Admissão no CIT

Colégio Internacional dos Terapeutas

 

 

A tarefa de ser agente de saúde é estendida a todo ser humano que se importa pelo bem estar, de si, de todos e de tudo, abrindo-se à responsabilidade de cuidar. A partir de uma visão de ecologia profunda, e de uma definição de saúde como um estado de bem estar psicossomático, social, ambiental e cósmico, postulada pela Organização Mundial de Saúde, pode-se pertencer ao C.I.T. de diferentes maneiras:


  1. Como terapeuta profissional que se engaja a viver segundo o espírito e a prática dos Terapeutas. É chamado “Terapeuta clínico” por irradiar aquele espírito e prática em sua atividade clínica profissional, como médicos, psiquiatras e psicólogos, em consultórios, hospitais e centros de saúde, necessitando de habilitação profissional para tal, de acordo com as leis de cada país;

  2. Como terapeuta não profissional que partilha o espírito e a prática das dez orientações próprias dos Terapeutas. É chamado “Terapeuta não-clínico” por irradiar aquele espírito e prática no exercício de suas atividades, que podem ser de duas sub-categorias:

  • a social – reservada aos profissionais que cuidam do social, como educadores, empresários, engenheiros, arquitetos, artistas, políticos, cientistas, sacerdotes etc;

  • a ambiental – reservada aos cuidadores do meio-ambiente, como biólogos, ecólogos, teólogos, engenheiros florestais, entre outros.

  • Como “Ouvinte” que partilha o espírito da prática dos Terapeutas, participando dos diferentes programas propostos pelo Colégio, visando o processo de individuação e o serviço à coletividade.

  • São condições para aqueles que desejam engajamento como Terapeutas, segundo a modalidade “1”:

    • Ter uma reconhecida prática como terapeuta ou de trabalho com orientação terapêutica

    • Ter seguido uma formação holística de base, ou similar, com vistas a esclarecer e integrar os pressupostos antropológicos de sua prática, assim como conhecer a orientação comum dos Terapeutas (antropologia, ética, prática,…), com a apresentação de uma “memória“.

    • Como “Terapeuta aspirante” ao C.I.T., deverá ser acompanhado, por um período indeterminado e nunca inferior a um ano, e apresentado ao Colégio por um Terapeuta. É esse mesmo “Terapeuta-acompanhante” que transmitirá ao aspirante “as dez orientações” e que lhe entregará o manto de meditação no dia do ritual de acolhida.

    Para aqueles que desejam partilhar o espírito e a prática (meditação, estudo,…) dos Terapeutas segundo a modalidade “2”:

    • Ter seguido uma formação holística de base, ou similar, com vistas a esclarecer os pressupostos antropológicos de sua prática e conhecer a orientação própria dos Terapeutas (antropologia, ética, prática…) com apresentação de uma “memória“.

    • Como “Terapeuta aspirante” ao C.I.T., deverá ser acompanhado, por um período indeterminado e nunca inferior a um ano, e apresentado ao Colégio por um Terapeuta. É este mesmo “Terapeuta-acompanhante” que transmitirá ao aspirante “as dez orientações” e que lhe entregará o manto de meditação no dia do ritual de acolhida (apropriado a esta modalidade).

    Para aqueles que desejam, como ouvintes, partilhar o espírito e a prática (meditação, estudo,…) dos Terapeutas, segundo a modalidade “3”:

    • Ter seguido ou seguir uma formação holística de base, ou similar, com vistas a esclarecer os pressupostos antropológicos das diferentes escolas terapêuticas e conhecer a orientação própria dos Terapeutas.

    MEMÓRIA

     

    Exemplo de um plano de trabalho em torno do tema “Ser Terapeuta”:

    1. Quais foram os acontecimentos de sua vida que o encaminharam para um trabalho terapêutico e lhe despertaram o desejo de se tornar um terapeuta?

    2. Qual é a sua imagem do homem? Em outros termos, quais são os seus pressupostos antropológicos e quais são as suas fontes experimentais e intelectuais (bibliografia, ensinamentos recebidos)?

    3. Qual é, ou ainda, qual será a sua “forma” particular de terapia? (analítica, psico-corporal, artística…) Descreva a metodologia de sua prática.

    4. Quais são os valores fundamentais que dão sentido à sua caminhada? Colocando-se como Terapeuta, em que você se engaja? Qual é a sua deontologia (ou sua ética)?

    Este plano de trabalho poderá ser uma “memória”, significando o engajamento do novo Terapeuta. Ele será, então, co-assinado pelo terapeuta-acompanhante e pelos quatro outros membros da Casa, quando do ritual de acolhida.

     

    ACOLHIDA

     

    A Acolhida do Terapeuta-aspirante na ordem dos Terapeutas se dará num evento íntimo, que não é aberto, numa Casa, com quatro terapeutas mais o “Terapeuta-acompanhante” (cinco terapeutas). Apenas a Casa terá o conhecimento desse acolhimento, que não é divulgado por que é preciso que haja uma ética de respeito.

    Então o “Terapeuta-aspirante”, primeiro, ritualisticamente vai ser introduzido na Casa e o “Terapeuta-acompanhante”, que vai dirigir a Casa durante um tempo que pode variar de 20 minutos ou 1 hora, ou mais, vai dizer ao “Terapeuta-aspirante” o que é o C.I.T. e o que são as “Dez Orientações Maiores”, no ponto de vista ritualístico. Depois o “Terapeuta-aspirante” vai ser convidado a se retirar para refletir sobre o seu desejo e a Casa vai deliberar se o ele está pronto para ser acolhido ou não. Se estiver pronto, esse “Terapeuta-aspirante” voltará e através de um ritual muito simples e de muito amor, receberá um manto para se envolver nos seus momentos de intimidade da meditação, simbolizando que ele não está só! Esse manto representa a linhagem dos Terapeutas!

    De agora em diante, quando o Terapeuta estiver atuando, não é só ele que vai estar atuando: haverá toda uma egrégora que vai estar o acompanhando. 

     

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