Fluxos Energéticos e Vampirismo

“Qualquer energia que amedronte, manipule ou controle não é uma energia com que devamos nos envolver. Capacidades fantásticas não são sinônimas de desenvolvimento espiritual”.

 

Já foi dito que os Chakras são a ponte de ligação entre o corpo físico e os corpos sutis e que a aura humana (composta do corpo etérico, do corpo emocional, do corpo mental inferior e de outros quatro, mais sutis), pode ser dividida em três faixas: uma que segue o contorno do corpo (o duplo-etérico) e outra ovalada, que tem uma parte mais interna (corpo emocional), que parece estar em contato com o corpo físico, e outra mais amorfa e externa (corpo mental inferior e os demais).

Barbara Ann Brennan compõe a aura humana dos seguintes elementos 11:75: corpo etérico, corpo emocional (inferior), corpo mental (inferior), corpo astral, o corpo etérico padrão, o corpo celestial e o corpo ketérico (ou causal). Esses corpos se interpenetram e se comunicam pela troca de energias entre si. Normalmente a energia é transmitida de um corpo ao seguinte por passagens existentes nos Chakras, quando de sua transição no limite de cada corpo, região esta onde existe uma camada de substância energética que possui a função de filtrar a entrada de energias estranhas. Dessa forma há, por exemplo, uma separação natural entre o plano astral e o plano físico-etérico, que impede a conscientização prematura da vida astral. Conhecida como “tela etérica”, essa barreira tem a função adicional de evitar a influência de energias deletérias de seres astrais. Também impede a recordação do que vivemos durante o sono.

A tela etérica tem como função básica impedir o afluxo da realidade total na consciência física, um mecanismo repressivo que impede o abrupto conhecimento das coisas que poderia nos destruir o sistema nervoso: “a humanidade, incapaz de suportar demasiada realidade, tem de encontrar algum meio de reter fora as coisas” 44:58 (William Johnston – jesuíta).

Essas passagens, seladas na maioria das pessoas, se abrem naturalmente em conseqüência do desenvolvimento espiritual pessoal, principalmente devido aos exercícios meditativos diários, até que a pessoa se torna apta tanto a receber energias adicionais, vindas de planos superiores, quanto de se defender de energias deletérias que por acaso se infiltrem pelas mesmas passagens. Há, ainda, pessoas que já nascem com as telas etéricas menos restritivas que outras. São as pessoas sensitivas, com poderes paranormais, que experimentam com facilidade outras realidades e estados alterados de consciência.

Essa importante proteção pode ser danificada, e aberta prematuramente, de algumas maneiras, trazendo conseqüências graves pela passagem de influências astrais nocivas. A tela pode ser destruída após a passagem de grande energia emocional, como a que ocorre numa violenta emoção (um arrebatamento de cólera ou grande susto) ou quebradas em algumas doenças mentais. O uso de substâncias tóxicas em excesso, como o álcool e os narcóticos, ou trabalhos que visem despertar a Kundalini (sem preparo espiritual prévio), também rasgam essa tela, trazendo como conseqüência a loucura, o delírio, a perversão sexual, a perda do autodomínio e do sentimento de responsabilidade, na maioria das vezes reforçados pela ação de entidades astrais.

Já outras substâncias, como o tabaco, passam para o plano astral através dos Chakras, no sentido inverso ao normal, impregnando de impurezas a tela etérica de forma que se dificulta o afluxo de energias mentais e emocionais ao corpo físico. O “filtro” fica obstruído, por isso se experimenta uma sensação de ausência de emoções, de aparente calma, por falta de estimulação da substância reticular. Além disso, essa obstrução impede a recepção das influências orientadoras benéficas dos corpos superiores, tornando o vício mais difícil de ser combatido. As impurezas chegam até a camada externa da aura, determinando, nos estágios finais, uma espécie de ossificação ou paralisia do corpo astral.

