milhões de americanos que acreditam que o fim do mundo está próximo. O personagem de Jesus, sendo literal e astrologicamente um híbrido, é, ainda mais explicitamente, um plágio de Deus egípcio do Sol, Hórus. Por exemplo, inscrito a 3.500 anos atrás, nas paredes do templo de Lúxor, no Egito, estão imagens da anunciação, da imaculada concepção, do nascimento e da adoração a Hórus. As imagens começam com o anúncio à virgem Ísis de que ela irá gerar Hórus, que Nef, o Espírito Santo irá engravidar a Virgem, e, depois, o parto e a adoração. Isto é exatamente a história do milagre da concepção de Jesus. Na verdade, as semelhanças literárias entre a religião egípcia e a religião cristã são flagrantes.

Egípcio Cristão
Os Mistérios Os milagres
As representações míticas As parábolas
O ritual no livro da ressureição O Livro da Revelação
Os ditos de Lu ou Lu-ern-hetep As frases de Jesus
Huhi o pai nos céus como o eterno, um título de Aton-Rá O Pai no paraíso como o eterno
Rá, o Espírito Santo Deus, o Espírito Santo
Rá, o pai de Lu o Sol, ou filho de Deus, como um falcão ou pombo, o pássaro do Espírito Santo. Deus, o Pai de Jesus, como uma pomba, o pássaro do Espírito Santo.
Iu, ou Hórus, o filho manifestado de Deus. Jesus, o Filho manifestado de Deus.
A Trindade Aton (Osíris), o pai, Hórus (ou Iu), o filho, e Rá, o Espírito Santo. A Trindade Pai, Filho e Espírito Santo
Iu-Su, ou Iusa, o filho esperado Jesus
O Messias, ou Criança Anunciada no Egito A Criança Messias hebraica
Horus (ou Heru), o Senhor, como uma criança O Jesus-criança como o Senhor (nos evangelhos da infância)
Ísis, a virgem mãe de Iu, seu Su ou filho Maria, a virgem mãe de Jesus
Hórus em primeiro plano como criança, nos braços da Virgem, como filho de Rá, o Pai Jesus a criança da Virgem, o Cristo como filho do Pai
Meria ou Nut, a mãe celestial Maria como Rainha do Céu (Regina Coeli)
A grande mãe errante com seus sete filhos Maria Madalena, com seus sete demônios
Ísis flagrada por Hórus em adultério com Sut A mulher flagrada em adultério
Apt, o berço ou manjedoura, nome do local de nascimento e da mãe ao mesmo tempo A manjedoura como berço do Cristo Criança
Seb, o pai terreno, esposo da virgem Ísis José, o suposto esposo da virgem Maria
Seb, o pai terreno do Menino Hórus José, o pai terreno de Menino Jesus
Seb, Ísis e Hórus, a santa trindade José, Maria e Jesus, a santíssima trindade cristã
Seb, o construtor de casas, o carpinteiro José, o carpinteiro
Seb, o guardião das múmias mortas José de Arimatéia, o guardião do Corpo de Cristo (corpus Christi)
Sut e Hórus, os oponentes equivalentes Satan e Jesus, os oponentes
Hórus, o semeador, e Sut, o destruidor, nos campos de colheita Jesus, o semeador das boas sementes, e Satan, o semeador das ervas daninhas
Sut e Hórus se enfrentam no deserto Satan e Jesus se encontram na imensidão da deserto

  

(E o filme mostra centenas de cenas semelhantes entre os dois mitos)

E o plágio continua. A história de Noé e da sua arca é tirada diretamente das tradições. O conceito de Dilúvio é ubíquo nas antigas civilizações, em mais de 200 diferentes afirmações citadas em diferentes períodos e tempos. Contudo não será preciso ir muito além da fonte pré-cristã para encontrar a Epopéia de Gilgamesh, escrita em 2.600 a.C.. está história fala sobre um dilúvio, comandado por Deus, uma arca com animais salvos por ela, e até mesmo o libertar e o retornar da pomba, entrando em concordância com a história bíblica, entre muitas outras semelhanças (inundação global, causada pelos pecados dos homens, atingindo toda a humanidade, enviada pelos deuses, a ordem de construção de um barco com uma janela, com um revestimento externo de piche, passageiros humanos de uma mesma família, e grupos de todos os animais da terra, liberação de pássaros a procura de terra firme, encalhe no topo de uma montanha, sacrifício depois do dilúvio, etc.).

