A Fé Bahá’i

Figuras centrais

A Fé Bahá'í nascida na Pérsia (hoje Irã) em 1.844, foi fundada por Mírzá Husayn' ‘Ali (1.817-1.892), conhecido como Bahá'u'lláh (“A Glória de Deus”). Em 1.844, Siyyid 'Ali-Muhammad (1819-1850), conhecido como o Báb (“A Porta”), proclamou uma nova Revelação de Deus, dando origem a Fé Bábí. Além de anunciar ser o Qá'im aguardado pelos muçulmanos, o Báb afirmava que sua principal missão era preparar a vinda de um profeta ou manifestante de Deus ainda maior que Ele próprio, a quem chamava “Aquele que Deus tornará Manifesto”.

Em 1.863, em Baghdad, Bahá'u'lláh proclamou ser o Prometido pelo Báb e pelas demais religiões mundiais. Afirmou ser o portador de uma mensagem divina destinada a estabelecer a unidade mundial e eliminar os preconceitos e as divisões. Escreveu epístolas aos principais soberanos da época, exortando-os à paz e à concórdia. Sofreu aprisionamento, tortura e exílios durante 40 anos até ser aprisionado definitivamente em Akká (Acre) na Terra Santa, hoje Israel.

Designou seu filho mais velho Abbás Effendi (1.844-1.921), conhecido por Abdu'l-Bahá (“0 Servo da Glória”), o “Centro do Convênio” – o único intérprete autorizado de seus ensinamentos, ao qual todos os Bahá’is deveriam se voltar. 'Abdu'l-Bahá, por sua vez, designou seu neto, Shoghi Effendi Rabbani (1.897-1.957), o “Guardião da Causa de Deus”, responsável único pela continuação do trabalho de interpretação autoritativa. Em 1963 foi eleita a Casa Universal de Justiça – órgão máximo da Fé Bahá'í – que agora é responsável por guiar mundialmente as atividades Bahá'ís.
 

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