Outros tipos de energias, que podem afluir pelos Chakras etéricos, são as energias psíquicas e espirituais, que podem entrar por qualquer um deles. As emoções e pensamentos são “objetos” energéticos reais que podem influir em nossa psique invadindo-a, da mesma forma que uma arma pode invadir nosso corpo físico, ou um som pode invadir o nosso ouvido. Essa noção é plenamente defendida pela filosofia budista e hindu e pelo mundo científico quântico.

Quando alguém cede a vibrações de medo, irritação, tristeza ou sensualidade, atrai para si, por afinidade vibratória, nebulosas formas emocionais de temor, cólera, melancolia ou luxúria, que absorvidas pelo corpo astral, entram no corpo físico através do terceiro Chakra, podendo degenerar em pânico, fúria, depressão ou perversões sexuais, com sérias conseqüências. Já quem procura vibrações de amor ou devoção, atrai para si formas emocionais elevadas que entram pelo Chakra cardíaco.

De fundamental importância é o papel do Mestre, ou Diretor Espiritual, que com sua visão espiritual e discernimento (I Cor 12,10) julga a aptidão do aprendiz à senda mística ou iniciática. Ninguém deve entrar precocemente no castelo interior sem estar pronto para isso. O Mestre sabe os perigos do caminho, pois ele mesmo já o trilhou, e percebe quando os pensamentos e sentimentos errôneos, vindos em momentos de tensão e de tentação do aprendiz, se intrometem no ser do aprendiz.

Para os cristãos, esse discernimento do Diretor Espiritual deve ser submetido a provas racionais, presentes em algumas regras e a principal dela é a observação dos frutos da meditação: “mas o fruto do Espírito é a caridade, alegria, paz, paciência, doçura, bondade, fidelidade, benignidade, controle de si; contra tais coisas não há lei” (Gal 5:22). E esses frutos, postos em prática no convívio em comunidade, é que fazem a diferença entre o verdadeiro místico iniciado nos mistérios da Lei de Deus e aqueles com algumas formas de doença mental, aqueles que potencialmente podem despertar uma falsa espiritualidade ou que estão perdidos em suas incursões pelo obscuro nível interior do ser.

O ser humano está imerso em ondas mentais e emocionais, provindas de seus amigos próximos, de sua família, de seus vizinhos, de seu país e do inconsciente coletivo da humanidade, e muitas vezes pensamentos e emoções estranhos nos invadem a mente e o coração. Da mesma forma, nossos próprios hábitos geram pensamentos e emoções que nos invadem, sempre que tentamos mudá-los. A esses nossos registros de ações, sentimentos e pensamentos habituais, a filosofia védica e budista (Cf. em BUDISMO, no Volume 1) chama de Skandhas. Os Skandhas são nossos registros cármicos, que nos prendem à vida material e nos impedem de transcender a morte.

Mas, mais importante do que tomar consciência de que energias externas podem sugar as nossas energias pessoais, é tomar consciência de que nós próprios estamos a todo o momento fazendo isso com todos à nossa volta. Desconectados que estamos da nossa divina fonte interna de energia, buscamos essa energia nos outros, vampirizando-os nas chamadas “estratégias de caráter”. Nem só de alimento, ar ambiente e luz solar vive o homem (Cf. no próximo capítulo). Emoções também são fonte de energia e podemos nos alimentar energeticamente de amor, ou do medo, do caos, da fome e do desânimo dos outros.

Analisados pela primeira vez por Eric Berne (1.910-1.970), criador da Análise Transacional, as estratégias de caráter são formas que utilizamos na disputa da atenção, reconhecimento, aprovação, apoio e amor dos outros. Usamos os relacionamentos para possuirmos os outros. Na verdade, essa é uma disputa energética por poder, feita no intuito de se energizar e se sentir superior na relação. Iniciados na infância, são perpetuados pelo hábito de forma que nos impede o desenvolvimento próprio e o dos outros, pois bloqueia a criatividade e a liberdade pessoal.

