Origem do Sistema Solar

“Quando duvidares, abstém-te”.

Zoroastro (628-521 a.C.)

 

 

A Origem de Nosso Sistema Solar

De agora em diante vamos nos deter particularmente no nosso sistema solar, para podermos centrar o nosso raciocínio e porque todo o conhecimento “religioso”, revelado e oculto (esotérico), dado pelos grandes Mestres da humanidade, versa apenas sobre ele.

O Velador Silencioso do nosso sistema solar criou todo o esquema em Sua mente e fê-lo existir simultaneamente pelo Seu pensamento. Imaginou-o como foi no passado e como será em cada momento futuro. Definiu uma vasta área cujos limites são muito maiores do que o mais externo dos planetas, e o nosso Logos solar, saindo da eternidade, ingressando no tempo e respondendo ao chamado do Velador Silencioso, da matéria primordial, através de processos de compressão e expansão em movimentos giratórios, acompanhados de intensa ação elétrica, criou o material das nebulosas que estariam por vir e sete tipos de matéria atômica. O Sol é Sua principal manifestação no plano físico, podendo ser considerado como um centro de força d’Ele, e todo o sistema solar seria como o seu corpo físico. Dele provém toda a vida seguindo suas três Emanações provindas de seus três Aspectos – as trindades das religiões.

Ao atingir-se o momento em que os planetas deveriam surgir, de acordo com o plano do Velador Silencioso, o Logos solar cria vários vórtices secundários, atraindo em seus movimentos giratórios grande quantidade de matéria da nebulosa solar, e chama uma Entidade para se encarregar de cada Esquema evolutivo planetário, como um departamento definido do sistema solar do qual Ele é o governante. O Velador Silencioso planetário, junto com o Logos planetário, é o responsável pela evolução de todas as sete Cadeias evolutivas de um mesmo Esquema (vide adiante), sendo ao todo, no nosso sistema solar, sete Logos planetários para os sete Esquemas existentes.

O Velador Silencioso da Terra é o Deus das principais religiões, o UM assim na Terra como nos Céus, que somente os Mestres de no mínimo 5a Iniciação (vide adiante) conhecem. Cabe ao Velador Silencioso a decisão de criar um astro ou um planeta qualquer, de uma maneira puramente meditativa, numa intenção puramente redentora. Através de Seu pensamento mantido Ele coordena todas as energias (eletricidade cósmica) numa atividade evolucionária e cíclica e organiza um grupo receptivo à Sua intenção meditativa para ajudá-lo a canalizar energias de fora do astro ou planeta em criação-evolução, energias essas necessárias para fazer com que Seu trabalho prossiga.

Os Logos planetários são Seres Divinos, Grandes Consciências que tomam um planeta como veículo de manifestação (uma forma de encarnação) e têm a missão de continuar os processos meditativos criadores do Velador Silencioso, sob a direção do Logos solar. Todos os Logos constroem os Seus sistemas a partir da matéria, usando a mesma “eletricidade cósmica” (o Verbo) que foi a fonte dessa, tanto para criá-lo, ao sistema, como para mantê-lo.

“Se Deus parasse de pronunciar o Verbo, mesmo que por um momento, o Céu e a Terra desapareceriam…”.

Santo Agostinho (354-430)

O Logos possui sete centros de vida, representados pelos Sete Espíritos de Deus – Ap 1:4, 4:5 e 5:6 (vide Volume 3 em SENDA INICIÁTICA). Esses Sete Sublimes Senhores, os Poderosos Criadores, as Inteligências Incorpóreas, os Dhyan Chohans, são os Anjos da Presença que permanecem sempre diante do próprio Logos, representando ali os sete Raios de que são os chefes. São também conhecidos como os Arcanjos Miguel, Jofiel, Samuel, Gabriel, Rafael, Uriel e Zaquiel (ou Ezequiel) dos ensinamentos judeus. São Dionísio (258) os chama de Sete Espíritos Construtores e Santo Agostinho (354-430) diz que possuem o pensamento Divino. São Tomás de Aquino (1.225-1.274) afirma que Deus é a causa primeira e os Sete Espíritos a causa secundária de todos os efeitos visíveis. E os Elohins, que são poderosos construtores possuindo a 9a Iniciação, auxiliam cada um dos Anjos da Presença no respectivo Raio. São citados como os sete sábios no Bhagavad Gita 10:6.

