Mahabharata (Parte 4)
1. Intrasigência de Duryodhana
Quando o casamento de Uttara e Abhimanyu acabou, Krishna pediu que Virata e DrupadaDhritarashtra com o pedido de retornar ao reino dos Pandavas. Os Pandavas tinham, além de tudo, feito as penalidades impostas a eles por Duryodhana. Todos aceitaram e Sanjaya, o sacerdote real do rei Drupad, foi mandado como mensageiro para visitar Dhritarashtra. DhritarashtraBheeshma, Vidur, e os outros anciãos, para um encontro com Duryodhana, e seus defensores. fossem até chamou
Duryodhana friamente recusou dar até mesmo um pouco de terra para os Pandavas. Seus amigos mais próximos, como Karna, decisivamente o apoiaram. Eles declararam que eles estariam desejosos de lutar contra os Pandavas em uma guerra em prol de manter o reino. Bheeshma, o avô, arrependeu-se por testemunhar tamanho ódio entre os primos, seus netos. Ele podia sentir a aproximação do perigo para os Kauravas. Dhritarashtra não podia ajudar. Ele era cego e seu filho mais velho Duryodhana governava o reino. Duryodhana estava determinado a ser o imperador do Império Kaurava e não queria dividir o reino com os Pandavas.
Sanjay testemunhou os argumentos na corte de Dhritarashtra. Dhritarashtra finalmente entregou-se e arrependido informou Sanjay que seu filho Duryodhana estava recusando dividir o reino com os Pandavas.
Yudhishthira era uma pessoa correta. Ele queria evitar uma guerra, especialmente contra seus próprios parentes. Ele estava desejoso de desistir da parte do reino que originalmente pertencia a ele. Ele pediu para Krishna transpor seus sentimentos aos Kauravas como último caso. Krishna sabia que a guerra era inevitável, mas apesar disso ele foi até Duryodhana para tentar convencê-lo.
2. O lamento da Guerra
Chegando a Hastinapur, Krishna ficou com Vidur. Kunti, a mãe dos Pandavas, que então estava com Vidur, falou da sua preocupação de que a guerra mataria os Pandavas, Krishna a consolou.
“Mãe Kunti, seus filhos são invencíveis. Seja qual for a força dos Kauravas, os Pandavas no final serão vitoriosos. Eu estou aqui para fazer de tudo para evitar o derramamento de sangue o qual irá destruir por inteiro a dinastia Kaurava.”
No outro dia Krishna estava dando uma violenta recepção na corte de Dhritarashtra. Todos os anciãos estavam do lado de Krishna e pediram para Duryodhana reconsiderar sua decisão e dividir o reino com os Pandavas pacificamente. se recusava a ouvir à lógica. Ele respondeu severamente, “Krishna! Você está desnecessariamente favorável aos Pandavas. Entenda de uma vez por todas que a única maneira dos Pandavas receberem de volta seu reino é através da guerra.” Duryodhana
Então com aversão, Duryodhana deixou a corte juntamente com Karna. As pessoas que estavam presentes na corte estavam muito preocupadas com as conseqüências.
Krishna retornou de Hastinapur desapontado e entregou a mensagem de declaração de guerra a Yudhishthira e a bênção de Kunti aos Pandavas. Todas as esperanças por uma solução pacífica tinham acabado e os Pandavas não tinham outra saída a não ser declarar guerra contra os Kauravas.
Krishna pediu que Yudhishthira ficasse no caminho da justiça, no entanto não abrir mão dos seus direitos, mesmo que isso resultasse numa guerra contra os Kauravas.
