WHAT THE BLEEP DO WE KNOW?
Quem Somos Nós – O Filme
Vejam esses nomes e a biografia por trás deles: Amit Goswami, Fred Alan Wolf, Joe Dispenza, William Tiller, Jeffrey Statinover, Candace Pert, John Hagelin e David Albert, entre outros…
Agora imagine essa turma conversando com você sobre o Universo e suas percepções. Imaginou? Esse é o filme What the bleep do we know?, que chegou ao Brasil em 18 de novembro de 2005 com o nome de Quem somos nós?, após um enorme sucesso boca-a-boca mundo afora. Esse é um daqueles filmes que não é pra ser visto entre um compromisso e outro, ou com gente conversando do lado. Ele exige atenção integral, e assim mesmo você vai querer vê-lo de novo pra poder entender melhor. Por isso publicamos aqui a síntese das legendas do filme, a partir de duas fontes (essa legenda é uma síntese entre a produzida pela Equipe Videoloucos de Tradução (c) 2005, e a produzida por um “Guerreiro do Coração”), que foram editadas por Cláudio Azevedo.
Legendas do Filme 1 (parte 2)…
Legendas do Filme 1 (Parte 3)…
Os Debatedores do filme…
PARTE 1
…No começo só havia o Vazio…
…Transbordando com infinitas possibilidades…
…Das quais você…
…É uma…
…
…
O que está acontecendo… E por que estou aqui?
De onde nós viemos?
O que faz a física quântica?
Física das possibilidades
A mecânica quântica permite…
A Mente Suprema…
O cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente, de suas lembranças.
O modo como observamos o mundo que nos cerca…
Como podemos continuar a ver o mundo como real se nosso Ser, que está determinado a ser real, é intangível?
Todas as realidades existem simultaneamente?
Há a possibilidade de que todas as verdades existam lado a lado?
Você já se viu através dos olhos da outra pessoa em que você se tornou?
E já viu a si mesmo através dos olhos do observador alternativo?
Quem somos?
De onde viemos?
O que devemos fazer?
E para onde vamos?
Por que estamos aqui?
Essa é a pergunta fundamental, não é?.
O que é a realidade?
O que eu achava irreal, hoje é para mim mais real, de certa forma, do que as coisas que vejo como reais, mas agora acho que são mais irreais.
Você não pode explicar. E quem tentar explicar… quem despender muito tempo tentando explicar… vai se perder no labirinto do mistério.
Quanto mais se estuda a física quântica, mais misteriosa e fantástica ela se torna.
A física quântica… falando de uma maneira bem simples… é uma física de possibilidades.
São questões pertinentes de como o mundo se sente com relação a nós. Se existe uma diferença entre o modo do mundo nos sentir e como ele realmente é.
Já parou para pensar do que os pensamentos são feitos?
Eu penso que o que estamos vendo nas crianças de hoje, é um sinal de que a cultura está no paradigma errado e não se aprecia o poder do pensamento.
Todas as épocas e gerações têm suas próprias suposições. O mundo é plano, o mundo é redondo, etc. Existem centenas de suposições que acreditamos ser verdadeiras mas que podem ou não ser verdadeiras. Claro que historicamente, na maioria dos casos não eram verdadeiras. Se tomarmos a história como guia, podemos presumir que muitas coisas em que acreditamos como verdade sobre o mundo podem ser falsas. Estamos presos a certos preceitos e não nos damos conta disso. É um paradoxo.
O materialismo moderno… tira das pessoas a necessidade de se sentirem responsáveis. Assim como freqüentemente a religião! Mas eu acho que se você levar a mecânica quântica a sério, verá que ela coloca a responsabilidade nas nossas mãos e não dá respostas claras e reconfortantes. Ela só diz que o mundo é muito grande e cheio de mistérios. O mecanismo não é a resposta, mas não vou dizer qual é a resposta, pois vocês têm idade suficiente para tomarem suas decisões.
Somos todos um mistério? Somos todos um enigma? Certamente somos.
Fazer essas profundas perguntas a você mesmo, abre novas formas de ver o mundo, traz uma renovação. Faz com que a vida seja mais prazerosa. O verdadeiro truque da vida é não estar no conhecido, mas sim estar no mistério.
– É hora de ficar esperto.
