Mah?bh?rata (Parte 1)

O Mah?bh?rata – A Epópeia dos Pandavas

Sri Vyasadeva dita o Mahabharatha para Sri Ganesha

1. Primeiros passos

Sri Vyasadeva, antes de iniciar a narrativa do Mah?bh?rata, precisava de alguém para anotar o que fosse dito. Então, Ele recebeu o pedido de Sri Ganesha, o filho do Senhor Shiva, que se encarregou de anotar toda a história.

Mahabharata significa a “história dos descendentes de Bharata”; a saga formal do épico Mahabharata, de qualquer forma, a história do Mahabharata começa com o Rei Dushyanta, um poderoso governador da antiga Índia. Dushyanta, casou-se com Shakuntala, a filha adotiva do sábio Kanva.

Shakuntala nasceu de Menaka, numa bela da corte de Indra, do sábio Vishwamitra, que secretamente apaixonou-se por ela. Shakuntala deu a luz a um filho honrado de Bharata, que cresceu para ser destemido e forte. Ele governou por muitos anos e foi o fundador da dinastia Kuru. Desafortunadamente, as coisas não foram bem depois da morte de Bharata, e seu grande império foi reduzido a um reino de tamanho médio, com sua capital em Hastinapura. Nesta cidade, viveu o rei Shantanu em Hastinapura, e que bem era conhecido por sua coragem e sabedoria.

2. O rei Shantanu apaixona-se por Ganga

Um dia Shantanu foi caçar numa floresta próxima. Chegando até a beira do rio Ganges (Ganga), ele ficou impressionado em ver uma donzela indescritivelmente encantadora, surgindo da água, e, caminhando na sua superfície. A sua graça e beleza divinas sacudiram Shantanu, logo no primeiro olhar, e ele ficou completamente encantado com ela. Quando o rei perguntou quem era ela, a moça retrucou, “Por quê você está me perguntando isso?” O rei Shantanu disse, “Eu fui cativado por sua delicadeza; eu, Shantanu, rei de Hastinapura, decidi casar-me com você!”

“Eu posso aceitar sua proposta de casamento desde que você esteja pronto para agir de acordo com as minhas duas condições”, argumentou a moça. “Quais são elas?”, perguntou ansiosamente o rei”. “Primeiramente, você nunca irá perguntar nada de minha vida pessoal, como quem eu sou ou de onde eu venho? Segundo, você nunca me impedirá de fazer nada ou perguntar a razão de qualquer coisa que eu faça”.

Shantanu, estava totalmente atraído pela beleza da moça, agora conhecida como Ganga, e, imediatamente, aceitou as condições d´Ela. Eles então se casaram, (Gandharva vivah), e foram para casa.

As coisas seguiram sem percalços por algum tempo, e, então, a rainha Ganga deu a luz a um adorável menino. Assim que o rei Shantanu ouviu essas boas novas, ele ficou radiante, e foi rapidamente até o palácio, para parabenizar a rainha. Mas ele ficou surpreso ao ver que a rainha pegara o recém-nascido nos seus braços, indo ao rio, e afogando-o. O rei ficou chocado, e se sentiu miserável, mesmo assim, ele não pode perguntar à rainha sobre sua ação. Porque ele estava obrigado, por uma promessa, a não perguntar ou interferir com as ações dela.

Shantanu, nem mesmo estava recuperado do choque da morte de seu filho, nas mãos da rainha, quando ela ficou grávida de novo. O rei sentiu-se feliz, e pensou que a rainha não iria repetir sua terrível ação de novo. Mas a rainha, novamente, pegou o recém-nascido nos seus braços, e afogou-o no rio.

Depois de ver a ação apavorante da rainha, o rei estava imensamente triste, mas a sua promessa o barrou-o de dizer qualquer coisa.

Isso continuou, até que a rainha Ganga deu à luz ao oitavo filho, e, caminhado ao rio como antes, pretendida matá-lo. Shantanu perdeu sua paciência, e assim que a rainha estava para afogar o recém-nascido, Shantanu impediu-a. “Eu já perdi sete filhos, como esse, e estou sem herdeiros. Eu não posso mais ficar vendo minha carne e sangue sendo dizimados diante os meus olhos”, disse o rei.