Quando Kunti viu que a guerra estava iminente, um dia ela se aproximou de Karna quando ele havia acabado a adoração ao deus do sol, depois de seu banho. Karna era o filho do deus do sol, Surya, que tinha nascido de Kunti, fora do casamento. Isso ocorreu quando Kunti usou o mantra dado por Durbasha antes dela se casar com Pandu. Como Kunti não havia se casado, ela não tinha outra escolha senão colocar Karna no rio. Um cocheiro pegou-o e educou-o até a maioridade. Este era um segredo bem mantido. Karna realmente era um dos Pandavas. KuntiKarna a verdadeira história da vida dele. finalmente contou a
Kunti pediu que Karna não matasse nenhum de seus irmãos. Karna prometeu ter misericórdia de todos, exceto Arjuna. Antes da despedida de Kunti, Karna caiu sobre o braço de sua mãe e chorou tristemente, “Mãe, eu tenho que lutar com Arjuna até a morte. Essa foi minha promessa para me vingar dele por ter me insultado em público quando eu o desafiei para competir arco-e-flecha. Você continuará tendo cinco filhos, quem quer que sobreviva.”
Kunti abençoou Karna e foi embora com medo e tristeza.
3. A batalha do Mahabharata inicia
Os Kauravas e os Pandavas começaram a se preparar para a batalha. Drishtadyumna for escolhido como chefe do exército Pandava. Ninguém podia se igualar ao valor de Bheeshma Kaurava. Mas para Bheeshma, não havia diferença entre os Kauravas e Pandavas. Não era a guerra certa e mesmo assim ele era obrigado pelo dever a servir o rei de Hastinapur. que foi justamente escolhido para ser o comandante do exército
Enquanto Duryodhana se aproximava do avô Bheeshma para tomar conta do comando, Bheeshma lhe deu duas condições, “Em primeiro lugar, eu não vou machucar os PandavasKarna viesse ao campo de batalha enquanto eu sou o comandante.” Karna e Bheeshma se abraçaram com desprezo. pessoalmente, mas vou matar somente seus soldados. E em segundo lugar, eu não gostaria que
Então quando Duryodhana e Arjuna se aproximaram de Krishna para ele ficar do lado deles, Krishna os deu a escolha. Ele iria oferecer seu exército para um lado enquanto Ele próprio iria para o outro. Arjuna era mais novo e Krishna deu-lhe a primeira chance de escolher. Arjuna escolheu Krishna enquanto o exército foi para Duryodhana. Duryodhana estava feliz de ter o imenso exército de bravos Yadas de Krishna do seu lado.
Quando Krishna perguntou a Arjuna o porque dele ter escolhido ele e não seu exército, Arjuna explicou, “Seus conselhos são mais valiosos para mim do que um exército inteiro.” Krishna estava agradecido, de modo que ele amava Arjuna com tanto carinho.
Kurukshetra foi escolhido como campo de batalha. Ambos exércitos marcharam em direção a Kurukshetra. Sem dúvida o exército Kaurava era muito maior do que o dos Pandavas.
No dia escolhido, os exércitos dos Kauravas e Pandavas ficaram frente a frente. Karna ficou longe do campo de batalha como mandado por Bheeshma. Yudhishthira, o representante do exército Pandava, veio à frente, prestando reverências aos seus antecessores, Bheeshma, Drona, Ashwathama e todos os outros grandes guerreiros. As regras para a guerra foram finalizadas e os guerreiros de ambos acampamentos prometeram obedecer ao regulamento.
Krishna tornou-se o cocheiro e conselheiro de Arjuna. Krishna trouxe a carruagem de Arjuna à frente para uma visão geral. Vendo todos seus parentes, incluindo seu avô, e seu professor Drona no outro lado, Arjuna estava impressionado e triste. Ele não podia matá-los em prol de ganhar a guerra. Ele largou suas armas e se recusou a lutar.
Krishna veio e o ensinou a ele como o caminho certo não era um caminho fácil. Alguém deveria estar desejoso de lutar para o que um acreditava que fosse certo mesmo que isso significaria sacrificar sua própria vida. Esse sermão mais tarde veio a ser chamado como Bhagavat Gita.
