Caros amigos,
Eu estou extremamente feliz de estar aqui entre vocês, neste ambiente maravilhoso. Alguns rostos são conhecidos para mim, e alguns estou vendo pela primeira vez. É sempre bom encontrar estudantes sinceros, que têm muito anseio para progredir interiormente, que querem saber mais a respeito dos fatores ocultos, por detrás de nossas vidas.
A vida é muito complexa neste mundo. Ela se movimenta com muita velocidade. Nós queremos ganhar muitas coisas, sejam seculares ou espirituais; nós queremos realizar nossos sonhos nesta mesma vida. O que nós queremos, não conseguimos. O que conseguimos, não podemos preservar. O que nós preservamos não nos pode dar uma permanente felicidade. Toda felicidade é seguida por um tipo de medo. O homem saudável tem o medo da doença. O homem rico tem medo de ser roubado. A pessoa bonita tem medo da velhice. O poderoso tem medo de perder o poder. Uma pessoa respeitada tem o medo da difamação. O intelectual ou o erudito tem o medo de ser desafiado. Tudo está impregnado de um pouco de medo. Ainda assim, todos nós temos que lidar com os problemas da vida diária. Nós tentamos encontrar diferentes soluções para os problemas e dificuldades que nós sentimos todos os dias. O ser humano nasce chorando, vive se queixando e, um dia, deixa o mundo insatisfeito.
Os jovens parecem ser otimistas e sonham com muitas coisas no futuro. Gostam de ser idealistas, querem mudar o mundo, se possível do dia para a noite. O velho fica cada vez mais fraco, na maior parte das vezes torna-se pessimista. Queixa-se continuamente de todas as coisas. Na maioria dos casos, as ansiedades e as aflições, os desejos não satisfeitos, são maiores do que as alegrias da vida. Ainda assim, nós desesperadamente tentamos superar essas crises e confrontações na vida diária.
Incapaz de lidar com os problemas da vida, pessoas diferentes tomam diferentes pontos de vista e tentam, a partir daí, encontrar soluções. Algumas se entregam ao desânimo e à depressão. Sentem que a vida não tem nenhum significado. Algumas acusam o mundo externo por todos os problemas e tentam superar buscando benefícios materiais. Uns poucos podem ser bem sucedidos. Mas a maioria é derrotada. Ainda um outro grupo de pessoas, espera por um novo e glorioso tempo que virá no futuro, mas que nunca chega. Alguns dizem que tudo é predestinado e acusam seu próprio destino. Alguns buscam o paraíso após a morte. Seja o que for, se olharmos de perto, a maior parte das pessoas sente-se perplexa e não sabe o que fazer.
Deixe-me contar-lhes uma pequena estória. Havia um jovem que estava apaixonado por uma garota. Ele era incapaz de decidir se deveria se casar com ela ou não. Ele não sabia o que fazer. Ele foi até Sócrates e pediu um conselho. Diz-se que Sócrates falou para ele as seguintes palavras: bem, meu jovem, case-se se você quiser. Se sua mulher se tornar uma boa esposa, você será feliz na vida. Mas se ela não se tornar uma boa esposa, você se tornará um filósofo como eu.
Encontrar uma solução correta para os vários problemas da vida tem sido o esforço dos filósofos, dos religiosos e de outros ativistas sociais. Os filósofos seculares tentam encontrar uma solução material, mas ela não é permanente. A maioria dos religiosos busca por uma solução transcendental ou soluções de outros mundos. Mas os problemas, as dificuldades e os obstáculos na vida diária são muito reais. Exigem nossa atenção imediata e as melhores soluções possíveis.
A Vedanta diz que os sofrimentos da vida são reais e não podem ser simplesmente postos de lado. Não há soluções celestiais para problemas terrenos. Qualquer solução para um problema tem que ser encontrada aqui e agora. Essas duas palavras – aqui e agora – são repetidamente enfatizadas na Vedanta. Essas duas palavras indicam o presente em toda a sua intensidade.
Vemos à nossa volta o que as pessoas fazem com seus problemas. Algumas tentam fugir e escapar, mas não conseguem. Onde quer que elas vão, suas mentes as acompanham e elas terão que encará-las. Outras pessoas tentam lutar com o problema, e na batalha alguns poucos são bem sucedidos. Muitos são derrotados. Algumas pessoas tomam drogas e bebem bebidas alcoólicas . Outras, utilizam-se de outros meios, para esquecer os problemas. Mas, infelizmente, os problemas se tornam piores nesses casos. A felicidade e a infelicidade são diferentes condições da mente.
A mudança de lugar ou de ambiente não ajuda muito, pois para onde quer que nós formos, levaremos conosco nossa mente.
Voltar-se para o nosso passado, não é uma solução. Exceto para aprendermos as lições, nós não devemos voltar no tempo.