Por que continuamos recriando a mesma realidade? Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos? Por que continuamos tendo os mesmos empregos repetidamente? Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por que continuamos recriando as mesmas realidades? Não é incrível existirem opções e potenciais e não termos consciência deles? É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criamos nossas vidas, que compramos a idéia de que não temos controle algum? Fomos condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o interno. Na ciência moderna é justamente o contrário. Ela diz que o que acontece dentro de nós é que vai criar o que acontece fora.
Existe uma realidade física que é absolutamente sólida mas só começa a existir quando colide com outro pedaço de realidade física. Esse outro pedaço pode ser a gente, claro que somos parte desse momento, mas não precisa necessariamente ser. Pode ser uma pedra que venha voando e interaja com toda essa bagunça de coisas, e com certeza provoque a entrada num estado particular de existência.
Filósofos no passado diziam: “Se eu chutar uma pedra e machucar meu dedo, é real. Estou sentindo isto, é vívido.” Quer dizer que é a realidade. Mas não passa de uma experiência e é a percepção pessoal dessa pessoa do que é real.
Experimentos científicos nos mostram que se conectarmos o cérebro de um pessoa a computadores e PET scanners e pedirmos para olharem para determinados objetos, podemos ver certas partes do cérebro sendo ativadas. E então ao pedirmos para fecharem os olhos e agora imaginarem o mesmo objeto, e quando eles imaginam o mesmo objeto as mesmas áreas do cérebro se ativarão, como se estivessem vendo os objetos. Então os cientistas se perguntam: quem vê os objetos, o cérebro ou os olhos? O que é a realidade? É o que vemos com nosso cérebro? Ou é o que vemos com nossos olhos? A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e o que se lembra, pois os mesmos neurônios são ativados. Então devemos nos questionar… o que é realidade?
Somos bombardeados por grandes quantidades de informação que quando entram no seu corpo são processadas pelos seus órgãos sensoriais, e a cada passo partes da informação vão sendo filtradas e descartadas. O que finalmente chega na consciência é o que serve mais para a pessoa.
O cérebro processa 400 bilhões de bits de informação por segundo, mas só tomamos conhecimento de 2.000 bits. E esses 2.000 bits são sobre o que está ao nosso redor, nosso corpo e o tempo.
Vivemos em um mundo onde só enxergamos a ponta do iceberg. A ponta clássica de um imenso iceberg de mecânica quântica.
– Olá! Nossa, têm muitas fotos para revelar?
– Não.
– Que chato! Depois nos falamos!
Se o cérebro está processando 400 bilhões de bits de informação mas só percebemos 2.000 bits, significa que a realidade está acontecendo a todo momento no cérebro, mas nós não a integramos.
Os olhos são como lentes, mas o que realmente está enxergando é a parte de trás do cérebro. É o córtex visual, igual a essa câmera. Você sabia que o cérebro só imprime o que ele tem a habilidade de ver? Agora, isto é importante: Por exemplo: essa câmera está vendo muito mais ao meu redor do que o que está aqui porque ela não faz objeções ou julgamentos.
O único filme que está passando no cérebro é o que temos habilidade para ver. É possível que nosso olhos, nossa câmera, enxergue mais do que o nosso cérebro tenha a habilidade de conscientemente projetar? Do jeito que nosso cérebro funciona, só conseguimos ver o que acreditamos ser possível. Nós associamos padrões que já existem dentro de nós através do condicionamento. Uma história incrível, que acredito ser verdadeira, conta que quando os índios americanos nativos nas ilhas caribenhas viram as naus de Colombo se aproximarem, na verdade eles não conseguiam ver nada, pois não eram parecidas com nada que tivessem visto antes.
Quando Colombo chegou no Caribe, nenhum nativo conseguia enxergar os navios, mesmo estando eles no horizonte. A razão de não verem os navios era porque não tinham nenhum conhecimento… Seus cérebros não tinham experiência de que navios existiam. Então o xamã começa a notar ondulações no Oceano. Mesmo não vendo os navios, começou a pensar o que estaria causando aquele efeito. Então todo dia ele olha, olha, olha… e depois de um certo período de tempo, ele consegue ver os navios. E quando ele enxerga os navios, conta para todos que existem navios lá. Como todos confiavam e acreditavam nele, também conseguem enxergar. Nós criamos a realidade, somos máquinas que produzem realidade, nós criamos os efeitos da realidade o tempo todo.
Sempre perseguimos algo após a reflexão no espelho da memória.