Krishna disse, “Arjuna, será necessário que você saiba que o dever de um homem é cumprir o dever enquanto os resultados deverão ser deixados para Deus. Oprimir os outros é um pecado, mas tolerar a opressão é um pecado muito maior. Qualquer um destes, que você afirme que sejam seus parentes, são nada menos que almas individuais, que não estão relacionadas a você, de forma que o destino deles é de se unir com o Deus supremo, ou Brahman. Pegue sua arma e lute que é o que lhe foi ordenado. Não pense nas conseqüências” (na realidade, Sri Krishna ditou todo Bhagavad-gita para Arjuna neste momento).
Com a motivação de Krishna, Arjuna pegou sua arma e ficou pronto para lutar. No meio do som do búzio, o relincho de cavalos de guerra, o trombetear dos elefantes de guerra, e o grito de guerra dado pelos soldados, Arjuna foi adiante em nome da justiça.
Bheeshma moveu com sua tremenda força matando os soldados do exército Pandava aos milhares. Apesar de todos os seus esforços, o dia acabou com grandes perdas dos Pandavas. Esse era o início para os Pandavas. À noite Yudhishthtira convocou um encontro do comandante do exército Dhrishtadyumna junto com seus irmãos. Eles planejaram uma nova estratégia e no dia seguinte Bheeshma não pode ter muito progresso. Duryodhana esperava que Bheeshma ganhasse a guerra em poucos dias. Ao invés disso o exército Kaurava estava perdendo território, enquanto Bheeshma estava totalmente envolvido com Arjuna. Foi assim durante muitos dias e, finalmente, Duryodhana perdeu sua paciência. Ele zombou de Bheeshma dizendo que ele era muito velho para lutar em uma guerra. Bheeshma admitiu que os Pandavas eram abençoados com poderes divinos e, diante das circunstâncias, ele estava fazendo seu máximo. Ele prometeu concluir a guerra nos próximos dias ou deixar o campo de batalha. No décimo dia de batalha parecia que eles não tinham o final da guerra à vista.
Os Pandavas estavam preocupados. À medida que eles iam perdendo soldados, eles não conseguiriam agüentar muito tempo contra Bheeshma. Bheeshma foi abençoado com o poder de escolher a hora de sua morte. Então, ele era praticamente invencível. Quando os Pandavas estavam prestes a desistir, Krishna veio com um plano. Krishna sabia que Bheeshma não lutaria com Srikhandi, o eunuco. Para Bheeshma, um nobre guerreiro como ele iria considerar uma desgraça lutar com um eunuco. A um ponto ele tinha orgulhosamente prometido largar suas armas se uma situação como essa acontecesse. Krishna sabia do medo de Bheeshma e ele queria tirar vantagem disso. Então ele pediu que Arjuna mantivesse Shrikhandi, um eunuco, na frente da carruagem enquanto lutava com Bheeshma. Isso iria parar Bheeshma, e Arjuna poderia usar essa oportunidade para imobilizar ele com um bando de flechas.
O plano funcionou e Bheeshma caiu numa cama de flechas. Aquele era o décimo dia de guerra. A luta parou e então todos puderam prestar reverências ao herói de todos os tempos.
Quando caiu no chão, Bheeshma pediu para Arjuna acertar sua cabeça. Arjuna lançou uma flecha para apoiar sua cabeça. Quando Bheeshma pediu água para beber, Arjuna atirou uma flecha no chão e a água jorrou para cessar a sede de Bheeshma. Até mesmo Karna veio para prestar reverências para o herói dos heróis, o avô Bheeshma, e pediu sua bênção. Bheeshma declarou que a hora da sua morte seria quando o sol retornasse pelo norte ou a chegada do verão no hemisfério norte. Isto acontece na metade de Janeiro.