Agora vamos falar um pouco dos planetas como seres vivos, que nascem, vivem e morrem, pois a concepção oculta de um planeta é diferente do que a ciência convencional consegue ver. É uma nova visão, que requer redobrada atenção para o seu completo entendimento. Na verdade um planeta seria uma entidade dinâmica, onde as “ondas de vida”“ondas de vida” passam, não apenas por um planeta, mas por sete planetas (globos) diferentes, sucessivamente, e um ciclo, ou Ronda, é a passagem pelos sete globos individuais. Essa passagem se repete, novamente, por mais seis vezes (as sete Rondas). evoluem. Essa evolução se faz pela passagem, no planeta, de uma forma cíclica, ciclos esses que se repetem sete vezes, chamados de Rondas. Mas essas

Então, ao conjunto formado por esses sete globos chamamos Cadeia planetária, à passagem das “ondas de vida” pelos sete globos chamamos de uma Ronda e à passagem por um globo individual chamamos Período Mundial. Dessa forma a “onda de vida” passa do primeiro planeta da Cadeia ao sétimo, por sete vezes – sete Rondas, após o que mais sete planetas, uma nova Cadeia planetária, se formam para dar continuidade à evolução das “ondas de vida”. A evolução percorre, dessa forma, sete Cadeias planetárias, ou sete conjuntos de sete planetas, ao qual se dá o nome de um Esquema evolutivo, ou um Esquema. Por fim, sabe-se que existem sete Esquemas no nosso sistema solar, logo conclui-se pela existência de sete Logos planetários, um para cada Esquema evolutivo, centros de força do corpo do Logos solar.

Diz-se que o Esquema evolutivo terrestre (que, como visto, é um dos sete do nosso sistema solar) já passou por três Cadeias planetárias, cada qual composta de sete planetas (já desintegrados), estando atualmente na quarta Cadeia de sete planetas (vide Alcorão 65:12), dos quais a Terra é o quarto planeta, físico ou material. Na Cadeia planetária passada, a terceira, o planeta físico teria sido a Lua – hoje um planeta morto, em processo de desintegração. Como em cada Cadeia planetária a “onda de vida” percorre os sete planetas por sete vezes, as sete Rondas, diz-se que a “onda de vida” na Terra está na quarta Ronda. Quando estiver na última Ronda, quando a “onda de vida” passar pala última vez em cada planeta, deixando-o, ele inicia um processo de degradação e decomposição, sendo toda a sua matéria devolvida ao estado original, onde será reaproveitada para a construção dos novos planetas da Cadeia seguinte.

Assim vemos que um planeta, na realidade, também é um ser vivo que nasce, vive e morre, desintegrando-se e doando sua matéria para a formação de outros. O nosso sistema solar é considerado um sistema de quarta ordem e o nosso Esquema é o quarto mais importante. A “onda de vida”, desse nosso Esquema, está na quarta Cadeia planetária e na quarta Ronda, habitando o quarto globo, a Terra. Vemos formado um alinhamento excepcional que oferece uma oportunidade ímpar para a humanidade evoluir e penetrar no reino divino pela porta da Iniciação, à meta Crística da Perfeição. Agora vamos detalhar mais a vida nas Cadeias.

A “onda de vida” entra na primeira Cadeia planetária habitando os sete reinos: três reinos elementais (formas invisíveis, conhecidas como reino astral), o reino mineral, o vegetal, o animal e o humano, e evolui de forma a ser capaz de passar para o reino imediatamente superior na próxima Cadeia. Para o reino animal, a evolução se processa pela aquisição do corpo causal, uma alma humana individual (ver A NATUREZA HUMANA no Volume 2). Para o reino humano a evolução leva a um reino super-humano, por onde se trilha a estrada final que leva à Perfeição, através das chamadas Iniciações (vide volume 3 em SENDA INICIÁTICA). Cada Cadeia tem um nível diferente a ser atingido pelo homem para se dizer que atingiu o “êxito”. Dessa forma na nossa quarta Cadeia, a “onda de vida” que ora habita o reino humano, na primeira Cadeia planetária do nosso Esquema terrestre habitava o reino mineral, tendo habitado os reinos elementais, anteriores ao mineral, em um outro Esquema já extinto e desconhecido e do qual nada se sabe.