A rainha Ganga virou-se e disse, “Ó Rei, você violou sua promessa. Eu não vou mais ficar com você. Todavia, antes de deixá-lo, eu irei mostrar-lhe o segredo que levou à morte dos seus sete filhos. Uma vez, aconteceu que o santo Vaishishtha ficou ofendido com oito semi-deuses conhecidos como Vasus. Ele amaldiçoou-os, para nascerem como seres humanos. Escutando isso, sete dos Vasus imploraram ao santo para serem perdoados, mas o oitavo, que era o mais perverso, se manteve fixo grosseiramente.”

Vashishtha se acalmou e modificou sua maldição, “Sete de vocês vão morrer e voltar ao paraíso celeste, logo que vocês nascerem, mas o oitavo terá que viver na terra por um longo período e encarar os sofrimentos como um humano comum”. E Ganga continuou, “Pelo pedido dos Vasus, Eu assumi a forma humana, e me casei com você. Meu trabalho foi agora terminado, e eu devo, agora, retornar para o minha morada suprema. Eu estou levando seu oitavo filho comigo, e irei trazê-lo de volta para você, depois que ele esteja bem crescido.”

Depois de dizer isso, Ganga voou para longe no céu, juntamente com o recém-nascido. O rei Shantanu sentiu-se muito desapontado, e retornou ao seu palácio com seu coração partido.

Muitos anos após, quando Shantanu estava passeando na beira do rio Ganges (Ganga), a Deusa Ganga emergiu do rio com um menino. Ganga falou, “Ó Rei! Aqui está seu oitavo filho, Deva Vrata. Eu o trouxe com o objetivo de que ele deva ser capaz de arcar com o que está para acontecer com ele em sua vida, nessa Terra”.

O rei, felizmente, levou o príncipe ao palácio, e celebrou sua vinda, dando a ele a coroa do príncipe do seu reino. Deva Vrata era bravo, justo e parecia altamente promissor. Ganesha

3. Shantanu e seu filho Vyasa

Rei Shantanu estava ficando velho, e anunciou sua retirada. Ele estava só, e sempre sentia falta de Ganga. Um dia, ele estava dando um passeio na beira do rio Ganges; ele atraiu-se por uma moça bela, Satyavati. Ela era a filha do chefe da tribo de pescadores. Ela levou os sábios através do rio no seu barco. Ela tinha um aroma divino que vinha do seu corpo.

Shantanu, não sabia o segredo que circulava em volta de Satyavati durante seus dias de solteira. Satyavati, uma vez, teve um mau-cheiro de peixe no seu corpo. O sábio Parashar, um dos sábios que ela levou em seu barco através do rio, tinha um sentimento especial por ela. Ele a satisfez, e a abençoou, com um aroma suave junto com a bênção de um filho que era chamado Vyasa. Imediatamente após o seu nascimento, Vyasa cresceu rápido, através de seus poderes divinos, e foi para a floresta. Vyasa, contudo, prometeu à sua mãe Satyavati que ele iria voltar a qualquer hora que ele fosse chamado. Vyasa, mais tarde conhecido como Veda Vyasa, tinha o domínio dos Vedas, mas era extremamente feio na aparência, e tinha um cheiro horrível. Veda Vyasa começou a história do Mahabharata, por causa dos tempos vindouros. É dito que VyasaGanesha atuou como escrivão. Além disso, Vyasa jogou uma diferente função na sua história aparecendo e desaparecendo na cena toda vez que sua mãe ou os membros da família dela procuravam sua ajuda. Ele tinha qualidades mágicas raras para resolver seus problemas. dedicou o épico inteiro com continuidade até que o Senhor

Shantanu, desconhecendo os segredos da vida de solteira de Satyavati, estava encantado com sua beleza. Ele foi ao pai dela, o chefe dos pescadores, e pediu a ele a mão de sua filha. O chefe dos pescadores estabeleceu a condição de que o filho que nasceria de Satyavati seria o sucessor do trono Kaurava, e não Deva Vrata. ShantanuVrata descobriu a causa da infelicidade de seu pai, e foi até o pai de Satyavati, para defender a posição de seu pai ao querer casar-se com Satyavati. Na volta, ele prometeu abrir mão seu direito ao trono, pelo filho de Satyavati. estava chocado de ouvir a condição, e retornou à sua casa desapontado e infeliz. Mais tarde, Deva

O chefe pescador pensou por um tempo e mostrou sua preocupação distante dizendo, “E seus filhos? Eles não devem cumprir sua promessa?”

