Colegas de Caminhada,
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Assim como K., E. conclui que não há necessidade de tempo para a real transformação ou mudança de nível de consciência.
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Assim como K., E. distingue tempo físico de tempo psicológico.
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Assim como K., E. afirma que o tempo psicológico é uma criação do pensamento e diz que o pensamento é um recurso do ego para perpertuar-se no tempo (criando o tempo psicológico).
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Assim como K., E. constata que o pensamento – mesmo elaborado por um sutil observador interno – é uma extensão da mesma natureza do ego e, portanto, não pode revelar a Essência ou a Verdade.. E. chega a chamar esse observador interno de “falso eu”.
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Assim como K., E. enfatiza que a única transformação real é aquela que é feita no AGORA, sem intervenção do pensamento, mas na presença da Consciência, da plena atenção.
Concordo também com o tradutor da entrevista quando diz que a abordagem de E. é mais acessível ao nosso comum estado de consciência, que aquela adotada por K. É também possível que E. tenha cedido à tentação de dar forma a alguns detalhes do processo, onde K. talvez tenha preferido não fazê-lo para não projetar uma falsa experiência (ou uma experiência “pensada antecipadamente”) em seu ouvinte. Mesmo assim, mais uma vez recomendo a todos a leitura de O Poder do Agora, de Eckhart Tolle.
Um abraço, Jane.
PS: Anexo interessante texto de Krishnamurti sobre “Tempo e Transformação“, compilado pelo amigo José Eduardo Faria.