Para essa evolução, de reino em reino, as vidas individuais passam por milhares de encarnações, em cada um dos sete planetas, nas 49 vezes que isso ocorre em cada Cadeia. Após a passagem em um planeta a “onda de vida” deixa “sementes”, dos vários reinos, que servirão para uma retomada mais rápida da evolução quando ela retornar ao mesmo globo, na próxima Ronda. Uma minoria das “centelhas” individuais não obtém “êxito” e passa à próxima Cadeia, na metade de sua evolução, e no mesmo reino, embora mais “adiantados” que os outros que foram “recém-promovidos” de reino. De outra forma uma pequena parte consegue evoluir de reino durante a mesma Cadeia. Assim se pode explicar as abismais diferenças entre um homem evoluído e um selvagem (vide adiante), entre um golfinho e um verme, entre uma majestosa árvore milenar e a gramínea rasteira, entre uma pedra preciosa e uma inexpressiva, todos frutos da diferença evolutiva entre eles, mas todos necessários à evolução de cada um, numa complexa rede de inter-relações (como na abordagem bootstrap, aplicada à física das partículas).

Na evolução humana, um fato toma destaque: a existência de Raças, conhecidas como Raças raízes. O conceito secreto (esotérico) de Raça, não é o mesmo de raças, como se conhece atualmente (exotérico). São tipos de homens, diferentes em seu todo, físico e biológico, adaptados ao ambiente evolutivo em que vivem, necessários a cada momento “ecológico” do globo (veja adiante). Mas independente dessas diferenças, o que realmente as fazem diferentes, entre si, é o estado de consciência manifestado, a presença da inteligência (inferior ou superior), das emoções, da intuição, etc.. Elas se seguem paulatinamente, convivendo juntas por um certo período, até que a mais antiga declina até extinguir-se e a mais nova chega ao apogeu.

Durante cada Ronda, em cada globo da Cadeia, seguem-se sete Raças raízes. Assim sendo durante toda uma Ronda, em que existem sete planetas, existem 49 Raças ou tipos diferentes de homens, sete em cada globo. Da mesma forma, na Terra (o quarto globo) existirá ao todo 49 Raças, sete para cada Período Mundial em que a “onda de vida” habitar na Terra. Como estamos na nossa quarta Ronda e na quinta Raça raiz, já habitaram 26 Raças humanas na nossa Terra. E mais ainda, durante a evolução de uma Raça, ela passa por sete sub-tipos, chamados Sub-raças.

Para se ter uma idéia da duração, em anos terrestres, desses eventos, temos que tentar compreender os períodos divinos, descritos nos Puranas hindus. O melhor desses calendários, opinião de brâmanes ortodoxos, é o Tirukkanda Panchanga, escrito em 1.884 por dois sábios brâmanes a partir de fragmentos de obras imensamente antigas, encontrados ao sul da Índia. Ele afirma que a “onda de vida” chegou ao primeiro globo, na primeira Ronda da nossa Cadeia atual, há 1.955.884.687 anos (a ciência dá à Terra, o quarto globo, cerca de 4,6 bilhões de anos). Os reinos necessitaram de 300 milhões de anos para o seu surgimento, tendo o homem surgido, na nossa Cadeia, há 1.655.884.687 anos e no atual Período Mundial, na forma física, há 18.618.728 anos (vide adiante).

O Tirukkanda Panchanga afirma que O TODO tem períodos de atividade e de sono que duram como um piscar de olhos Dele, 100 anos divinos ou sete eternidades cada um – trezentos e onze trilhões de anos (311.040.000.000.000 anos terrestres). Esse período também é chamado um Período Divino ou Maha-kalpa. Cada ano divino é composto de “360 dias e 360 noites de Brahma”. Logo são 720 “turnos” (ou dias de Brahma) por ano, que no total dos 100 anos dão 72.000 “turnos” ou Kalpas. Cada Kalpa corresponde a 4.320.000.000 (quatro bilhões, trezentos e vinte milhões) de anos terrestres.