Ao ouvir isto, Deva Vrata fez um juramento terrível, de que ele nunca se casaria na sua vida; deveria ficar como um Bahmachari (celibatário). Desde então, ele ficou conhecido como Bhisma; o estável. Bhisma, trouxe Satyavati em sua carruagem, levando-a ao palácio, e apresentou-a a seu pai. Shantanu sentiu-se chocado quando ele ouviu tudo o que havia acontecido. Ele abençoou Bhisma, com o poder de decidir o dia de sua morte.

No devido tempo, a rainha Satyavati tornou-se mãe de dois príncipes, Chitrangad, e Vichitravirya. Após a morte de Santanu, Chitrangad sucedeu o trono, mas foi morto em uma guerra. Vichitravirya era, então, menor, e fora coroado por Bhisma como o rei de Hastinapura. Quando Vichitravirya ficou mais velho, Bhisma e a rainha Satyavati, casaram ele com duas princesas de Kashi, a saber, Amba e Ambika. Desafortunadamente, Vichitravirya morreu sem um sucessor.

Bhisma e Satyavati decidiram chamar Veda Vyasa. Vyasa chegou em um piscar de olhos atendendo o pedido deles. Satyavati explicou a ele a grave situação a qual a família Kaurava estava enfrentando sem um herdeiro. Ele pediu à Vyasa para abençoar Ambika, a mais anciã das viúvas de Vichitravirya, para abençoar com um filho, que pudesse suceder o falecido rei. Diante das circunstâncias, Sri Vyasa aceitou.

4. Vyasa Deva, pai de Dhritarashtra e Pandu

Quando Vyasa se aproximou de Ambika, ela estava assustada com sua cara feia e fechou seus olhos enquanto, o santo expressava a bênção. Como resultado, o filho que nasceu de Ambika e Vyasa era cego. Ele foi chamado de Dhritarashtra. A rainha estava despontada, e pediu a Vyasa para oferecer a bênção para Ambalika, a viúva mais nova. Ambalika não podia agüentar sentir o cheiro dele, e ficou pálida de medo enquanto o santo estava articulando a bênção. Como resultado, o filho que nasceu de Ambalika era pálido e foi chamado de Pandu, significando pálido.

A rainha Satyavati estava confusa, o que poderia ser feito agora? Pedindo ao santo por outra chance, ela mandou para a viúva anciã Ambika, mais uma vez, para receber a bênção do santo. Ambika estava tão assustada com o santo que ela não se atreveu a ir diante dele. Invés disso, sem contar à sua sogra, Ambika mandou sua empregada ao homem santo depois de disfarçar ela com roupas suntuosas. A empregada ficou sem medo, e recebeu o santo, VedaVyasa, com grande devoção. Sentindo-se feliz, o santo deu a ela uma bênção, e ela deu a luz a uma criança perfeita chamada Vidura.

5. Pandu e Dhritarasthra

Em seu devido tempo, Pandu subiu ao trono, uma vez que o seu irmão mais velho, Dhritarashtra, era cego, e, Vidura, tornou-se assim o primeiro-ministro, devido a sua esperteza, e ilustre talento. Dhristarashtra casou-se com Gandhari, a princesa de Gandha, em Beluchistan, (hoje Paquistão). Quando Ghandhari soube que seu marido era cego, ela, como uma verdadeira esposa, dividindo suas emoções com seu marido, vendou seus olhos, permanentemente, com um tecido.