Os três papéis destrutivos principais, descritos por Berne, são o de vítima (coitadinho, submisso ou rebelde), o de perseguidor (ou intimidador) e o de salvador (ou superprotetor) 24:178. Em geral, os membros da família sempre têm um drama próprio, tentando extrair nossa energia, enquanto crianças. Por esse motivo tivemos que criar uma forma de drama de controle e estratégia para fugir à vampirização e recuperar a energia. É sempre na relação com a família que criamos nossos dramas particulares. Mas é preciso ficar claro que essa disputa é, quase sempre, totalmente inconsciente.

Numa relação familiar em que os pais dominam um filho, ele pode não ter saída a não ser reagir com violência ou distanciamento. Quando adulto, devido a este trauma inicial, vai achar que tem de tomar o controle e dominar os outros com a mesma intensidade, principalmente com pessoas vulneráveis como as crianças. Assim que nos conscientizamos das dinâmicas de energias familiares, nos distanciando dessas estratégias de controle e vendo o que realmente está acontecendo, reinterpretamos a experiência familiar de um ponto de vista evolutivo e espiritual e descobrimos quem nós somos e o que estamos fazendo na realidade. Só assim o nosso drama desaparece e nossas vidas reais decolam.

Quando controlamos outra pessoa recebemos sua energia, e o acúmulo dela, de algum modo, nos faz nos sentir melhor. Primeiro aquele que quer dominar finge ser amigo, depois descobre alguma coisa errada que o outro fez e solapa sutilmente a confiança que este tem no próprio caminho, até que, esse segundo, abandona o seu caminho e se identifica com o dominador, que acaba virando dono dele. Quando se ama disponibilizamos nossa energia livremente ao outro. Mas como não estamos conectados com a fonte criadora, mais cedo ou mais tarde sucumbimos à essa drenagem contínua. Por isso a maior parte dos relacionamentos acaba virando disputa pelo poder. Os seres humanos ligam suas energias (através de seus Chakras epigástricos) e depois disputam para decidir quem vai controlá-las.

E assim os dramas se eternizam. Temos uma tendência a ver esses dramas nos outros, achando que somos isentos, mas cada um de nós deve transcender essa ilusão. Tendemos a estacionar, pelo menos durante algum tempo, num drama e para detectá-lo temos de recuar e nos olhar o suficiente para descobrir qual é. Assim que compreendermos a nossa luta, começaremos imediatamente a transcender esse conflito. Começaremos a nos livrar da disputa por simples energia humana e buscar obter nossa energia de outra fonte.

Resumidamente, os principais tipos de drama de controle são:

