Sobre a Obra Prima

A feliz expressão Obra-Prima, por sua indicação superlativa, não deve intimidar em absoluto o Aprendiz. É o oportuno e criativo substituto do torturante tribunal de julgamento dos testes, sabatinas e estressantes investigações de aprendizagem, onde o professor ocupa o lugar de suposto-saber e o aluno o de suspeito que precisa provar que aprendeu, o que devia aprender, um processo esclerosado e opressivo de domesticação que Paulo Freire denominou de pedagogia bancária, e do qual, infelizmente, quase todos podemos dar um sofrido testemunho.

 



A Obra-Prima é uma apresentação simples e concreta de uma realização criativa que brote da inclinação natural, vocação ou desejo do Aprendiz, testemunhando, ao mesmo tempo, que ele integrou os princípios básicos da holística. Pode ser um poema, um projeto de pesquisa, uma apresentação de casos clínicos, uma pintura ou escultura, uma proposta pedagógica, uma apresentação integrada de culinária, um projeto de arquitetura, uma obra literária, um jardim cultivado, uma intervenção em desenvolvimento organizacional, um projeto de empresa, uma obra comunitária ou social, um projeto de horta ou agricultura orgânica, uma tese cientifica, uma realização técnica, uma proposta ecológica, um projeto político, uma tese em comunicação, uma proposta econômica, um conto, uma peça teatral, um script de novela, um trabalho corporal, etc, desde que TRANSPIRE O APRENDIZADO HOLÍSTICO.

Sugerimos que, desde a primeira etapa, o Aprendiz inicie o processo de incubação da Obra-Prima, para pari-la naturalmente, ao longo da terceira etapa. É importante que o Aprendiz apresente o esboço da sua proposta de Obra-Prima à Coordenação e, através dela, ao Colegiado, para que seja possível uma orientação e encorajador acompanhamento Quando oportuno e desejado, a Coordenação poderá apresentar ao Aprendiz, individualmente ou em grupo, as Obras-Primas que já constam de nosso acervo, no sentido de inspiração e de impulsionamento à ação.

Quando possível, a Obra-Prima deve ser ofertada à UNIPAZ, como sinal indelével da passagem marcante do Aprendiz.   

Mãos à Obra-Prima!

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