4. A batalha recomeça
Depois de visitar Bheeshma, Duryodhana retornou ao seu campo e estava ansioso para nomear o próximo comandante-chefe. Karna sugeriu o nome de Drona e todos concordaram. Drona tinha um jeito de encurralar os Pandavas. Ele sabia que a guerra era por causa de um mau aviso que Duryodhana havia recebido do seu tio materno Shakuni e seu amigo Karna. Mas ele estava comprometido a servir o Reino. Depois de tomar o comando, DronaBheeshma e fez uma formação especial de guerra com a intenção de capturar Yudhishthira. DronaKrishna. Ele falhou ao tentar capturar Yudhishthira. Durante a disputa, de qualquer maneira, ele matou Drupada, o pai de Dhrithadyumna, o comandante-chefe. Dhrithadyumna jurou matar Drona. mudou a tática de subestimava a força e a inteligência de
No dia seguinte, Drona começou a matar os Pandavas vingativamente e a vitória ainda não estava ao alcance deles. Sob seu retorno no final do dia, Duryodhana declarou que Drona falhou no seu dever de capturar Yudhishthira. Drona estava enfurecido e prometeu matar um dos grandes guerreiros do exército Pandava no outro dia ou então ele desistiria de sua própria vida.
Com o fim do dia, ele convocou um encontro especial chamando seus melhores comandantes para manter ArjunaChakra Beuha. JaidrathaBeuha. Drona estava convicto de sua vitória como ninguém sabia como avançar a Chakra Beuha, exceto Arjuna. Então Drona pediu aos seus comandantes para evitar que ArjunaBeuha. Pareceu um plano perfeito. ocupado, pois ele era o único que sabia como avançar sua ordenada circular, chamada recebeu a ordem de organizar o movimento da chegasse perto da
O exército Kaurava começou a marchar através do exército Pandava com o avanço da ordenada circular. Era como um muro gigante avançando e derrubando os soldados Pandavas. Yudhishithira finalmente pediu conselho aos seus irmãos e a Abhimanyu. Abhimanyu disse, “Eu somente sei como entrar na Beuha, mas eu não sei como sair.”Yudhishthira pediu que seus irmãos, Bheema, Nakula e Sahadeva seguissem Abhimanyu e que lutassem caminho afora.
Quando Abhimanyu começou a avançar o Chakra Beuha, Jaidratha ordenou que rapidamente fechassem o BeuhaAbhimanyu sozinho no interior. Seus tios não podiam entrar no Beuha. Abhimanyu com suas próprias mãos lutou com todos os guerreiros. Duryodhana, Karna, Drona, Aswathama cruelmente mataram o bravo filho de Arjuna. A morte de Abhimanyu enviou um pouco de alegria ao campo Kaurava. emboscando
Quando Yudhishthira soube das novidades, ele se sentiu responsável pela morte de Abhimanyu. Arjuna ainda não tinha ouvido da morte de seu corajoso filho até o final do dia. Ele imediatamente caiu desmaiado no chão. Fora uma luta injusta. O código da guerra pedia por uma luta justa entre dois soldados e não conspirar contra somente um soldado. Arjuna jurou matar Jaidratha, a pessoa que tivera organizado o Chakra Beuha. Ele jurou que iria de qualquer maneira matar Jaidrata no dia seguinte, antes do pôr-do-sol, ou então, ele se mataria.
Quando Jaidratha soube da promessa de Arjuna, ele quis sair correndo do campo de batalha. Drona lhe assegurou que ele iria fazer a Beuha no dia seguinte, mantendo-o no centro do Beuha que Arjuna não conseguiria pegá-lo. Todos os soldados dos Kauravas foram também alertados que o dia seguinte iria provar ser a batalha decisiva. Se Arjuna não podia matar Jaidratha, ele iria se matar e então os Kauravas poderiam se livrar de um dos mais poderosos guerreiros dos Pandavas.
5. Krishna interfere
A luta recomeçou no dia seguinte. Arjuna penetrou no Beuha, mas não conseguiria alcançar Jaidratha até que o pôr-do-sol ficasse próximo. Krishna estava alarmado.
“Arjuna, parece que você não conseguirá pegar Jaidratha antes do pôr-do-sol.” Krishna disse, “Deixe-nos trabalhar em conjunto e quando eu lhe dar a pista, você irá ter sua última chance de matar Jaidratha.”