Esse mesmo Kalpa compreende um período de 14 manvantaras mais 15 sandhi (4.320.000.000 de anos). A propósito um manvantara corresponde a 306.720.000 anos (trezentos e seis milhões e setecentos e vinte mil anos), um sandhi  corresponde a 1.728.000 (um milhão e setecentos e vinte e oito mil) anos e um manvantara completo é a soma deles dois (308.448.000 anos). Esse mesmo manvantara corresponde a 71 Maha-youg mais um sandhi. Um Maha-youg, conhecido como uma Idade Divina compreende 4.320.000 (quatro milhões e trezentos e vinte mil) anos e se divide em quatro períodos: um Satya-youg (1.728.000 anos), um Trêtya-youg (1.296.000 anos), um Dvâpa-youg (864.000 anos) e um Kali-youg (432.000 anos).

Parece que o tempo de uma Ronda não é fixo, e sim que no início de um Esquema um tempo de evolução maior em cada Ronda é preciso, comparado com a aceleração que ocorre posteriormente. Segundo Helena Blavatsky (1.831-1.891), em Ísis sem Véu, estamos no 7o Manvantara de 308 milhões de anos, no Kali-youg da 28a Maha-youg, ou seja entre os anos de 1.971.216.000 e 1.971.648.000 do atual Kalpa. Considerando que os cientistas aproximam em 14 bilhões de anos atrás a data provável do Big-Bang e de 4 bilhões a idade da Terra, o Universo deve estar no 4o Kalpa – de um total de 72.000, ou seja entre os anos 14.931.216.000 e 14.931.648.000, e a Terra teria se formado no 3o Kalpa, entre os anos 10.931.216.000 e 10.931.648.000 do atual Período Divino. Mas nesses números que foram divulgados à humanidade falta o elo que os une à nossa atual cronologia e que dá a quantidade de anos que duram os Esquemas, as Cadeias, as Rondas, os globos, etc.. Haveria Obras Secretas que ampliariam a visão desses ciclos, explicando-os nos seus pormenores, mas que nunca foram mencionados à humanidade comum.

Resumindo:

 

1 Kali-youg                                                                                   432.000 anos

2 Kali-youg                             1 Dvâpa-youg                                   864.000 anos

3 Kali-youg                             1 Trêtya-youg                                1.296.000 anos

4 Kali-youg                             1 sandhi = 1 Satya-youg                  1.728.000 anos

10 Kali-youg                           1 Maha-youg (Idade Divina)              4.320.000 anos

714 Kali-youg                         1 Manvantara                              308.448.000 anos

                                           1 Manvantara                               71 Maha-youg + 1 sandhi

10.000 Kali-youg                    1 Kalpa (Grande Período)            4.320.000.000 anos

                                           1 Kalpa                                        14 Manvantaras + 1 sandhi

720.000.000 Kali-youg                                                            1 Período Divino                                         

311.040.000.000.000 anos    1 Período Divino                          72.000.000 Maha-youg

                                          1 Período Divino                          1.008.403 Manvantaras

                                          1 Período Divino                          72.000 Kalpas

 

Na supervisão e auxílio da evolução da “onda de vida”, durante o Esquema planetário, o Logos planetário conta com a ajuda de seres que vivem somente para obedecer às suas ordens, formando assim um “Estado-maior” de Adeptos (vide Volume 3 – “Senda Iniciática”). Essa evolução é dirigida por uma Entidade conhecida por Manu. O Manu é um termo genérico para uma classe de Inteligências que contém diversas categorias. O mais elevado é encarregado do desenvolvimento das Cadeias planetárias, abaixo d’Ele estão os responsáveis pela evolução de cada Cadeia, os responsáveis pela evolução de uma Ronda, os responsáveis por um período global e os responsáveis por cada Raça raiz. A palavra manvantara, literalmente o período entre dois Manus, geralmente é aplicada à duração do reinado de um Manu. Poderia ser uma chave à compreensão daqueles períodos, mas aparentemente não o é.