Mais tarde, um dia, quando Pandu estava caçando na floresta, ele atirou uma flecha em um cervo que estava em cerimônia de acasalamento. Após morrer, o cervo amaldiçoou Pandu de que ele iria morrer se ele fosse entrar em contato com qualquer de suas esposas. Pandu estava chocado. Depois de retornar à sua habitação, ele contou o que aconteceu às suas esposas. Elas aceitaram levar a vida de ascetas. Elas estavam, porém, tristes que nenhuma chance de elas terem seus filhos para suceder o trono da dinastia Kaurava tinha se perdido. Durante o tempo de Pandu, o reino dos Kurus expandiu-se mais em todo lugar. Pandu casou-se duas vezes, primeiramente com Kunti, e, então, depois, com Madri. Após muitos anos de governo, por causa de uma maldição, Pandu decidiu retirar-se para os Himalaya,s deixando o reino nas mãos de Dhritarashtra, e seu avô Bhisma. Não havia herdeiro para o trono desde que nenhum dos irmãos tiveram filhos.

Em Hastinapura, Gandhari chamou Veda Vyasa, e pediu a ele a bênção de dar a luz a 100 filhos e filhas. Veda Vyasa, muito gentilmente, aceitou, mas avisou Gandhari que iria demorar um pouco para eles chegarem. GandhariPandu não podia ter filhos por causa da maldição do cervo. No entanto, as coisas se tornaram diferentes. estava sem pressa desde que ela sabia que

6. Pandu e Seus filhos

Na floresta, Pandu começou a sofrer com uma profunda depressão, por causa da maldição do cervo, KuntiKunti estava preocupada e queria revelar o segredo que ela mantinha em seu coração até então, com o intuito de fazer Pandu feliz. Kunti disse, “Quando eu era uma jovem moça, o sábio Durbasha veio à casa de meu pai. Eu servi ao sábio devocionalmente e, como resultado, o sábio me abençoou com um mantra pelo qual eu poderia invocar qualquer Deus que eu quisesse para ter um filho. O mantra, no entanto, pode ser usado somente cinco vezes”. dolorosamente contou sobre a bênção que recebera.

Pandu estava muito feliz. Ele agora podia ter seus filhos sem nem mesmo tocar em Kunti. Kunti, porém, não revelou a Pandu que ela já havia usado o Mantra uma vez. Isso aconteceu quando, antes de receber o Mantra, ela ficou impaciente para usá-lo, sem mediar devidamente as conseqüências. Ela invocou o semi-deus do Sol, Suryadeva, e ficou abençoada com um filho, usando jóias, desde de nascença. Somente então, ela percebeu que a criança havia nascido fora de um casamento. Com medo de infâmia, ela colocou o recém-nascido em uma cesta, e o colocou flutuando no rio Ganga. Um cocheiro, que não tinha filhos, afortunadamente, descobriu a cesta. Ele pegou a criança abandonada, que mais tarde seria chamada de Karna, porque ele “nascera de brincos”.

Quando então casada com Pandu, Kunti foi convocada pelo seu rei e marido para chamar Dharma, o semi-deus da retidão e da justiça. Kunti foi abençoada com o primeiro filho de Pandu, Yudhishthira. As notícias do nascimento do primeiro filho alcançaram Dhritarashtra e Gandhari. Gandhari estava perturbada, porque ela não podia ser a mãe do futuro rei. Ela, imediatamente, chamou Vyasa, e pediu a ele para forçar o nascimento dos seus cem filhos. Através de seus poderes mágicos, Vyasa encurtou o período de espera, e os cem filhos de Dhritarastra vieram, junto com uma filha, Dushala. Duryodhan era o mais filho mais velho, enquanto Dushashan era o segundo. Gandhari não estava feliz, apesar dos melhores esforços dela, uma vez que o primeiro filho de Pandu, Yudhishthira, iria ser o verdadeiro herdeiro ao trono, e não seu filho mais velho, Duryodhana.

Para fortalecer a dinastia de Kuru, Pandu pediu para Kunti ter mais filhos. Kunti chamou o semi-deus do vento, Pavan, então Bhima, o segundo filho nasceu. Mais adiante, Indra abençoou Kunti com o terceiro filho, chamado Arjuna. Madri, a outra esposa de Pandu, ainda não tinha filhos. Pandu pediu para Kunti que passasse o Mantra a Madri, de forma que ela pôde ter filhos, também. Madri chamou o semi-deus gêmeo, Ashwins, e foi santificada com dois filhos, Nakula e Sahadeva.