E depois há a história plagiada de Moisés. Após o nascimento de Moisés, diz-se que ele foi colocado numa cesta de cana e lançado ao rio para evitar um infanticídio. Ele foi mais tarde salvo por uma filha da realeza e criado por ela como um príncipe. Esta história de bebê numa cesta foi diretamente retirada do mito de Sargão de Akkad, cerca de 2.250 a.C.. Sargão nasce,, é posto numa cesta de rede para evitar um infanticídio e é lançado ao rio. Foi, por sua vez, salvo e criado por Akki, uma esposa da realeza Acádia. Além disso, Moisés é conhecido como Lesgilador, Portador dos Dez Mandamentos e da Lei Mosaica. Contudo a idéia de a Lei ser passada de Deus para um profeta numa montanha é também antiga. Moisés é a somente um legislador numa longa linha de legisladores na história mitológica. Na Índia Manu foi o grande Legislador. Na ilha de Creta, Minos ascendeu ao Monte Ida, onde Zeus lhe deu as Leis Sagradas, enquanto no Egito, Mises tinha suas pedras com as Leis de deus escritas. Manu, Minos, Mises, Moisés… e no que diz respeito aos Dez mandamentos, foram retiradas como xerocópias do feitiço 125 do “Livro Egípcio dos Mortos”. O que o Livro dos Mortos dizia, ‘eu nunca roubei’ tornou-se ‘nunca roubarás’, ‘eu nunca matei’ tornou-se ‘nunca matarás’, eu nunca menti tornou-se ‘nunca levantarás falsos testemunhos’, e por aí em diante. Na verdade, a religião egípcia é provavelmente a base primária fundamental para a teologia judaico-cristã.

Batismo, vida após a morte, julgamento final, imaculada concepção, ressurreição, crucificação, arca da aliança, circuncisão, salvadores, comunhão sagrada, dilúvio, páscoa, natal, ritos de passagem, etc., são todos atributos de idéias egípcias, precedendo de longe o cristianismo ou o judaísmo.

Justin Martyr (100-165 d.C.), um dos primeiros historiadores e defensores cristãos, escreveu: “quando nós dizemos que ele, Jesus Cristo, nosso mestre, foi produzido sem união sexual, foi crucificado e morreu, e ressuscitou, e ascendeu aos Céus, nós não propomos nada de diferente do que aquilo em que acreditam no que diz respeito aos filhos de Júpiter”. Numa escrita diferente, Justin Martyr diz: “ele nasceu de uma virgem, aceitem isto em comunhão com o que acreditam sobre Perseu”. É óbvio que Justin, e outros cristãos prematuros, souberam como o cristianismo era semelhante às religiões pagãs. Contudo, Justin tinha uma solução. Para ele, o culpado foi o Diabo. O Diabo teve a ambição de chegar primeiro que Cristo, e criou estas características no mundo pagão.

Cristianismo fundamentalista, fascinante. Essa gente pensa, realmente, que o mundo tem apenas 12.000 anos. Eu perguntei a um deles: – “Ok, e os fósseis dos dinossauros?” – “Fósseis de dinossauros? Deus os colocou ali para testar a nossa fé!” – “Eu penso que o Deus te colocou aqui para testar a minha fé, ó meu!”

A Bíblia não é nada mais do que um híbrido literário astro-teológico, tal como todos os mitos religiosos que a antecederam. Na verdade, o aspecto da transferência de atributos de uma personagem para uma nova personagem pode ser encontrada no próprio livro em si. No Antigo Testamento, há a história de Josué. Josué era um protótipo de Jesus. Josué nasceu de um milagre. Jesus nasceu de um milagre. Josué tinha 12 irmãos. Jesus tinha 12 discípulos. Josué foi vendido por 20 moedas. Jesus foi vendido por 30 moedas. Seu irmão “Judá” sugere a venda de Josué; o discípulo “Judas” sugere a venda de Jesus. Josué começa os seus trabalhos com 30 anos. Jesus começa seus trabalhos com 30 anos. Os paralelismos continuam!