Logo Krishna criou uma ilusão pela qual o sol se punha pelo oeste e o exército Kaurava começou a comemorar, eles relaxaram na tentativa de manter Arjuna longe. Krishna disse para Arjuna não perder sua única oportunidade de matar Jaidratha. Arjuna não perdeu tempo e Jaidratha fora decapitado. Logo Krishna removeu a ilusão e o exército Kaurava se surpreendeu ao ver que o sol continuava no céu. Eles perceberam que Krishna tinha brincado com eles e o exército Pandava comemorou.
Duryodhana estava furioso e repreendeu Drona por não conseguir manter sua promessa e, então, ele deveria se demitir. Drona prometeu terminar a guerra no próximo dia matando Arjuna. Krishna estava alertado. Ele conversou com os Pandavas e revelou um segredo que iria permitir que Arjuna vencesse Drona.
“Drona uma vez prometeu a ele mesmo que ele iria parar de lutar se seu único filho Ashwathama fosse morto no campo de batalha. Como Aswathama era praticamente invencível, Krishna teria que enganá-lo para acreditar nisso. Yudhishthira teria que contar uma mentira de que Ashwathama estava morto. Como Yudhishthira nunca tivera contado uma mentira, Drona acreditaria nele. Drona pararia de lutar e Drithadyumna teria a chance de decapitar Drona.”
No dia seguinte, Drona atacou Arjuna, seu ex-aluno. Arjuna aceitou seu ataque e lutou com ele com forças iguais. Quando o tempo agiu no plano de Krishna Yudhishthira estava hesitando em mentir para Drona. Bheema agiu imediatamente. Ele matou um elefante com o mesmo nome de Ashwathama e Yudhishthira informou a Drona que Ashwathama estava morto, sem esclarecer que não era seu filho e sim um elefante. Logo que Drona largou suas armas, Dhrishthadyumna decapitou Drona, e ele estava morto. No outro lado do campo de batalha, Bheema matara Dushashana, cumprindo sua promessa por ter insultado Draupadi.
Ashwathama, sabendo da morte de seu pai no final do dia, estava furioso e prometeu matar Dhrishthadyumna no próximo dia, para vingar a morte de seu pai.
Karna foi escolhido como o próximo comandante chefe do exército Kaurava, e ele tomou o controle com grande zelo. Suas técnicas superiores de luta destruíram completamente o exército Pandava, isso resultou em grandes perdas para os Pandavas. Bheema chamou seu filho Gatotkacha para lutar junto com os Pandavas. Gatotkacha atacou os Kauravas à noite criando uma atmosfera ilusória. Duryodhana pediu ao seu exército que acendessem as luzes e continuassem a lutar durante a noite. O código de guerra, como consentido, fora quebrado. As armas de GatotkachaGatotkacha. O exército fugiu em pânico e Karna não conseguia trazê-los de volta à luta. Finalmente, Duryodhana usou sua arma mais poderosa, Brahmastra, a qual ele estava guardando para matar Arjuna. estavam vindo os céus, mas ninguém podia localizar
Quando Bheema soube da morte do seu valente filho, ele caiu. Krishna disse, consolando-o, “Bheema, você deve ficar orgulhoso da morte do seu valente filho. Sozinho com as próprias mãos, ele pressionou o exército Kaurava. Ele também sacrificou sua própria vida para salvar Arjuna, de outra maneira, Brahmashtra teria certamente matado-o.”
O exército ficou de luto pela morte de Gatotkacha e se prepararam para voltar a lutar no próximo dia. Era o dia em que Karna estava no comando do exército Kaurava. Ele decidiu ter a sua batalha final com Arjuna aquele dia. Arjuna também estava pronto para ele. Os exércitos dos Kauravas e Pandavas estavam em dúvida das conseqüências, se ambos eram igualmente poderosos. Quando Karna prosseguiu na direção de Arjuna no campo de batalha, veio e ficou entre os dois e Karna quebrou suas armas em pedaços. Ele teve misericórdia da vida de Yudhishthira, como ele havia prometido a Kunti. Karna logo ficou cara a cara com Arjuna. Repentinamente o cocheiro de Karna foi morto e uma roda da carruagem quebrara. Karna pediu que Arjuna parasse de lutar enquanto sua roda era consertada. Karna estava desarmado e Arjuna achava imoral atacar Karna naquela situação. Mas de qualquer forma, Krishna falou, “Karna, essa guerra em si já é imoral. Será ridículo da parte de Arjuna se ele não pegar essa chance de matar você.” Yudhishthira
Krishna imediatamente encorajou Arjuna a matar Karna. Então Karna foi morto sem misericórdia nas mãos do seu irmão Arjuna. O exército Kaurava começou a escapar do campo de batalha.