Assim, Pandu teve cinco filhos, Yudhishthira, Bhima, Arjuna, Nakula e Sahadeva. Estas cinco crianças afortunadas, filhos de Pandu, foram chamadas de Pandavas. Eles cresceram fortes e bem comportados. Eles aprenderam a arte de jogos de guerra, do seu pai, Pandu. Os sábios ensinaram a eles os ensinamentos dos Vedas, e das regras do Dharma.

Era um dia de primavera, enquanto estava passeando ao lado do rio, Pandu viu Madri passando. Despertado com a paixão, ele tocou Madri, e morreu imediatamente. Kunti e Madri estavam aniquiladas com o ocorrido. As notícias alcançaram Dhritarashthra, e ele ficou chocado, também. O corpo de Pandu foi carregado até Hastinapura, para os ritos de cremação. Madri, decidiu ascender e ir à pira do funeral de Pandu, e apelou à Kunti para cuidar de seus dois filhos, Nakula e Sahadeva, como sendo seus próprios três filhos. Os Pandavas, os filhos de Pandu, retornaram à Hastinapura, e uniram-se aos seus primos, Kauravas, os filhos de Dhritarashthra.

7. O treinamento dos Pandavas e Kauravas

Todos os primos, os Pandavas e Kauravas, cresceram juntos sob a direção do avô deles, Bhisma. Kripacharya, um hábil professor de artes marciais, treinou-os para jogos de guerra.

Kripacharya, em seus dias de infância, conhecido como Kripa, veio ao rei Shantanu, pai de Bhisma, junto com sua irmã Kripi, como órfãos de uma família Brahmin. Shantanu era uma pessoa bondosa. Ele educou Kripa e Kripi com os melhores cuidados. Kripa, com seu melhor esforço, tornou-se um mestre em artes marciais, e era, desde então, conhecido como Kripacharya. Kripi era casada com Drona, o filho do sábio Bharadwaj; O sábio Bharadwaj era o melhor arqueiro do seu tempo. Ele dirigiu uma escola para ensinar artes marciais aos príncipes. Seu pai, Bharadwaj, pessoalmente, treinou seu filho Drona. Durante a sua vida de estudante, Drona tornou-se um amigo próximo do príncipe Drupada, que prometeu a Drona que ele iria repartir seu reino com ele, quando ele se tornasse rei. Mas quando Drupada tornou-se rei, ele esqueceu tudo o que ele prometeu para Drona em sua infância. Depois da morte de Bharadwaj, Drona assumiu todas as responsabilidades de seu pai, e ficou conhecido como Dronacharya. Nesses dias, o mestre providenciou educação gratuita para todos os seus estudantes, e estava satisfeito com a honra demonstrada por seus estudantes, e pela comunidade. Como resultado, ele ficou pobre, em ver suas necessidades, ao menos que alguma realeza providenciasse suporte financeiro para seus projetos. Drona não tinha exceção. Ele tinha um filho chamado Ashwathama a quem ele amava com carinho. Um dia Dronacharya testemunhou que seus companheiros de jogos zombaram de seu filho, porque ele era pobre. Ele decidiu ir ao seu colega antigo Drupada, para pedir ajudas financeiras. Drupada, inundado por sua realeza, ignorou suas promessas de infância a Drona. Ele insultou Drona abertamente em sua corte. Drona deu a promessa de que um dia ele iria vingar-se de Drupada, e deixou a corte com raiva. Ele, rapidamente, deixou sua habitação, e chegou na residência de Kripa, junto com sua esposa Kripi, e Ashwathama.

7.1 A habilidade de Drona

Drona estava passando, certa feita, quando os príncipes de Hastinapura estavam jogando bola. Ele viu a bola caindo vigorosamente dentro de um poço próximo. Os príncipes estavam confusos de como tirar a bola do poço. Então, Drona veio diante deles. Ele escutou os príncipes, e, então, jogou seu próprio anel dentro do poço. Desta feita, ele se gabou que ele iria pegar, ao mesmo tempo, a bola e o anel, com a ajuda da sua habilidade com o arco-e-flecha. Os príncipes estavam impressionados de ver que ele manteve sua promessa. Todos eles chamaram Drona para ver seu avô Bhisma. Bhisma, o guerreiro veterano, ouviu o que acontecera, e estava impressionado com a habilidade de Drona. Ele, imediatamente, nomeou Drona como o professor de arco-e-flecha dos príncipes. Drona estava muito satisfeito com sua posição, que melhorou as condições econômicas de sua família. Ele começou a instruir os príncipes com muito cuidado e amor. Ele estava confiante de que seus discípulos reais iriam, um dia, ajudar ele a derrotar Drupada, e ele iria ser capaz de cumprir plenamente a sua promessa de vingar-se dele.