Se estamos ou não vivendo em um grande mundo virtual é uma pergunta para a qual não temos uma boa resposta, eu penso que é um grande problema filosófico… E temos que lidar com ele em termos do que a ciência diz do nosso mundo, pois somos sempre o observador na ciência. Assim, ficamos ainda limitados ao que o cérebro humano capta… que é a única forma de vermos e percebermos as coisas que fazemos. Então é possível que isso tudo seja somente uma grande ilusão da qual não conseguimos sair para ver a verdadeira realidade lá fora.
Seu cérebro não sabe distinguir o que está acontecendo lá fora do que acontece aqui dentro.
Não existe o “lá fora” independente do que está acontecendo aqui dentro.
– Você está bem? Eu ouvi você gritar mais cedo. Foi outro sonho?
– Você era uma índia vendo as naus de Colombo se materializarem em pleno ar. Uau!
– E esse xamã ficava tocando em você.
– Legal!
– Talvez tenha sido uma vida passada.
– Ou uma realidade alternativa. Ou uma vida futura!
– Caia na real
– Ou talvez o sonho estivesse tentando te contar a verdade.
– Depende do que você acha que é real.
– Talvez devesse trocar de remédio para ansiedade.
– Meu remédio está bom, obrigada.
– Bem… tenho que me vestir.
– Espero que se sinta melhor, Amanda.
– Nossa, Amanda. Às vezes você é uma idiota.
Na verdade existem escolhas no caminho que a vida pode tomar. Elas são possíveis em pequenos níveis de efeitos quânticos que não se perdem.
Inicialmente vamos falar do mundo sub-atômico e depois do que nos falam ser a realidade. A primeira coisa é que o mundo sub-atômico é uma fantasia criada por físicos malucos que tentam entender o que diabos acontece quando fazem pequenas experiências com grandes energias em pequenos espaços e em curtos intervalos de tempo. As coisas ficam bem inexplicáveis. A física sub-atômica foi inventada para tentar desvendar tudo isso. A nova ciência, chamada física quântica, é sujeita a todo tipo de hipóteses, pensamentos, sentimentos, intuições, para se descobrir o que diabos está acontecendo.
A matéria não é o que pensávamos ser. Os cientistas viam a matéria como fundamental, algo estático e previsível.
As partículas ocupam um espaço insignificante nas moléculas e átomos. São partículas fundamentais. O resto é o vácuo.
Parece que essas partículas aparecem e desaparecem o tempo todo. Para onde vão quando não estão aqui? Essa pergunta é complicada. Vou dar duas respostas. Nº. 1: vão para universos alternativos, onde as pessoas fazem a mesma pergunta quando elas somem e vêm pra cá. “Para onde elas foram?”
O grande mistério é o da direção do tempo. De uma certa forma, as nossas leis fundamentais da física não fazem distinção entre passado e futuro. Por exemplo, um quebra-cabeça do ponto de vista das leis da física, é por que nós somos capazes de lembrar do passado e não temos o mesmo acesso epistemológico com o futuro? Por que devemos pensar que nossas ações no presente afetam o futuro mas não o passado? O fato de termos um diferente acesso epistemológico para o passado e futuro, o controle que nossas ações têm sobre o futuro mas não sobre o passado, tudo isso é fundamental para o modo como sentimos o mundo que não termos curiosidade sobre isso é o mesmo que estarmos mortos.
– Quer ver umas cestas?
– Não precisa ser assim.
– Venha jogar.
– Não tem tempo para uma partida um contra um?
– Há quanto tempo não joga?
– Vamos, você está com a bola. Arremesse.
– Daí não, moça!
– Está fora do campo. Tem que entrar na quadra para poder jogar.
– Bem-vinda à grande quadra de possibilidades intermináveis.
– Horrível. Tem que acertar pelo menos uma.
– Isso doeu!
– A bola nunca tocou em você.
– Tá bom.
– E não é sólida.
– A maior parte dessa bola está vazia.
Na verdade a maior parte do universo está vazia.
Gostamos de imaginar o espaço como vazio e a matéria como sólida. Mas na verdade não tem essencialmente nada na matéria, ela é completamente sem substância. Veja um átomo. Pensamos que é uma bola sólida. Então dizemos: – Bem, não realmente Mas na verdade é esse pontinho pequeno com matéria densa no centro cercado por uma nuvem fofa de elétrons que aparecem e desaparecem da existência. Mas acontece que tal descrição também não está correta. Até o núcleo, que pensávamos ser tão denso, aparece e desaparece assim como os elétrons. A coisa mais concreta que se pode dizer sobre essa matéria desprovida de substância é que é se parece mais com um pensamento, um bit de informação concentrada.
