Yoga Sūtra: KAIVALYA PĀDĀ

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KAIVALYA PĀDA

Sobre (pāda) a Emancipação (kaivalya)

Yoga Sūtra

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Samādhi Pāda (sobre a superconsciência)
Sādhanā Pāda (sobre a prática)
Vibhūti Pāda (sobre as conquistas)
Kaivalya Pāda (sobre a Emancipação)

  


Meios para se obter a superconsciência

jNmaE;ixmÙtp>smaixja> isÏy>.1.

Janmauṣadhi-mantra-tapaḥ-samādhi-jāḥ siddhayaḥ

(IV-1) As capacidades adquiridas (siddhayaḥ) são resultado (jāḥ) de nascimento (janman), drogas (auṣadhi), sons sagrados (mantra), austeridades (tapaḥ) ou superconsciência (samādhi).

Pode-se nascer capacidades transcendentes ou obtê-las através do uso de drogas, pela entoação de sons sagrados, pela própria auto-superação ou através da ampliação da consciência;

jaTyNtrpir[am> àk«TyapUrat!.2.

Jāty-antara-pariṇāmaḥ prakṛity-āpūrāt

(IV-2) A transformação (pariṇāmaḥ) de uma categoria ou tipo (jāty) [de existência] em outra (antara) faz-se pelo reajuste (āpūrāt) [ou reorientação] de sua natureza (prakṛity), [pois há grande quantidade de tendências ou potencialidades naturais].

Mas é somente pela ampliação da consciência que se podem transformar os objetos e condições pela reorientação de natureza potencial,…

inimÄmàyaejk< àk«tIna< vr[-edStu tt> ]eiÇkvt!.3.

Nimittam aprayojakaṃ prakṛitīnāṃ varaṇa-bhedas tu tataḥ kṣetrikavat

(IV-3) A causa instrumental inteligente (nimittam) não impulsiona (aprayojakaṁ) [ou provoca] as tendências naturais (prakṛitīnāṁ) à atividade [não pode alterar a hereditariedade], mas (tu), [limita-se] a escolher (varaṇa) [os obstáculos a serem] removidos (bhedaḥ), portanto (tataḥ) [atua] como (vat) um agricultor (kṣetrika) [que, irrigando um campo, meramente supera obstáculos].

pela escolha de um caminho e remoção dos obstáculos, como um agricultor arando a terra;

Domínio dos estados mentais

inmaR[icÄaNyiSmtamaÇat!.4.

Nirmāṇa-cittāny asmitā-mātrāt

(IV-4) As diferentes mentes artificiais (nirmāṇa) [criadas] conscientemente (cittāny) [surgem] somente (mātrāt) do “senso de individualidade” (asmitā) [ou da pura consciência de existência – asmitā-mātrāt].

Dessa forma, podem-se criar, conscientemente, diferentes mentes artificiais, a partir do próprio senso de individualidade,…

àv&iÄ-ede àyaejk< icÄmekmneke;am!.5.

Pravṛtti-bhede prayojakaṃ cittam ekam anekeṣām

(IV-5) A mente (citta) única (eka) é a causa primeira (prayojakaṁ) [que dirige ou move] todos (anekeṣām) [os estados mentais] em suas diferentes (bhede) atividades (pravṛtti).

dirigindo a todas, em suas diferentes atividades e percepções,…

tÇ Xyanjmnazym!.6.

Tatra dhyānajam anāśayam

(IV-6) Desses (tatra) [distintos estados mentais], o que nasce (jam) da meditação (dhyāna) é livre de impressões (anāśayam), [livre de motivações ou intenções].

mas é somente aquela, nascida da meditação, que estará livre de condicionamentos e motivações;

As ações

kmaRzu¬ak«:[< yaeigniöivximtre;am!.7.

Karmāśuklākṛṣṇaṃ yoginas tri-vidham itareṣām

(IV-7) As ações (karma) do praticante avançado (yogin) [daquele que age sem desejo pessoal – niskāma karma], não são brilhantes (aśuklā) nem escuras (akṛṣṇa) [nem boas, nem más]; no caso dos outros (itareṣām), eles são de três tipos (trividham).