  1. O Distante: conhecido também como “esquizóide”, tendem a ser pessoas magras e alongadas (campo áurico consumido e concentrado na cabeça) com tendências a assimetrias corporais (escoliose ou membros de tamanho desigual). Isolam-se e parecem desinteressados, misteriosos, pouco cooperativos e cheios de segredos, e evitam situações em que precisem se pronunciar, com medo de serem julgados. Pode ser uma pessoa com o olhar vago, acabrunhada (o “Recuado”), pode estar totalmente ausente (o “Fora de si”) ou pode afastar qualquer aproximação de outrem (o “Porco-espinho”). Diz a si mesmo que está sendo cauteloso, mas na verdade espera que alguém seja atraído para esse drama e tente imaginar o que se passa, obrigando-o a lutar se quiser discernir os verdadeiros sentimentos do “Distante”. Quanto mais consegue manter os outros interessados e curiosos, dedicando-lhe toda a atenção, mais energia o “Distante” recebe.
       Pode ter tido um pai “Interrogador”, por isso age assim por medo de que os outros imponham a sua vontade sobre ele, critiquem a sua posição ou achem erros em suas atitudes. Pode ter se sentido rejeitado e age assim por não poder ter tido como manifestar a sua raiva. O “Distante” vive preso num mundo interior de sentimentos e emoções não resolvidos e acha que pode fazer tudo sozinho sem pedir ajuda. Quando criança, geralmente foi tímido e dissimulado, tinha amigos invisíveis, conversava e brincava sozinho: procurava ser também invisível.
        Aprendeu a usar uma Máscara de serenidade e introspecção, se refugiando em leituras (intelectuais) para se anestesiar dos conflitos e medos da vida. Infelizmente, com esse distanciamento, a vida dele tende a evoluir mais devagar, pois o seu alheamento o impede de conseguir o que quer, causando angústia, baixa auto-estima, falta de amigos, de amor e até de dinheiro. Perde as oportunidades devido à sua introspecção.
  2. O Interrogador: críticos, sarcásticos e donos da verdade, eles desconfiam sempre dos outros ou acham que os outros não estão lhe dando a devida atenção. Observam tudo e fazem perguntas para descobrir alguma coisa errada nas respostas. Tudo o que os outros falam pode ser usado contra eles mesmos pelo “Interrogador”. Assim, o “Interrogador” busca modos de descobrir os erros dos outros e as pessoas criticadas são atraídas para o drama, ficando intimidadas diante do interrogador e passando a prestar atenção constantemente no que fazem para não fazerem nada errado que o “Interrogador” possa perceber: um constante controle.
        Com uma perspicácia e inteligência aguçadas, o “Interrogador” envolve os outros numa dependência psíquica que dá a ele a energia de que ele deseja. Quando crianças, podem ter se sentido traídos e passam a não acreditar mais em ninguém e a serem fiscalizadoras e centralizadoras de poder. Não se entregam nem ao amor.
  3. O Intimidador: agressivo, impaciente e inflexível, facilmente controla o outro pelo medo, pois o intimida pelas ameaças verbais ou físicas que faz. São altos e robustos, principalmente no tórax e andam sempre com o “nariz empinado”. É o tipo mais agressivo (uma “versão” piorada do interrogador), domina as conversas e faz os outros se sentirem ansiosos e inferiores, pela imposição e pela extração energética que impõe aos outros.
        Geralmente grita ou tem acessos de fúria inesperados, e, com isso, o outro é obrigado, pelo temor de que alguma coisa ruim lhe aconteça, a prestar atenção no “Intimidador” e, assim, o controle psíquico é efetivado de forma a transmitir energia para ele. Tudo o que o “Intimidador” diz ou faz, deixa o outro numa posição em que tem de se defender contra a idéia de não estar fazendo o bastante por ele. O outro se sente culpado só por estar perto do “Intimidador”.
  4. O “Coitadinho de mim”: sempre pessimista, o “Coitadinho” sempre relata todas as coisas horríveis que aconteceram para ele, pedindo auxílio ou insinuando que o outro seja responsável e que, se recusar a ajudá-lo, essas coisas horríveis irão continuar. Pode se comportar de dois modos principais: como “Carente” ou como “Vítima”.
        Como “Carente”, pode ter se sentido abandonado e acreditado não ser importante (“ninguém me ama”) e então passou a chamar a atenção querendo ser agradável, bonzinho e amável, para se sentir importante e amado pelos outros. Quando adulto, chama a atenção para si falando demais ou sendo demasiadamente dependente dos outros, financeiramente ou afetivamente: o “grude” ou o “maior abandonado”. Têm a aparência jovem, são magros e com o tórax afundado. Sempre pedem atenção ou carinho com um olhar que parece estar pedindo e uma voz que mimetiza uma criança carente.
        Como “Vítima” pode ter tido uma humilhação na infância (uma surra ou castração que a deixou acuada sem direito a falar ou chorar), devido a algum erro, e acreditar não ser capaz de realizar nada. É masoquista, se fecha em si mesmo, em suas negatividades, e, derrotista, sempre vê o lado negativo das coisas, arrastando os que estão à sua volta. Quando realiza alguma coisa, sempre está perguntando se o que está fazendo está certo. São, geralmente, de baixa estatura e obesos (muita energia de raiva acumulada).
        Em geral, o “Coitadinho de mim” espera que os outros façam as coisas por ele, mas, na realidade, ele não quer que as “catástrofes” de sua vida sumam, porque perderia a sua fonte de energia. Gostam de ser o último em tudo, de se submeter à vontade dos outros torcendo que não dê certo, gostam de ser tratados sem consideração só para depois demonstrar o seu ressentimento, atraindo então a compaixão dos outros e, assim, sugando toda a energia que quiser. Continuamente, estão buscando controlar de uma forma passiva, fazendo com que o outro se sinta culpado na presença dele, mesmo que o outro saiba que não existam motivos para se sentir assim.
  5. O “Rígido”: aficionados pela perfeição, sempre têm medo de errar, medo da imperfeição. São dedicados ao trabalho e mostram serviço como forma de buscar a perfeição. Têm uma autocobrança muito grande e, em geral, como não conseguem a perfeição que almejam forjam a perfeição com mentiras e dissimulação e negam o seu verdadeiro eu, a realidade das coisas, suas dores e emoções, pelo medo de admitir a imperfeição. Geralmente com estrutura ósteo-muscular rígida e pouco flexível, exibem uma extraordinária força de vontade em suas buscas eternas por serem perfeitos ou melhorarem, e preferem fazer as tarefas a delegá-las, por achar que os outros não as farão de forma satisfatória.