Duryodhana estava chocado por saber da morte de Karna. Ele se sentiu inútil. Ele não podia achar ninguém para substituir Karna ou organizar seu exército. Sua vaidade não deixou que ele aceitasse derrota. Então ele escolheu correr do campo de batalha com seu tio materno Shakuni. Sahadeva localizou Shakuni e matou ele, mas Duryodhana escapou. Era o décimo sexto dia de guerra. O campo de batalha não era nada além de pilhas de corpos.
No décimo oitavo dia da guerra do Mahabharata, Duryodhana estava perdendo e o exército Kaurava escolheu se render. Duryodhana estava finalmente dentro de um tanque de onde ele foi retirado. Bheema desafiou DuryodhanaDuryodhana era famoso por suas lutas com maça. Todos testemunharam a grande luta entre Bheema e Duryodhana, a qual durou muitas horas até Krishna convencer Bheema a acertar a coxa de Duryodhana com o propósito de vencer. Acertar um inimigo abaixo do umbigo não era aceitável numa justa batalha de maça. Mas Bheema aceitou o aviso de Krishna, desse modo ele manteve sua promessa de que iria quebrar a coxa de Duryodhana para puni-lo por ter insultado Draupadi, pedindo que ela sentasse em sua coxa depois que ganhou de má fé o jogo de dados. para uma luta com maças.
Os Pandavas então deixaram Duryodhana no campo de batalha e começaram a voltar para o campo deles. Antes da sua partida, os Pandavas agradeceram Krishna por trazer vitória a eles através de seu valioso conselho.
Embora a guerra tenha terminado no décimo oitavo dia, três guerreiros dos Kauravas continuavam à solta – , Kripacharya e Kritaverma. Kripacharya e Kritaverma aceitaram sua derrota e foram para a floresta para tomar seu tempo com orações. No entanto Ashwathama desejou vingança. Ele planejou eliminar a família Pandava. Os Pandavas estavam no seu caminho para casa depois da guerra. Ashwathama secretamente entrou no campo à noite, matou o guarda e então matou todos os filhos de Draupadi, um por um, a sangue frio. Então ele foi até DuryodhanaDuryodhana deu seu último suspiro e Ashwathama fugiu para a floresta. Aswathama depois do amanhecer, em que estava caído em sofrimento. Ele descreveu o horrendo crime que havia cometido.
Quando os Pandavas retornaram ao campo, eles testemunharam o crime causado por Ashwathama. DraupadiPandavas saíram em busca de Ashwathama. Ele logo foi encontrado, mas Draupadi pediu que os Pandavas o deixassem ir, como ele era o filho do seu guru, Drona. estava confusa e com um grande sofrimento e lamentou em voz alta. Consolando-a, os cinco
Assim ao fim da guerra, não havia ninguém para exigir pelo trono de Hastinapur depois dos Pandavas, exceto o filho não-nascido de Uttara, o filho de Abhimanyu.
6. O retorno para Hastinapura
Os Pandavas foram para Hastinapur para ver Dhritarashtra. Dhritarashtra estava totalmente a par dos acontecimentos da guerra através de Sanjay, o sacerdote de Drupada. Sanjay era abençoado com o poder de assistir a guerra de uma certa distância e narrar os acontecimentos para o cego Dhritarashtra, como tivera acontecido. Gandhari e Dhritarashtra estavam muito brabos por Bheema ter matado seus filhos, Duryodhana e Dushashana.