Os efeitos de uma vida incorreta podem ser corrigidos por um viver correto. As soluções para os problemas de agora, têm que ser encontradas agora e não depois da morte. Qualquer solução, para ser significativa, deverá ser encontrada dentro do contexto do problema. A salvação após a morte, ou solução no após morte é uma questão de crença e não pode ser verificada na vida. Os mortos nunca voltam para nos contar sobre a vida após a morte. As condições dos dois lados do túmulo são muito diferentes. A Vedanta acredita que a salvação é a liberação. Salvação não significa que uma pessoa vá daqui para outro lugar, ou que conquiste alguma coisa que ele já não possua.
A essência do ensinamento da Vedanta é o autoconhecimento. O autoconhecimento vem através da auto-purificaçao. A auto-purificaçao significa o descondicionamento da mente da pessoa, o coração liberto das sujeiras e dos sentimentos confusos.
Esse autoconhecimento deve ser alcançado pela própria pessoa. Exceto em casos muito raros, não pode ser dado a nós por ninguém. A pessoa não pode comprá-lo no supermercado. Um coração e uma mente puros podem refletir a partir da profundidade do próprio Ser.
Não existem soluções miraculosas para os problemas da vida. A Vedanta encoraja a enfrentar as duras realidades da vida de uma forma madura. Um viver maduro apresenta certas características:
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A pessoa deve ter uma mente clara na vida. Um viver maduro é orientado para uma meta. A maioria de nós tem certas metas de curto prazo na vida. Podem ser no campo profissional, educacional, econômico, familiar, etc. Mas, muito poucos têm uma meta para a vida como um todo. Não apenas isso. Em muitos casos, as metas de curto prazo criam conflitos umas com as outras. Se a pessoa quer ganhar numa área, talvez surja um problema de outra área. Por exemplo, você quer trabalhar duro para ganhar dinheiro, para melhorar sua condição econômica. Você pode acabar não tendo tempo suficiente para a família, e isso resulta em certos conflitos. Muitos exemplos desses casos podem ser vistos na vida diária. Isso mostra claramente que alguma coisa está faltando. Isso demonstra que deve haver uma meta de vida, com a qual todas as outras metas de curto prazo podem ser integradas e harmonizadas. A Vedanta diz que essa meta é o autoconhecimento.
A Vedanta fala em quatro valores na vida: dharma, artha, Kama e moksha.
a) Dharma significa a perfeição ética e moral.
b) Artha significa bem estar econômico e sucesso no mundo.
c) Kama: satisfação de desejos legítimos
d) Moksha: liberdade ou liberação – autoconhecimento.
Os três primeiros valores se tornam significativos quando eles estão alinhados com o quarto.
A satisfação dos desejos (kama) e a prosperidade econômica (artha) devem ser guiadas por um viver correto, com valores morais e éticos, que é chamado dharma. Sem este princípio orientador (dharma), os outros dois aumentam a ambição e ânsia de poder.
O conhecimento da ciência e da tecnologia, quando não estão direcionados à busca do autoconhecimento, torna-se perigoso na mão do homem.
Uma meta para a vida toda é como uma bússola para o navio. Toda religião fala diretamente sobre este ponto. O outro campo das ciências, indiretamente aponta para isso.
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Integração da personalidade
Integrar significa tornar pleno, todo, completo. Nossa personalidade é cheia de conflitos. A mente pensa de uma forma, o coração sente de outra e o corpo se movimenta numa direção diferente. Integração significa integração da atitude, da ação, do pensamento e do sentimento. Nossas faculdades da razão, da ação e da emoção quase nunca estão coordenadas. O consciente deseja uma determinada coisa, mas o subconsciente não coopera. Por exemplo: conscientemente você quer parar de fumar. E você pode ser bem sucedido por um ou dois dias. Mas, a menos que haja uma cooperação total do subconsciente, você nunca será capaz de ser bem sucedido. Quando a ação não é apoiada pelo subconsciente, falta energia, falta poder. Dessa forma, os resultados nunca serão os desejados. As forças do subconsciente, ou do inconsciente, tentam, de uma forma ou de outra, moldar nossas vidas. Quando uma pessoa tem o apoio ativo dessa região da mente, a vida meditativa se torna fácil. Ele não necessita de nenhum encorajamento externo. Quando não existe tal apoio, a pessoa funciona como um pedaço de madeira úmida que produz apenas fumaça, mas nunca produz fogo. Tal pessoa se torna cheia de dúvidas, muda de um lugar para outro, sente falta de confiança, e perde a fé em si mesma. A pessoa deve tornar seu subconsciente, ou seu inconsciente, seu amigo. A idéia é que nós devemos purificar o inconsciente para que ele se torne nosso amigo. Uma certa quantia de discernimento, a formulação de poderosas sugestões, karma yoga (trabalho inegoísta), repetição do mantra, tudo isso ajudará a transformar o subconsciente em nosso amigo.