De que são feitas as coisas, não são mais coisas… As coisas são feitas de idéias, conceitos e informações
.
– Como eu disse, você nunca toca em nada.
– Os elétrons criam uma carga que afasta os outros elétrons antes do toque.
– Ninguém toca em nada. Vamos lá…
– Ponha suas coisas no chão, ninguém vai pegar.
– Essa quadra é minha, não tem problema.
– Há quanto tempo não joga?
– Desde o colegial.
Somente na experiência consciente parece que estamos avançando no tempo. Na física quântica também podemos voltar no tempo.
– Você sempre pode voltar no tempo.
– Qual é o problema? Lembre-se de que a bola está vazia.
– Como sabe isso tudo?
– Eu leio o gibi do Dr. Quantum. Dizem que é coisa de criança, mas sei que é real.
– É assim que faço minha mágica na quadra.
– Sim, eu sempre escolho o garoto-maravilha primeiro.
– Ele consegue mudar a realidade.
– O Dr. Quantum diz que todos podem fazer isso, todos estão fazendo, até que as coisas se tornem constantes toda vez que olha pra elas.
Quando não olhamos é como uma onda, quando olhamos é como uma partícula.
Quando não olhamos, há uma onda de possibilidades, quando olhamos só existem partículas.
Uma partícula, que pensamos ser algo sólido, existe no que chamamos de superposição, espalhando uma onda de possíveis localizações. Todas ao mesmo tempo. E quando você olha, ela passa a estar em apenas uma das possíveis posições.
A superposição implica que uma partícula pode estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo. É um conceito muito bizarro, um dos pilares da física quântica.
– Super-heróis usam superposição.
– O mundo tem várias formas de realidade em potencial, até você escolher.
– Tem que escolher o que quer.
– Pode estar em muitos lugares ao mesmo tempo, experimentando várias possibilidades, até elas convergirem para apenas uma.
– A questão é: o quanto mais você quer entrar na toca do coelho?
– Belo arremesso.
Como pode um sistema ou um objeto estar em dois estados ao mesmo tempo?
É muito fácil. Ao invés de pensarmos nas coisas como possibilidades, temos o hábito de pensar que as coisas que nos cercam já são objetos, que existem sem a minha contribuição, sem a minha escolha. Você precisa banir essa forma de pensar, tem que reconhecer que até o mundo material que nos cerca – as cadeiras, as mesas, as salas, os tapetes… a câmera inclusive – todos não são nada além de possíveis movimentos da consciência. E estou escolhendo, momento a momento, dentre esses movimentos para trazer minha experiência atual à manifestação. Esta é a única maneira radical que precisamos compreender, mas ela é tão radical… é tão difícil… pois nossa tendência é achar que o mundo já existe lá, independente da nossa experiência. Mas não é assim e a física quântica é bem clara. O próprio Eisenberg, depois da descoberta da física quântica, disse que os átomos não são objetos, são somente tendências. Ao invés de pensar em objetos, você deve pensar em possibilidades. Tudo é possibilidade subconscientemente.
Agora você pode ver em inúmeros laboratórios pelos EUA objetos que são suficientemente grandes para serem vistos a olho nu e que estão em dois lugares simultaneamente. Pode-se até tirar uma foto disto. Suponho que se você mostrasse essa foto, as pessoas diriam “Legal, posso ver essa luz colorida, um pouco ali, um pouco aqui…é a foto de dois pontinhos, o que tem demais?” Você diz:
– “olhe direto na câmera, pode ver diretamente”.
– “Estou vendo duas coisas.”
– “Não! Não! Não são duas coisas…”
– “É uma coisa só, é a mesma coisa em dois lugares ao mesmo tempo”.
Acho que as pessoas não se impressionariam pois acho que elas não acreditariam. Não que digam que sou mentiroso, ou que os cientistas estão confusos. Acho que é tão misterioso que não dá para compreender o quão fantástico é. Todos viram Jornada nas Estrelas e o tele-transporte, então se perguntam “Mas e daí, o que isso quer dizer?” Mas temos que parar e pensar no que isso realmente significa. É o mesmo objeto e ele está em dois lugares ao mesmo tempo. As pessoas trabalham, se aborrecem, almoçam, vão para casa e vivem a vida como se nada de especial estivesse acontecendo pois é assim que se acostumaram, mas existe essa incrível mágica bem na sua frente.