Esse praticante avançado age sem desejo pessoal, diferente dos outros, ligados ao certo ou ao errado,…

ttStiÖpakanugu[anamevai-VyiKtvaRsnanam!.8.

Tatas tad-vipākānuguṇānām evābhi-vyaktir vāsanānām

(IV-8) Dessa forma (tatah), a manifestação (abhivyaktih) das tendências (vāsanānām) somente (eva) acontece (vipāka) quando surgem as suas (tad) condições apropriadas (anuguṇa).

que agem de acordo com suas motivações e condicionamentos, que despertam quando as condições apropriadas surgem;

As impressões subliminares

jaitdezkalVyvihtanamPyanNty¡ Sm&its<SkaryaerekêpTvat!.9.

Jāti-deśa-kāla-vyavahitānām apy ānantaryaṃ smṛti-saṃskārayor eka-rūpatvāt

(IV-9) [Existe uma relação de causa e efeito] ininterrupta (ānantaryaṁ) [entre as impressões subliminares e as ações], mesmo que (api) separados (vyavahitānām) por classe (jāti), lugar (deśa) e tempo (kāla), [porque] memória (smṛti) e impressões subliminares (saṁskārayor) são o mesmo (eka) em termos de forma (rūpatvāt).

Existe uma relação de causa e efeito ininterrupta, entre os condicionamentos subliminares e as ações executadas, mesmo separadas em seus tipos ou no espaço-tempo, porque estão todas registradas na memória…

tasamnaidTv< caiz;ae inTyTvat!.10.

Tāsām anāditvaṃ cāśiso nityatvāt

(IV-10) E (ca) não existe um começo (anāditvaṁ) [no tempo] para elas (tāsām), [para as impressões subliminares], pois é eterno (nityatvāt) o desejo de viver (āśisaḥ).

com suas origens perdidas no tempo, pois eterno é o desejo de viver, e…

hetu)laïyalMbnE> s—g&hItTvade;am-ave td-av>.11.

Hetu-phalāśrayālambanaiḥ saṃgṛhitatvād eṣām abhāve tad-abhāvaḥ

(IV-11) Estando interligados (saṁgṛhitatvād) como causa (hetu) e efeito (phala), substrato (āśraya) e objeto (ālambanaiḥ), eles (eṣāṁ) [os efeitos, isto é, vāsanās] desaparecem (abhāve) quando aqueles (tad) [as causas, isto é, avidyā] desaparecem (abhāvaḥ).

como estão interligadas como causa e efeito, os efeitos só desapareceram quando suas causas subjacentes sumirem;

AtItanagt< Svêptae=STyXv-edaÏmaR[am!.12.

Atītānāgataṃ svarūpato ‘sty adhva-bhedād dharmāṇām

(IV-12) O passado (atīta) e o futuro (anāgataṁ) existem (asti) em sua própria forma (svarūpatah) [tão reais quanto o presente], pois dependem das propriedades (dharmāṇām) nesses três diferentes (bhedāt) caminhos (adhva).

Passado e futuro são tão reais, como caminhos próprios, quanto o presente e obedecem a suas próprias leis.

Os constituintes fundamentais

te VyKtsUúma> gu[aTman>.13.

Te vyakta-sūkṣmāḥ guṇātmānaḥ

(IV-13) Estas (te) [formas do tempo passado e futuro], manifestos (vyakta) ou sutis (sūkṣmāḥ), compõem-se (ātmānaḥ) de constituintes fundamentais (guṇa).

Todas essas formas de tempo também se compõem de constituintes fundamentais…

pir[amEkTvaÖStutÅvm!.14.

Pariṇāmaikatvād vastu-tattvam

(IV-14) A essência (tattvam) dos objetos (vastu) consiste na harmonia (ekatvāt) da transformação (pariṇāma) [dos constituintes fundamentais – guṇa].

da mesma forma que a essência de toda a matéria consiste na harmonia do processo de constante transformação de seus constituintes fundamentais;

A mente que percebe

vStusaMye icÄ-edat! tyaeivR-?­> pNwa>.15.