Se a criança, dentro de seu lar da infância, tem sua energia consumida, de início ela pode se defender com o drama de controle “Distante”. Mas se o consumo for constante, ela pode ser obrigada a se tornar mais passiva ainda e se portar como “Coitadinha”, apelando para a bondade das pessoas. Se não funcionar, ela suporta a extração energética até um ponto em que então ela explode contra a violência e combate a agressão com agressão, chegando ao extremo que for necessário para conseguir a atenção e a energia de sua família. E depois, essa estratégia se torna a maneira dominante de controle para extrair energia de todos, o drama que ela irá repetir constantemente. Em geral, “Distantes” geram “Interrogadores” e vice-versa. “Intimidadores” geram “Coitadinhos de mim”, ou, se falhar, outros “Intimidadores”. “Rígidos” geram “Rígidos”.

Na vida cotidiana, se notarmos que temos alguns “Intimidadores” em nossas relações, é sinal de que provavelmente estamos agindo como “Coitadinhos”, se tivermos “Interrogadores” é porque agimos como “Distantes”, etc.. Imersos nessa vampirização coletiva, perdemos o autocontrole de nossas vidas e somente o recuperaremos quando tivermos consciência de nossas estratégias de caráter e da estratégia das pessoas com quem nos relacionamos.

Mas podemos transformar os nossos dramas positivamente, usando as qualidades desenvolvidas por anos de repetição de nossos dramas. O “Intimidador” e o “Rígido” são líderes natos, que, sem perder sua autoconfiança, podem usar de suas experiências de liderança evitando a rigidez, a dominação e a arrogância. O “Interrogador”, pode se transformar num excelente consultor ou professor, pela sua capacidade de questionar e pesquisar. Já o “Distante”, devido à sua experiência introspectiva, pode canalizar sua energia para a senda mística ou artística ou utilizar sua capacidade intuitiva para ser um excelente planejador estratégico. Por fim, o “Coitadinho” pode usar o seu carisma pessoal para a divulgação de causas edificantes à humanidade e ao planeta: enquanto “Carente” tem o dom da doação e generosidade e enquanto “Vítima” pode prestar serviços à humanidade de forma altruística.

Desconectados da fonte eterna de energia, procuramos outra pessoa para preencher nosso vazio interior, alguém que dê algum significado a nossa vida. Outras vezes procuramos alguém somente porque achamos que assim seremos aceitos na sociedade e outras vezes procuramos alguém somente porque não agüentamos ficar sós, perdidos em nossos pensamentos e emoções. Mas a solidão é apenas um estado mental em que esquecemos de que nunca estaremos realmente sós. O mais importante é amarmos a nós mesmos e pararmos com a obsessão de procurar outra pessoa para nos amar.

É imprescindível nos valorizar, para não ficarmos “trocando de amores”, nunca busca infindável de algo que só pode ser achado dentro de si mesmo. A escolha é nossa…

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