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Maturidade do Ego
Não existe vida sem a consciência do “eu” e do “meu” . Tudo na vida parece ser centrado em torno desses dois sentimentos fundamentais. Os modernos psicólogos, os administradores de empresas e gerentes de marketing, todas as pessoas advogam a idéia de um “ego forte” para se alcançar sucesso na vida. A Vedanta concorda isso, mas diz que isso não é suficiente. O ego deve ser suficientemente maduro. De outra forma, ele sempre vai se sentir ameaçado. O assim chamado “ ego forte” pode ser arrogante, desnecessariamente assertivo, e ter um sentimento de vazio interior. Um ego maduro, por outro lado, será calmo, mas poderoso. Ele se colocará firmemente contra as adversidades da vida.
O Bhagavad Gita menciona três tipos de ego: o tamásico (não desenvolvido), o rajásico (inflado) e o sáttvico (maduro). Nossa vida reflete um desses três. Os três tipos de egos indicam três tipos de vivência na vida diária – imatura, pervertida e saudável.
O ego tamásico é imaturo e não desenvolvido. Ele é, portanto, impulsivo, defensivo e pessimista. Age impulsiva e compulsivamente. Não tem identidade. Ele é uma pessoa que identifica sua imagem com o que os outros pensam dele.
O ego rajásico é inquieto, tem uma imagem inflada de si mesmo, e gosta de se mostrar. É agressivo e inseguro. Tem uma tendência de sentir-se isolado. Nunca está em paz consigo mesmo ou com os outros. Tende a constantemente se queixar, sobre tudo em relação a todas as coisas. Algumas vezes mostra hostilidade e tende a se desconectar e viver num mundo próprio.
Em contraste com os dois acima mencionados, o ego sáttvico é integrado, responsável, tem discernimento, é calmo e quieto, mas é forte. Tem uma profunda compreensão a respeito de si mesmo e do mundo à sua volta. Tenta ajustar-se à situação, de acordo com a necessidade. Não se esquece nunca de sua natureza mais elevada. E age com coragem e determinação.
A maturidade do ego não pode ser dada, nem o processo de maturação pode ser acelerado. A maturidade tem que aumentar lenta, mas firmemente, a partir de dentro de si mesmo.
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Viver no presente
Lamentar-se sobre os erros, fracassos ou desapontamentos do passado não nos ajudam. Essas coisas sugam muito do nosso tempo e da nossa energia. Nem se deve sonhar e construir castelos no ar. Nosso presente é determinado pelo nosso passado e o nosso futuro depende do nosso presente. Portanto, muita atenção deve ser dada á respeito de viver no momento presente. Da melhor maneira possível. Viver manifestando uma evolução interior e sucesso exterior. Tome conta do presente e o futuro tomará conta de si mesmo. Devemos ter atenção completa e total concentração no que quer que façamos.
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Uma concentração unidirecional quando utilizamos nosso tempo e nossa energia.
Nós desperdiçamos muito tempo e energia em coisas fúteis na vida do dia-a-dia. Esse é um dos mais difíceis obstáculos em nosso processo de crescimento interior. Cada minuto perdido, nunca mais volta. Dizem que o tempo e as marés não esperam por ninguém. É inútil gastar o tempo de forma frívola agora, e lamentar-se por isso mais tarde.
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Viver criativamente
Um viver maduro é um viver espiritualmente criativo. A vida diária é cheia de ações em todos os níveis. Deve haver uma coordenação entre nosso pensamento, nossa fala e nossa ação. Nossas ações são expressões de nós mesmos. Deve ser uma auto-expressão e não uma auto-explosão. A maioria dos indivíduos não sabe como agir. Eles apenas reagem. A constante reação e a constante explosão matam a alegria de viver. Eles agem impulsiva ou compulsivamente. Enquanto que a ação espiritualmente criativa é livre, espontânea e conscientemente direcionada. A auto-expressão necessita de certa quantidade autocontrole. Isso nos conduz ao próximo ponto que é:
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Um viver maduro necessita de um tipo de desapego interior
Nós devemos aprender a ver as coisas objetivamente. As coisas do mundo não são o que elas parecem ser. Elas têm uma natureza transitória. É uma dura verdade, que as pessoas não aceitam tão facilmente. As mentes não desenvolvidas discutem sobre a existência do bem e do mal. Elas tendem desesperadamente a se inclinar para as coisas do mundo. Amam a vida e odeiam a morte. Gostam de desfrutar dos prazeres, mas não têm coragem de encarar a dor.