Além disso, haverá algum registro histórico não-bíblico da existência de mais alguém chamado Jesus, filho de Maria, que viajou com 12 seguidores a curar pessoas e coisas do gênero. Existiram numerosos historiadores que viveram, no Mediterrâneo ou nas redondezas (Aulus Perseus – 60 d.C., Plutarco – 46-119 d.C., Columella – primeiro século d.C., Pomponius Mela – 40 d.C., Dio Chrysostom – 40-112 d.C., Rufus Curtius – primeiro  século d.C., Justus of Tiberius – 80 d.C., Quinodian – 35-100 d.C., Livy – 59 a.C.-17 d.C., Quintus Curtius – primeiro século d.C., Lucanus – 63 d.C., Seneca – 4 a.C.-65 d.C., Lucilus Florus – primeiro a segundo século d.C., Petronius – 66 d.C., Phaedinus – 15 a.C.-50 d.C., Philo Judaeus – 20 a.C.-50 d.C., Phlegon – primeiro século d.C., Silus Hancas – 25-101 d.C., Statius Caelicius – primeiro século d.C., Theons de Simyrna – 70-150 a.C., Valerius Flaccus – primeiro século d.C., Valerius Maximus – 20 d.C.), durante ouo logo após o período em que se assume que Jesus tenha vivido. Quantos desses historiadores documentaram este personagem? Nenhum!

Porém, para sermos justos, isso não significa que os defensores da existência histórica de Jesus tenham alguma vez reclamado o contrário. Quatro historiadores são tipicamente referidos para justificar a existência de Jesus: Plínio, o jovem, Suetônio e Tácito foram os primeiros três. Cada uma das suas máximas consistem apenas em algumas frases, na melhor das hipóteses, e apenas se referem a Christus, ou Cristo, que na realidade não é um nome mas um cognome que significa “o ungido”. A quarta fonte é Flavius Josefus, e esta fonte foi provada ser uma farsa há centenas de anos. Infelizmente continua a ser visto como verdade.

Seria de esperar que um tipo que se ergueu dos mortos e que foi enviado para os céus para que todos o vissem, e tenha levado a cabo inúmeros milagres que o denunciaram, tivesse entrado em registros históricos. Tal não aconteceu porque, uma vez avaliadas as provas, há uma grande probabilidade da figura conhecida como Jesus nunca ter existido.

“A religião cristã é uma paródia à adoração do sol, onde colocam um homem chamado Cristo no lugar do sol, e lhe prestama adoração originalmente prestada ao sol”.

Thomas Falne (1.737-1.809)

Nós não queremos ser indelicados, mas queremos se factuais. Não queremos causar sentimentos de mágoa, mas queremos ser academicamente corretos, naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O cristianismo simplesmente não é baseado na verdade!

Concluímos que o cristianismo foi, na verdade, nada mais do que uma história romana, desenvolvida politicamente. A realidade é: Jesus foi a divindade solar da seita gnóstica cristã. E tal como outros deuses pagãos, era uma figura mítica. Foi o poder político que procurou historizar a figura de Jesus para controle social.

Por volta de 325 d.C., em Roma, o imperador Constantino reuniu o “Concílio Ecumênico de Nicéia”, e foi durante essa reunião que as doutrinas políticas com motivação cristã foram estabelecidas. E assim começou uma longa história de derramamento de sangue e fraude espiritual. E nos 1.600 anos seguintes, o Vaticano dominou politicamente, e com mão de ferro, toda a Europa, conduzindo a um período obscuro e de trevas, bem como eventos de auto-afirmação como as Cruzadas e a Santa Inquisição. O cristianismo, bem como todas as crenças teístas, é a fraude da Era. Serviu para afastar os seres humanos de seu meio natural, e da mesma maneira, uns dos outros. Sustenta submissão cega à autoridade! Reduz responsabilidade humana sob a premissa de que “Deus” controla tudo, e que, por sua vez, os crimes mais terríveis podem ser justificados em nome da perseguição divina. E o mais importante, dá o poder àqueles que sabem a verdade, mas usam o mito para manipular e controlar sociedades.

O mito religioso é o dispositivo mais poderoso jamais criado, e serve como base psicológica para que outros mitos floresçam. Um mito é uma idéia que, enquanto amplamente seguida, é falsa. Aprofundando, no contexto religioso, um mito serve como uma história que guia e mobiliza povos. O destaque não está na relação da história com a realidade, mas na sua função. Uma história não funciona, a não ser que se acredite ser a verdadeira na comunidade ou na nação.

Nunca será matéria de debate se alguém tiver o arrojo de questionar a veracidade da história sagrada, pois os guardiães da fé não participam num debate com eles. Ignoram-nos, ou denunciam-nos como blasfemos.

“É errado, blasfemo e pecaminoso que você sugira, implique ou ajude outras pessoas a chegar à conclusão de que o governo dos Estados Unidos matou 3.000 dos seus cidadãos”

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