A física quântica calcula apenas possibilidades. Mas se aceitarmos isso, a questão passa a ser que escolha temos que fazer dentre as possibilidades para iniciarmos o evento da experiência? Então vemos diretamente que a consciência tem que estar envolvida. O observador não pode ser ignorado.
Sabemos o que um observador faz, do ponto de vista da física quântica, mas não sabemos quem e o quê o observador é na verdade. Temos tentado encontrar uma resposta. Entramos na mente, entramos na cabeça, entramos em todos os lugares… usando todos os recursos que temos para acharmos algo que possa ser o observador. Mas não achamos nada no cérebro. Nada na região do córtex. Nada no subcórtex. Não identificamos um observador lá. Mas mesmo assim temos a sensação de sermos tais observadores observando o mundo lá fora.
Seria esse o observador? E por que é tão complicado entender esse mundo louco e estranho de partículas quânticas e o modo como reagem? Esse seria então o observador?
Para mim o observador é o espírito que está dentro da nossa roupa biológica. E então… é como o “fantasma na máquina“. É a… consciência que está dirigindo o veículo e observando os arredores. Os quatro níveis do corpo biológico tem todos os tipos de sistemas e sensores para captarem sinais ao seu redor.
– Onde diabos está?
– Estou com o estúdio cheio de gente, mas meu Deus, não tem nenhum fotógrafo!
– Onde ela pode estar?
– Alienígenas?
– Monstro do Lago Ness? Um encontro?
Washington D.C., chamada de capital do mundo em assassinatos, recebeu um grande experimento no verão de 1993. 4.000 voluntários vieram de 100 países para uma meditação coletiva durante longos períodos do dia. Segundo o FBI, isso faria com que os crimes violentos caíssem em 25% naquele verão em Washington. Bem… o chefe de polícia foi à televisão dizer que o crime só diminuiria em 25% se nevasse no verão. No final a polícia se tornou colaboradora e autora desse estudo, pois o resultado foi uma queda de 25% nos crimes em Washington DC. O que poderia ser previsto com base em 48 estudos anteriores que já haviam sido feitos em menor escala.
Isso nos leva a imaginar que as pessoas estão afetando a realidade que vemos. Pode apostar que sim! Cada um de nós afeta a realidade como a vemos. Mesmo se fugirmos disso e nos fingirmos de vítima. Estamos todos fazendo isso!
– Apenas me diga onde está!
– Ótimo. Mas venha logo, essas modelos estão me dando dor de cabeça!
– Num minuto!
– Essa exposição vem do Japão, e o autor é o Sr. Massaro Emoto. Ele se interessou na estrutura molecular da água e o que a afeta. Sendo a água o mais receptivo dos quatro elementos, o Sr. Emoto pensou que ela poderia responder a eventos não físicos. Ele então realizou vários estudos onde aplicou estímulos mentais e os fotografou com um microscópio de campo escuro. A primeira foto é da água da represa Fujiwara. E essa foto é da mesma água após ter sido benzida por um monge zen-budista. Nessa próxima série de fotos, o Sr. Emoto imprimiu palavras e as colou em garrafas de água destilada, deixando-as passar a noite assim. Essa primeira foto mostra a água pura destilada em sua essência. A foto a seguir, como podem ver, é diferente. É o “chi do amor”. E aqui vocês podem ver a foto da palavra “grato”. Aqui podem ver onde ele colou o nome na garrafa. Se soubessem japonês já saberiam disto. O Sr. Emoto diz que o pensamento ou intenção são as forças responsáveis por tudo isso. A ciência de como isto afeta as moléculas é desconhecida. Menos para as moléculas da água, claro.
– “Você me dá nojo” “Vou te matar”
– É fascinante se pensarmos que 90% do nosso corpo é composto de água.
– Faz a gente pensar, não é?
– Se pensamentos fazem isso com a água, imagine o que nossos pensamentos podem fazer conosco.
Certamente. O pensamento pode mudar o corpo completamente.
Muitas pessoas não afetam a realidade de forma consistente porque não acreditam que possam. Elas escrevem uma intenção e depois a apagam, pois acham que é tolice. “Não consigo fazer isso.” Escrevem de novo e apagam. Isso tem um efeito muito pequeno, pois elas não acreditam que possam fazer isso.
Se você acreditar com todo seu ser que pode andar sobre a água, isso acontecerá, sim. É como pensamento positivo, que é um conceito maravilhoso. Mas geralmente temos uma névoa de pensamento positivo cobrindo uma enorme massa de pensamento negativo. Pensar positivo apenas disfarça o nosso pensamento negativo.