De todos os discípulos, Drona gostava de Arjuna como o melhor. Ele era o mais hábil, e Drona prometeu a ArjunaEkalavya, filho do rei Nishad, veio a Drona, e pediu para aceitá-lo como seu discípulo. Rei Nishad pertencia à uma baixa casta, e Drona estava estimado a somente aos príncipes reais da dinastia Kuru. Assim, Drona recusou-se a pegar Ekalavya como seu discípulo. Ekalavya estava desapontado, mas não perdeu suas esperanças. Ele foi numa floresta profunda, fez um ídolo de Drona, e considerou ele como seu Guru, praticava arco-e-flecha diariamente. Através de sua devoção, e prática constante, Ekalavya se superou no jogo de arco-e-flecha. que ele iria fazer dele o melhor arqueiro no mundo. Um dia, o príncipe

7.2. Ekalaya, um grande arqueiro

Um dia, os príncipes Kurus foram caçar na floresta, onde Ekalavya vivia. Seu cão de caça desgarrou-se do grupo, e eles viram Ekalavya. O cão começou a latir, enquanto Ekalavya estava ocupado com sua prática de arco-e-flecha. atirou um feixe de flechas no cachorro, de modo que tampou a sua boca aberta. O cão voltou correndo para o grupo real, e os príncipes ficaram impressionados de ver seu desempenho. Eles todos vieram a Ekalavya, junto com Drona, para identificar a pessoa que havia ultrapassado-os na arte de arco-e-flecha. Ekalavya

Vendo Drona, Ekalavya caiu aos pés de seu guru. Drona estava muito honrado por sua devoção e diligência. Ele, brevemente, reconheceu que Ekalavya iria eventualmente tornar-se um invencível rival de Arjuna, e Drona não poderia ser capaz de manter sua promessa. Então, Drona pediu seu polegar direito, como uma recompensa de professor (Guru dakshina), e Ekalavya obedeceu, cortando seu polegar direito e colocando-o nos pés do Guru. Que glorioso exemplo de obediência aos professores!

Quando os príncipes haviam completado seu treinamento, o avô Bhisma arranjou uma competição para demonstrar seu senso esportivo. Muitos notáveis foram convidados para a grande cerimônia. Arjuna surpreendeu a todos por seus feitos de arco-e-flecha. Quando o torneio estava a ponto de terminar, Karna chegou no local da cena. Ninguém sabia que ele era o filho bastardo de Kunti, educado por um cocheiro. Ele desafiou Arjuna. Nesse ponto, Kripacharya opôs-se.

“A competição tem em vista somente príncipes reais, e não é aberto à pessoas comuns”.

Ouvindo a objeção, Duryodhana, um rival de Arjuna, veio à frente e ofereceu a Karna o Estado de Anga, fazendo dele um príncipe. Karna era tão bom quanto Arjuna, e ninguém poderia decidir a superioridade de um sobre outro.

O dia terminou, e os príncipes reais vieram a Drona para prestar respeito e Guru dakshina (contribuição ao professor). Drona pediu a eles para capturarem Drupada, o rei de Panchal, e trazê-lo como prisioneiro. Os Kauravas, e os Pandavas, não tinham problemas de correr até Panchal, e conceder Drupada para Drona.

Então, Drona lembrou Drupada dos insultos que ele impôs a ele, e disse, “Drupada, como um amigo eu estou retornando parte do reino a você, mas eu espero que no futuro você lembre da lição, e respeite e cumpra as promessas que você faz”.

Pandavas

8. Conspirando contra os Pandavas

Os Pandavas eram superiores aos Kauravas em todos os aspectos como força e inteligência, exceto no número de soldados que eram menor. Eles eram muito apreciados pelas suas qualidades nobres. Bhishma informou Drhitarashtra para declarar Yudhshthira como o príncipe coroado de Hastinapura desde que ele era o mais velho e era favorecido com finas qualidades de um rei.