Em contraste com isso, uma pessoa madura aceita a existência dos pares de opostos – bem e mal, sucesso e fracasso, etc. Conhecendo a verdadeira natureza das coisas, a pessoa desenvolve certa quantidade de desapego interior. O desapego é esse tipo de atitude que faz uma distinção entre os valores imediatos e os valores últimos da vida. Tal pessoa desenvolve uma habilidade de tomar decisões corretas nos momentos certos. No caso de qualquer falha, a recuperação é muito rápida. Ela desenvolve uma grande paciência e perseverança.
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Um viver maduro manifesta um certo ritmo na vida
No todo, se você olhar para a natureza, ela se movimenta de uma forma rítmica. O dia e a noite, as diferentes estações – nascimento, crescimento e morte. Tudo se movimenta de uma forma rítmica. Deve haver ação e contemplação. Sair e recolher-se. Deve haver apego e desapego, etc. Nós sabemos como nos apegar, mas não sabemos como nos desapegar. Olhe para a nossa vida diária. Depois de um duro dia de trabalho, a natureza nos força a nos recolher e a dormir. O corpo que estava ereto e se movimentando todo o tempo, deve se deitar e repousar. Acontece a mesma coisa com a mente. Se a mente este demasiadamente ativa, você não consegue dormir. A verdadeira meditação é um descanso para a mente. O recolhimento da mente, através da atitude de desapego, é muito essencial para se lidar com as exigências da vida diária. É uma questão de “ser e tornar-se” como Swami Vivekananda diz: ser é auto-realizaçao e tornar-se é a auto-expressao. Onde não existe o Ser, não pode haver o “tornar-se”.
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Um viver maduro advoga a idéia de seguir o caminho do meio, como disse Buddha
Qualquer coisa extrema, não é boa. Seguir o caminho do meio, significa não ir para os extremos. Sri Krishna, no capítulo VI do Bhagavad Gita, diz que “o sucesso na yoga não é para aqueles que comem muito, nem para aqueles que comem pouco. Não é para aqueles que dormem demais ou que ficam muito tempo despertos. Deve haver um equilíbrio na alimentação, na recreação, no campo de trabalho. Uma rotina bem equilibrada. Para essa pessoa, a yoga se torna fácil.
10. Tornar nossa mente nossa amiga.
Um viver maduro necessita uma certa quantidade de controle mental. A mente controlada age como uma boa amiga. Uma mente descontrolada pode ser nosso pior inimigo. Da mesma forma que vocês fazem as asanas (posturas físicas), precisa-se fazer determinados exercícios para disciplinar nossa mente. A mente é a conexão entre o conhecido e o desconhecido. O que quer que queiramos obter, seja prosperidade material ou iluminação espiritual, para isso temos apenas dois instrumentos: nosso corpo e nossa mente. Um corpo saudável é muito necessário. Mas é ainda mais essencial ter uma mente saudável. A maioria de nós sabe como manter um corpo saudável. Mas, que tal mantermos uma mente saudável? A mente, por natureza, é turbulenta e agitada. Não quer ser controlada. Uma mente descontrolada é uma mente fraca. Afirmações egoístas são sinais de fraqueza. São intrinsecamente frágeis. Nós não podemos fugir de nossa mente. Também não podemos ignorar um problema existente. O que é uma mente saudável? A mente que é livre de raiva, de ciúmes, de inveja, de medos, das dúvidas, dos sentimentos de culpa. A mente que é livre de desapontamentos, depressão, etc. Não é possível viver uma vida em paz, com o coração cheio desse tipo de emoções tóxicas. Um viver maduro exige uma considerável redução nessas emoções acima mencionadas, e suas expressões.
11. Um viver maduro é viver uma vida de yoga.
No nível físico, a yoga ajuda a manter o corpo e os nervos em boa forma e boas condições. Os benefícios são muitos. Todos vocês sabem disso. No nível mental, o efeito é enorme. Ajuda a concentração. Uma concentração focada em um determinado objeto de concentração, num dado momento. No nível psicológico, traz integração da personalidade. No nível espiritual, a yoga preenche o coração com paz, harmonia e autoconhecimento. A pessoa que quer ser realmente beneficiada pela yoga deve passar por níveis mais e mais sutis. O viver maduro deve ser aprendido, deve ser praticado, apenas vivendo, e não apenas ouvindo ou lendo a respeito. A yoga se torna mais fácil quando tornamos o autoconhecimento, ou a realização de Deus, como a meta da vida. O viver maduro exige força interior. Exige que se esteja pronto para assumir riscos e responsabilidades e aprender onde for necessário. É uma jornada de uma verdade inferior para uma verdade superior. De uma forma consciente e definitiva.
Swami Nirmalatmananda
Palestra proferida no XIII congresso Brasileiro de Yoga, promovido pela CONYB (Confederação Nacional de Yoga do Brasil) e pela ACEPY (Associação Cearense de Estudos e Pesquisas em Yoga), Fortaleza, 11 a 14 de outubro de 2.007