Quando pensamos em objetos tornamos a realidade mais concreta do que é. É por isso que nós ficamos presos. Ficamos presos na uniformidade da realidade, pois se ela é completa, obviamente, eu sou insignificante. Eu não posso realmente alterá-la. Mas se a realidade é minha possibilidade, possibilidade da própria consciência… então,,, imediatamente surge a pergunta: como eu posso alterá-la? Como posso torná-la melhor? Como posso torná-la mais alegre? Você percebe como estamos ampliando a imagem de nós mesmos? Na mentalidade antiga eu não podia mudar nada, pois eu não tinha papel na realidade. A realidade já tinha existência própria, feita de objetos materiais que se moviam de acordo com leis determinísticas… E a matemática determinava como se comportariam em determinada situação. Eu, o experenciador, não tenho papel algum. Na nova visão… sim, a matemática pode nos mostrar algo. Ela nos mostra as possibilidades que todos estes movimentos… podem assumir. Mas não nos pode dar a experiência real que eu terei… na minha consciência. Eu que escolho tal experiência. Dessa forma eu crio minha própria realidade. Pode parecer uma afirmação bombástica de alguém da Nova Era sem nenhum conhecimento de física, mas a física quântica está nos dizendo isto.
– Ei, como vai o navio?
– Afundou.
– Seu chefe ligou, está preocupado com você.
– Amanda, quero agradecer por me deixar ficar aqui.
– Sei que às vezes sou chata, mas é que tem sido difícil depois do Bob…
– Você tem sido maravilhosa. Faço a maior bagunça, claro que limpo depois, mas sei que não gosta muito.
– Às vezes acho que você me deixa sã.
– Eu?
– O dia que eu deixar alguém são, estarei em apuros!
– De qualquer forma eu fiz um presente de agradecimento.
– Abra-o!
– Peguei as suas fotos e escolhi as minhas favoritas.
– Demorou uma eternidade, pois tinham tantas ótimas!
– Isso…
…é para as fotos maravilhosas que ainda vai tirar.
– Tive um dia estranho.
– Obrigada.
“Obrigado”
“Por que estamos aqui?”
“O que é minha vida?”
“Por que é… sua vida?”
“Qual é o propósito da vida?”
“Para onde estou indo?”
“O que acontece quando eu morro?”
“Existe alguma coisa realmente?”
“O que é real?”
“O que é a realidade?”
(“Você me dá nojo”… “Vou te matar”)
– Faz a gente pensar, não é?
– Se pensamentos fazem isso com a água, imagine o que podem fazer conosco.
– Já parou para pensar do que os pensamentos são feitos?
– Existe substância nos pensamentos?
– Depende do que você considera real.
– O mundo sendo possíveis linhas de tempo da realidade.
– Até você escolher.
– Todas as realidades no campo quântico existem simultaneamente.
Existem literalmente diferentes mundos onde vivemos. Há o mundo microscópico que vemos, o mundo das nossas células, o mundo dos nossos átomos… estes são mundos completamente diferentes. Eles possuem sua própria linguagem, sua própria matemática. E não são apenas pequenos. Cada um é totalmente diferente, mas se complementam. Pois eu sou meus átomos, mas também sou minhas células. A minha fisiologia microscópica é verdadeira, só que com em diferentes níveis. O nível de verdade mais profundo, descoberto pela ciência e filosofia, é a verdade fundamental da UNIDADE. No nível subnuclear mais profundo da nossa realidade, você e eu somos UM.
Quando acordo, conscientemente crio meu dia do jeito que quero que seja. Às vezes, como minha mente está examinando as coisas que preciso fazer, demora um pouco até eu chegar ao ponto que interessa, que é a intenção de criar meu dia. Mas depois que crio meu dia, pequenas coisas inexplicáveis acontecem. Sei que são o processo ou o resultado da minha criação. E quanto mais faço isto, uma rede neural no meu cérebro vai se construindo, me fazendo aceitar que aquilo é possível, me incentivando a repetir tudo no dia seguinte.
É um vício. Temos uma possibilidade linda e suprema de decifrarmos a diferença entre nossa intangibilidade, nosso senso de ética, e o que acontece no dia a dia, como nossa química é revelada em um mundo tri-dimensional, através de nossos corpos.
“Trabalhos”
“Igreja São Paulo” “14:00 horas”
– Odeio casamentos!