A inveja de Duryodhana pelos Pandavas aumentou depois de escutar que Yudishthira seria declarado o príncipe coroado. Com raiva, Duryodhana planejou matar os Pandavas então que ele poderia subir ao trono de Hastinapura. Um dia Duryodhana se aproximou de seu pai, Dhritarashtra, e pediu a ele para mandar os Pandavas para a feira anual de Pashupati em Varnavat, um lugar longe de Hastinapura. Ignorante de qualquer delito, Dritharashtra pediu aos Pandavas para tomar conta da feira.

Duryodhana, por outro lado, secretamente ordenou seu parceiro confiante Purochana, para fazer um palácio especial, com materiais altamente inflamáveis, para os Pandavas. Seu plano atroz era queimar os Pandavas vivos enquanto dormiam. De acordo com o plano, Purochana iria guardar o palácio e iria colocá-lo em chamas na noite escura seguinte.

No entanto, Vidura, tio dos Pandavas, e bem querido por eles, veio para saber do plano maléfico de Duryodhana, e alertou Yudishthira sobre a trama. Yudishthira, não queria fazer um grande alarido deste problema, desde que os Pandavas ainda não estavam prontos para lutar. Então, ele decidiu negociar isso de uma maneira secreta. Com a ordem de deixar os Pandavas para ganhar tempo, Vidura mandou um escavador a Varnavat para, secretamente, cavar um túnel de fuga do palácio. O túnel deveria levá-los para dentro de uma floresta densa próxima, uma área fácil o suficiente para os Pandavas se esconderem.

Na noite em que a ação terrível estava para ser executada, Bhima trancou o quarto de Purochana por fora, e pôs fogo na casa. Então, os Pandavas escaparam através do túnel na floresta. No local do grande incêndio, as pessoas de Varnavat vieram apressadas para extinguir o fogo. De qualquer maneira, o palácio altamente inflamável, queimou em cinzas rapidamente. Todos pensaram que os Pandavas tinham queimado no fogo. Brevemente, as notícias alcançaram Hastinapura. Dhritarashtra e Bhishma estavam chocados de ouvir as notícias. Duryodhana estava glorificado de ouvir isso, mas visivelmente agiu como se estivesse triste.

9. Os Pandavas na floresta

Após muitas milhas de caminhada, através da floresta, os irmãos Pandavas, e mãe Kunti, deitaram em baixo a uma figueira-de-bengala, famintos e com sede. Bhima, foi pegar a água, mas quando ele voltou, ele viu todos num sono profundo. Bhima ficou acordado para cuidar deles.

A floresta era uma reserva de caça de um demônio atemorizante, chamado Hidimba. Ele vivia com sua irmã HidimbiPandavas estavam descansando. Logo que Hidimba sentiu a presença de humanos, ele pediu à sua irmã para matá-los para seu jantar. Hidimbi alcançou o lugar, e viu Bhima tomando conta dos Pandavas. Depois de ver o corpo forte de Bhima, ela, instantaneamente, apaixonou-se por ele. Então, ela se transformou em uma linda moça, e aproximou-se de Bhima. Bhima, também, se apaixonou por Hidimbi no primeiro olhar. Na inquirição de Hidimbi, Bhima explicou a razão de sua família esconder-se na floresta. Hidimbi simpatizou, e prometeu ajudá-los. Enquanto isso, Hidimba ficou impaciente, e desceu da árvore à procura de sua irmã. Quando ele viu sua irmã fazendo amor com sua presa, ele ficou furioso. Ele atacou Bhima imediatamente. Bhima empurrou-o longe a uma distância que, então, sua família poderia ficar a salvo. Uma luta terrível sucedeu. Finalmente Hidimba foi morto por Bhima. numa árvore gigante, perto do lugar onde os

Quando a família dos Pandavas acordou, Kunti notou uma linda moça de pé perto de Bhima. Ela perguntou, e Hidimbi explicou o que havia acontecido. Ela também pediu a Kunti para permitir seu filho Bhima casar-se com ela. Hidimbi, prometeu devolver Bhima aos Pandavas depois do nascimento de um filho. Kunti e seus quatro filhos estavam impressionados com Hidimbi e concordaram em aceitá-la como a esposa de Bhima.