Vastu-sāmye citta-bhedāt tayor vibhaktaḥ panthāḥ

(IV-15) Apesar de o objeto (vastu) ser único (sāmye), dada a variedade (bhedāt) de mentes (citta), há diferentes (vibhaktaḥ) níveis (panthāḥ) de existência para ambos (tayoh) [objeto e conhecimento].

Apesar de todos os objetos serem únicos, cada um, individualmente, é múltiplo, dado a diversidade de mentes que o percebem…

n cEkicÄtÙ< vStu tdàma[k< tda ik< Syat!.16.

Na caika-citta-tantram vastu tad-apramāṇakam tadā kim syāt

(IV-16) Além disso (ca), o objeto (vastu) não (na) depende (tantram) de uma só (eka) mente (citta) [porque senão] então (tadā) o que (kim) aconteceria (syāt) com ele quando não fosse por ela (tad) percebido (apramāṇakam)?

mas a existência do objeto independe de todas elas, senão o que seria dele se não fosse percebido?

 

tÊpragapei]Tvai½ÄSy vStu }ata}atm!.17.

Tad uparāgāpekṣitvāc cittasya vastu jñātājñātam

(IV-17) Um objeto (vastu) será conhecido (jñāta) ou não (ajñātam) pela mente (cittasya), de acordo [com a forma] como (āpekṣitvāt) modifique (uparāga) essa (tad) [mesma mente].

A qualidade do conhecimento sobre cada objeto depende de como ele modifica a mente que o percebe…

Iluminação da mente

sda }ataiíÄv&ÄyStTà-ae> pué;Syapir[aimTvat!.18.

Sadā jñātāś citta-vṛttayas tat-prabhoḥ puruṣasyāpariṇāmitvāt

(IV-18) As modificações (vṛttayaḥ) da mente (citta) são sempre (sadā) conhecidas (jñātāḥ) por seu (tad) dono (prabhu), o Si-mesmo (pu-ruṣa) imutável (apariṇāmitvāt).

e essa percepção mental é feita pelo dono da mente: o Si-mesmo imutável,…

n tt! Sva-as< †ZyTvat!.19.

Na tat svābhāsaṃ drṣyātvāt

(IV-19) Ela (tat) [a mente] não (na) se (sva) percebe (ābhāsaṁ) [a si mesma], [pois ela mesma é] observável (dṛśyātvāt).

pois a mente, sendo observável, não pode observar a si mesma,…

@ksmye cae-yanvxar[m!.20.

Eka-samaye cobhayānavadhāraṇam

(IV-20) E (ca) nem lhe é possível ser consciente (anavadhāraṇam) das duas maneiras (ubhayā) como uma única (eka) condição (samaye) [como aquele que percebe e como aquele que é percebido ao mesmo tempo].

nem pode, ao mesmo tempo, perceber e ser percebida.

icÄaNtr†Zye buiÏbuÏeritàs¼> Sm&its—krí.21.

Cittāntara-drśye buddhi-buddher atiprasaṇgaḥ sṃṛti-saṃkaraś ca

(IV-21) [Se fosse admitido] a observação (drśye) da mente (citta) por um outro (antara) [nível mental], [ocorreria uma infinita] regressão (atiprasaṇgaḥ) entre mentes sucessivas (buddhi-buddher) e também (ca) a confusão (saṁkaraḥ) de memórias (sṁṛti).

Se existisse um nível mental superior que observasse um inferior, haveria infinitos níveis sucessivos de observadores e uma confusão de memórias.

O Observador e a Libertação

icÄeràits—³mayaStdakarapÄaE SvbuiÏs<vednm!.22.