Swami Sri Yukteswar Giri (1.855-1.936), em 1.894, em seu livro “The Holy Science” relata a existência de um ciclo equinocial de 24 mil anos. Esse ciclo muito mais curto abrange dois Arcos, um ascendente e um descendente. Cada arco, de 12 mil anos, compreende também uma Idade de Ferro, uma de Bronze, uma de Prata e uma de Ouro, para o arco Ascendente, e na ordem inversa para o arco Descendente.

Dessa forma, Sri Yukteswar afirma que, por exemplo, a última Idade de Ferro (Kali-youg) de Arco Ascendente, período materialista, iniciou-se em 500 d.C. e perdurou por 1.200 anos. Seguiu-se a Idade de Bronze (Dvâpa-youg), em 1.700 d.C., que durará 2.400 anos com o amplo desenvolvimento da eletricidade e da energia atômica e de muitos “anuladores de espaço”. O desenvolvimento de “anuladores de tempo” virá após 4.100 d.C., quando iniciar-se-á a Idade de Prata (Trêtya-youg), a era das comunicações telepáticas que durará 3.600 anos. Então advirá a Idade de Ouro (Satya-youg) em que o homem, com sua suprema inteligência perfeitamente desenvolvida, trabalhará em perfeita harmonia com o plano divino, durante 4.800 anos. E a Idade de Ouro do Arco descendente, em 11.501, começará…

Ele explica que essa discrepância de anos (Kali-youg de 1.200 anos e não 432.000 anos) se deve à mente ainda subdesenvolvida dos antigos rishis, na interpretação do conhecimento, pois estariam no final da Dvâpa-youg, no seu Arco Descendente, à época do reinado de Raja Parikshit, quando esse erro apareceu pela primeira vez nas escrituras. Segundo Sri Yukteswar, eles imaginavam que esses 1.200 anos, a real Kali-youg, não eram ordinários 1.200 anos terrestres, e sim “anos divinos”, que consistiriam de 12 “meses divinos” com 30 “dias divinos” cada. Dessa forma, com um “dia divino” correspondendo a um ano terrestre, teríamos um total de 432.000 anos terrestres, o erro estaria consolidado.

Sri Yukteswar afirma ainda que cada Idade tem períodos de transição incluídos. Dessa forma a Kali-youg pode ser dividida em 100+1.000+100 anos. A Dvâpa-youg tem 200+2.000+200 anos, a Trêtya-youg tem 300+3.000+300 e a Satya-youg tem 400+4.000+400 anos.

Retrocedendo no tempo, do ano 500 ao 1.600 o intelecto humano não tinha condições de compreender a eletricidade, nem entender o que era a paz entre os povos. Veio então os 100 anos finais de transição da Kali-youg, em que William Gilbert (1.544-1.603), em meados de 1.600, descobriu as forças magnéticas e observou a presença da eletricidade em toda a matéria. Em 1.609, Johannes Kepler (1.571-1.630) descreveu importantes leis do movimento planetário e Galileu Galilei (1.564-1.642) produziu o telescópio. Em 1.621, Cornelis Jacobszon Drebbel (1.572-1.633) inventou um microscópio composto e um termômetro. Em meados de 1.670 Isaac Newton (1.643-1.727) divulgou a lei da gravidade e em 1.698 Thomas Savery (1.650-1.715) patenteou o motor a vapor.

Um novo período de transição iniciou-se de 1.700 a 1.899, era o início da Dvâpa-youg. Com o desenvolvimento da ciência, máquinas elétricas e a vapor se desenvolveram. Em 1.720, Stephen Gray (1.670-1.736), que realizara as primeiras experiências de transporte de energia à distância, descobriu a ação da eletricidade no corpo humano. O mundo entrou em pleno período de descobertas acerca da eletricidade e seus atributos, que deverá durar 2.000 anos até que se inicie mais uma transição de término da Dvâpa-youg, ao término do qual o homem deverá dominar o espaço e iniciará o controle do tempo.

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