Seguindo uma cerimônia curta, Hidimbi e Bhima seguiram para a terra da beleza. Enquanto isso, uma criança havia nascido a qual foi chamada de Ghatotkahca. Ghatotkacha cresceu num piscar de olhos e, como seu pai, tornou-se um grande guerreiro. Bhima retornou à sua família com seu filho e esposa. Como prometeu, Hidimbi deixou com seu filho depois de uma breve visita e Ghatotkacha prometeu voltar aos Pandavas não importando a hora q for chamado.

Depois de algum tempo de esconderijo na floresta, os Pandavas começaram a planejar a partida, quando Veda Vyasa chegou. Ele consolou os Pandavas, e assegurou a eles que a justiça iria finalmente atuar. Ele avisou-os para terem paciência, e insistir sua dificuldade atual. Pelo aviso de Veda Vyasa, Kunti e seus cinco filhos foram a uma cidade próxima, chamada Ekachakra. Eles ficaram com uma família de Brahmins, disfarçados de Brahmins. Os Pandavas viveram como almas miseráveis e cantando preces este lugar.

10. Bakasura atormenta os Brahmanas

Um dia, enquanto Kunti estava descansando à tarde, ela escutou gemidos de dentro da casa dos Brahmins, onde eles estavam residindo. Levando em consideração, por ser parte dos deveres deles, de permanecerem junto do seu anfitrião na hora de desgraça, Kunti foi questionar a miséria deles.

O Brahmin contou a história de horror que aquele vilarejo estava amaldiçoado por um demônio chamado Bakasura. Quando ele veio na cidade de Ekachakra de lugar nenhum, ele estava matando pessoas aleatoriamente e destruindo o vilarejo. Finalmente o líder da cidade fez um acordo com Bakasura pedindo à ele para ficar na floresta próxima. Todo o dia a cidade mandaria para ele uma marmita de comida puxada por dois búfalos, dirigidos por uma pessoa de acordo com o que puxavam. Bakasura iria comer o alimento, os búfalos e o motorista. Kunti imediatamente adivinhou que isto deveria ser a oportunidade para a família hospedeira aquele dia mandar um motorista. Para a surpresa de todos, Kunti ofereceu sua ajuda.

“Eu tenho cinco filhos e eu irei mandar Bhima para enfrentar o demônio. Ele é forte o suficiente para matar o demônio e libertar a cidade de seu aprisionamento para sempre. O único pedido que eu farei é de manter isso em segredo e não revelar nossa identidade.”

Bhima encontrou com Bakasura e ignorando ele começou a comer sua comida na frente dele. Bakasura ficou furioso e atacou Bhima. Uma temível batalha brevemente sucedeu-se e Bakasura estava morto. Bhima secretamente arrastou seu corpo durante a noite até a entrada da cidade e deixou-o lá para o deleite das pessoas.

Na manhã seguinte, os cidadãos estavam surpresos de ver o corpo morto de Bakasura. Eles regozijaram a felicidade de seus corações. Quando eles chamaram o Brahmin, o hospedeiro dos Pandavas, ele apenas disse, “Tudo isso é a vontade de Deus. Deixe-nos agradecer à Ele de remover a ameaça pelo bem.”

11. A bela Draupadi

Depois, enquanto em Ekachakra, os Pandavas ouviram do viajante que Drupada, o rei de Panchal, estava segurando um Swyambara para casar sua linda filha Draupadi com o melhor dos príncipes. Naqueles dias, Swyambara era a cerimônia real, onde o pretendente competia em certos eventos, e o ganhador ganhava a mão da princesa. Os Pandavas, conheciam Drupada, com quem eles humilharam diante de seu guru Dronacharya. Drupada não tinha filhos. Ele executou um Yajña (adoração com fogo), então, devotadamente, um menino e uma menina saltaram para fora do fogo. O menino era chamado Dhritasthadyumna, e a menina, Draupadi. Draupadi era bem conhecida por sua beleza estonteante, e muitos príncipes aspiravam por ganhar sua mão. Os irmãos Pandavas, também, decidiram atender a cerimônia de Swyambara, disfarçados de Brahmins.

 

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O Mahabharata

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