Seus líderes são Leonardo Boff (“Teologia do Cativeiro e da Libertação”), Gustavo Gutierrez (“A Teologia da Libertação”) e o ex-presidente do Haiti, Jean-Bertrand Aristide. Com o final do comunismo, a “Teologia Ideológica” desestruturou-se. É que entrou para a história que o capitalismo está doente, mas que o marxismo foi sepultado!
Todavia, ainda há os teólogos simpatizantes da “Teologia Ideológica” e que fazem dela a sua bandeira. Além dos três já citados, são conhecidos: José Comblin (belga) e o nosso João Batista Libanio (moderado). E eis seus adversários: Clodovis Boff, um dos seus fundadores e irmão de Leonardo Boff, dom Eduardo Benes, bispo de Lorena, em São Paulo (moderado) e o engenheiro mecânico Felipe Aquino (TV Canção Nova).
Jesus tem uma predileção pelos pobres, porque para Ele todos nós deveríamos ser ao menos um pouco ricos. E Ele sugere a distribuição dos bens com os pobres, mas não nos obriga a isso. Trata-se, pois, de uma virtude voluntária. E a ideologia marxista-leninista prega a tomada, à força, dos bens dos ricos para os pobres, o que não traz nenhum benefício espiritual-moral-ético-evangélico para os ricos, e ainda compromete moralmente os pobres. Não nos surpreende, pois, a reação dos teólogos que estão como que dando um xeque-mate na “Teologia Ideológica”. É-lhes válida a promoção da justiça social, mas com cuidado, para que ela não se inspire em ideias marxistas mascaradas de evangelização, colocando o pobre no lugar de Jesus na teologia que, assim, deixa de ser teologia.
Realmente, o que o Nazareno quer é a nossa solidariedade para com todos os sofredores, não necessariamente, pois, só para com os pobres. Não só demos de comer a quem tem fome, mas também visitemos os enfermos e os prisioneiros, o que até o pobre pode fazer para o rico.
E a doutrina católica da comunhão dos santos e a espírita nos ensinam que é possível e é salutar o amor mútuo entre todos os espíritos encarnados e desencarnados, ou seja, o amor dos de cá para com os de cá, o amor dos de lá para com os de lá, o amor dos de cá para com os de lá e o amor dos de lá para com os de cá!
Saudações fraternas. Em pleno carnaval me deparei com esse artigo do Sr. José reis Chavez. Primeiro, gostaria de comentar que nenhuma teoria, doutrina, concepção, filosofia, etc. esta livre da Ideologia. Por exemplo: na Idade Antiga, as concepções religiosas estavam a serviço dos patrícios, dos senhores donos dos Escravos na antiguidade. Na Idade Média, a Igreja Católica por exemplo, doutrinava segundo a concepção dos Senhores donos de Terras. Enfim, a Igreja, a religião desempenhava um papel estramamente ideológico. Não entanto entretanto os motivos que o leva a “atacar” a Teologia da Libertação. O Senhor por exemplo não menciona em nenhum momento, o que houve em El Salvador, quando o EUA financiou o assassinato de vários Padres. Houve uma verdadeira chacina. A Teologia da Libertação é uma nova visão crítica da sociedade em que vivemos. É um despertar para a realidade, para a essência dos fenômenos. E vamos considerar Senhor José, proclamar o conceito ideologia sem dominar o mesmo, é um tremendo equivoco. Dizer que no capitalismo não há Ideologia, é mais um tremendo equivoco.
Diogo
João Pessoa – 24/02/2009 – 13:30:56