A Cadeia Terrestre

Quando a “onda de vida” estava no último globo da sétima Ronda da Cadeia Lunar, um grande grupo de Senhores da Lua (Arhats) recebeu a missão de criar os arquétipos do primeiro globo da Cadeia Terrestre, sob a supervisão dos Arhats vindos anteriormente e sob o comando do Manu da Cadeia. Dessa forma, à medida que o primeiro globo da Cadeia Lunar se desintegrava, o primeiro globo da Cadeia Terrestre se formava e evoluía.

No Livro da Criação de Manu, o Livro I do Gênese hindu, verso 37, os Pitris são chamados de progenitores da Humanidade, ancestrais lunares da raça humana. A Terra foi então designada a ser um centro de informação intergaláctico, pois ela se encontrava perto de vários portais de rota, que a ciência atual denomina de “buracos de minhoca”, estradas por onde as energias viajam no tempo e no espaço.

A Terra passou a ser um planeta com a função de ser o um centro de informação intergaláctico, uma Biblioteca Cósmica Viva. Seria um local em que cada galáxia contribuiria com a sua informação individual e todos partilhariam os seus conhecimentos. E assim foram criados locais específicos onde as representações individuais de todas as galáxias arquivariam suas informações através de freqüências, codificadas através de um processo genético. Mas vamos nos deter a detalhar a evolução humana, que, por analogia, pode ser estendida aos outros reinos.

Na primeira Ronda de nossa Cadeia atual, em todos os globos, excetuando-se o quarto, a Terra, predominavam formas mentais, etéricas e astrais. Na Terra existia grande quantidade de matéria física, um grande mar de sólidos derretidos pelo calor intenso de então, e era habitado por seres que ocupavam corpos etéricos: os Homens-Animais Lunares, e grande quantidade de Animais Lunares. Esses, em cada um dos sete globos, passaram novamente por todas as sete fases de evolução, chegando a homens, mas de forma etérica, definitivamente na segunda Ronda.

Na segunda Ronda a temperatura da Terra, que era da ordem de 3.500oC, caiu consideravelmente, aparecendo algumas áreas sólidas nas proximidades dos pólos. Os homens habitavam corpos que tinham uma consistência gelatinosa, eram amebóides. A estrutura genética era baseada num modelo genético de doze fitas de DNA. Nessa Ronda os Homens-Animais Lunares mantiveram e aperfeiçoaram sua posição humana e os Animais Lunares atingiram definitivamente a sua condição humana, adquirindo seus corpos causais, suas almas individuais.

Na terceira Ronda, no terceiro globo, os Homens Lunares de Segunda Ordem encarnaram e reiniciaram a sua evolução. Desenvolveram afeição e inteligência e ajudaram na evolução de seus antecessores menos evoluídos, inclusive construindo habitações. A humanidade já não era mais etérica ou gasosa, já tendo algum grau de solidez à custa de cartilagens. Eram uma mistura de macacos e répteis gigantes e hermafroditas, enquanto os do tipo inferior se reproduziam por brotos, por exsudação ou eram ovíparos. Formaram a terceira, a quarta e a quinta Raça do terceiro globo.

No quarto globo, a Terra, a humanidade primitiva começou a andar ereta, se deslocando em todas as direções, devido principalmente a um terceiro olho, na parte posterior da cabeça. Possuíam apenas paixões e instintos e passaram a entrar em guerra constante com os Homens Lunares de Segunda Ordem, quando eles passaram a habitar a Terra. Esses, bem menores em tamanho, eram no entanto mais inteligentes e dominaram paulatinamente aqueles, mantendo-os sob certa ordem, civilizando-os. A obra dos Senhores da Lua era mais de adestramento da humanidade do que propriamente de ensino.

Quando a “onda de vida” se transferiu para o quinto globo, aumentou a afeição, desenvolvendo-se a generosidade entre os homens, provavelmente pela chegada e influência dos Homens Lunares de Primeira Ordem.

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