Krishna acompanhou os Pandavas para conhecer Dhritarashtra e Gandhari. Vidur se juntou a eles para ajudar a consolar seu irmão, Dhritarashtra.
Krishna disse, “Rei Dhritarashtra, a guerra era inevitável. A guerra machucou a todos. Os Pandavas foram deixados sem herdeiros. O fogo da guerra forçou ambos os lados, os Kauravas e os Pandavas, a fazerem muitos atos desumanos. Agora é a hora de abrir seu coração e aceitar Yudhishthira como seu filho e abençoar os Pandavas.”
As palavras de Krishna tocaram Dhritarashtra e ele caiu em Vidur. Yudhishthira tocou os pés de Dhritarashtra e Gandhari, eles abençoaram os Pandavas. Yudhishthira foi aceito como rei de Hastinapur.
No entanto, Gandhari não podia perdoar Krishna o qual ela havia acusado de ter sido a causa da exterminação de seus filhos. Ela amaldiçoou Krishna, “Deixe sua família enfrentar o mesmo que os Kauravas e sejam eliminados da face da Terra.” Krishna sabia que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria.
O grupo então chegou ao local onde Bheeshma continuava descansando, esperando pela sua partida da Terra. abençoou os Pandavas e sua alma foi para o paraíso. Dhritarashtra, Gandhari, Kunti e Vidur foram para a floresta para passar seu tempo em meditação e oração. Sanjay os acompanhou para cuidar das necessidades deles. Desafortunadamente todos eles morreram num incêndio na floresta e Sanjay voltou para dar as más notícias aos Pandavas. Bheeshma
Yudhishithira declarou que iria executar o Aswamedha Yajna para estabilizar a supremacia dos Pandavas sobre os outros que mandavam no local. As pessoas estavam honradas de ver a justiça voltando e a paz prevalecendo. Com o desenrolar do tempo, Uttara, esposa de Abhimanyu, o filho de Arjuna e Subhadra, deu a luz a Parikshit. Ele era o único herdeiro que havia restado dos Pandavas e que não fora morto por Ashwathama enquanto ele estivera no útero de sua mãe.
Em poucos anos a maldição de Gandhari sobre Krishna começou a funcionar. O clã dos Yadav começou a lutar entre eles próprios. Krishna e Balaram também morreram sem deixar ninguém para suceder o trono.
7. Retirada para o Himalaia
Quando os Pandavas ouviram as notícias da destruição dos Yadavas e o legado de Krishna, eles decidiram coroar o jovem príncipe Parikshit e se retiraram para os Himalayas. Eles jogaram suas armas no rio e começaram a sua infinita jornada ao topo dos Himalayas juntamente com Draupadi. Para sua surpresa, um cão os acompanhou.
Enquanto eles escalavam a montanha, quatro irmãos Pandavas e Draupadi morreram. O único que sobreviveu foi Yudhishithira e o cão que estava seguindo o grupo. Quando eles alcançaram o topo da montanha do Himalaya, Indra veio em sua carruagem para levar o piedoso e leal Yudhishthira ao paraíso. Yudhishthira prestou reverências ao Deus Indra e pediu que o seu companheiro cão fosse junto na carruagem. Indra estava chocado, “Um cão ao paraíso?” Quando Yudhishthira recusou ir ao paraíso sem o cão, o Deus da Morte, Dhamaraj Yama emergiu do cão e abençoou Yudhishthira. Yama estava testando a estabilidade de Yudhishthira.
Depois de chegar ao paraíso, Yudhishthira se juntou à sua família, mas estava surpreso ao ver que seus primos irmãos estavam no paraíso. Quando perguntou o que havia acontecido com os crimes que eles haviam cometido durante a vida, Narada respondeu, “No paraíso todos são iguais, os criminosos ou os piedosos. Os acontecimentos durante a vida não são nada além de ilusões criadas pelo nosso criador.”
Assim termina a grandiosa história do Mahabharata, o épico que as futuras gerações de indianos irão apreciar para sempre.
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O Mahabharata
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