O CEPS
Cada CEPS pode ser considerado como o núcleo, o elemento essencial dos Colegiados e do Colégio Internacional dos Terapeutas. Seus membros, todos vivendo solitariamente, atuam em permanência segundo uma antropologia, uma ética e práticas comuns. Eles constituem a “Ordem dos Terapeutas” propriamente dita.
Cada CEPS tem uma vocação de acolhimento, formação e reciclagem para os terapeutas das Casas, Colégios e Colegiados. Será composto de oito membros “residentes”:
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um terapeuta cozinheiro;
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um terapeuta artesão (tecelão, ergoterapeuta…);
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um terapeuta corporal (exercícios do corpo que somos);
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um terapeuta do Sopro, da Voz e do Canto que somos;
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um terapeuta das emoções que somos;
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um terapeuta analista do inconsciente e dos sonhos que somos;
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um terapeuta filósofo e antropólogo;
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um terapeuta hermeneuta dos testos sagrados.
Todos os membros participam da manutenção do lugar (cultivo, jardim…) e da colhida. Todos podem introduzir tempos de silêncio e de meditação. Os oito membros indicam, por um período ainda a definir, um, dentre eles, para fazer a coordenação interna e as relações externas.
Para os Terapeutas de Alexandria, a qualidade do ambiente era primordial, sendo, o próprio espaço, também Terapeuta. Deve ser dado, portanto, especial cuidado na escolha dos locais dos CEPS (beleza, salubridade do ar,…). A capacidade de hospedagem de um CEPS não deverá ultrapassar a 32 pessoas (4×8). Cada uma dessas pessoas será instalada em um quarto ou em um chalé individual, segundo as possibilidades do lugar. Cada “terapeuta-residente” deverá ocupar um chalé individual que assegure sua autonomia e o silêncio necessário.