Citer apratisaṃkramāyās tad-ākārāpattau sva-buddhi-saṃvedanaṃ

(IV-22) [Somente quando] a consciência (citeḥ) imutável (apratisaṁkraḥ) identifica (āpattau) aquela (tad) [outra] forma (ākāra) ilusória (māyā) [da mente mutável], [é que ocorre] a percepção (saṁvedanaṁ) do Observador (buddhi) em si mesmo (sva) (auto-cognição).

Somente um nível mental imutável pode identificar todos os níveis mutáveis da mente e ao Observador em si mesmo.

Ôò&†ZyaeprKt< icÄ< svaRwRm!.23.

Draṣṭṛ-dṛśyoparaktam cittam sarvārtham

(IV-23) [Somente quando] a mente (cittam) é colorida (uparakta) [ou afetada tanto pelo] Observador (draṣṭṛi) como pelo observado (dṛśya) [é que se poderá perceber] qualquer (sarva) objeto (arthaṁ).

A observação mental de qualquer objeto, necessita tanto da luz emitida pelo objeto quanto da existência de um Observador iluminado pela luz da Consciência,…

tds—œOyeyvasnai-iíÇmip praw¡ s<hTykairTvat!.24.

Tad asamkhyeya-vāsanābhiś citram api parārtham samhatya-kāritvāt

(IV-24) Embora (api) ela (tad) [a mente] seja diversificada (citram) através de (abhiḥ) inúmeros (asaṁkhyeya) impulsos potenciais (vāsanā), [sua função é] agir (kāritvāt) em associação (samhatya) com o outro (parārtha) [o Observador – draṣṭṛa], [ou seja, estar continuamente à disposição Daquele que percebe].

aliás, a verdadeira função da mente não é reagir a seus diversos impulsos potenciais e condicionamentos, mas agir em associação com o Observador Consciente, e

ivze;dizRn AaTm-av-avnaivinv&iÄ>.25.

Viśeṣa-darśina ātma-bhāva-bhāvanā-vinivṛttiḥ

(IV-25) A investigação (bhāvanāḥ) acerca da natureza (bhāva) do próprio Ser (ātma) [ou seja, o sentimento de “eu sou isso”] cessa (vinivṛttiḥ) [para aquele que] percebeu (darśina) a distinção (viśeṣa) [entre o Sujeito e o Observador].

investigar a própria natureza até perceber a distinção entre si mesma e o Observador Consciente,

tda ih ivvekinç— kEvLyàaG-ar— ic®m!.26.

Tadā hi viveka-nimnaṃ Kaivalya-prāgbhāram cittam

(IV-26) E então (tadā) a mente (cittaṁ) inclina-se (prāgbhāram), através (nimnaṁ) do discernimento (viveka) [ou Sabedoria], para a Emancipação (kaivalya) [a pura observação ou Isolamento].

obtendo discernimento suficiente e inclinando-se à Emancipação.

Distúrbios próximo à Libertação

tiCDÔe;u àTyyaNtrai[ s<Skare_y>.27.

Tac-chidreṣu pratyayāntarāṇi saṃskāre-bhyah

(IV-27) Nos intervalos (chidreṣu) dessa (tad) [mente em evolução] surgem outras (antarāṇi) imagens mentais (pratyaya) pela (abhi) força de impressões latentes (saṁskāra).

Mas durante essa investigação, são comuns as distrações, devido a hábitos e condicionamentos prévios,…

hanme;a< ¬ezvÊ­m!.28.

Hānam eṣāṃ kleśavad uktam

(IV-28) Sua (eṣāṁ) remoção (hānam) [das impressões latentes] [consegue-se] da mesma forma (vat) descrita (uktam) para as causas de aflição (kleśa).

que são removidas da mesma forma que se removeram as causas de aflição, obstáculos à compreensão da Verdade.

A Libertação

às<Oyane=Pyk…sIdSy svRwa ivvekOyatexRmRme”> smaix>.29.

Prasaṃkhyāne ‘py akusīdasya sarvathā viveka-khyater dharma-meghaḥ samādhiḥ

(IV-29) A percepção direta da Realidade (viveka-khyater), [obtida na] superconsciência (samādhiḥ) [numa] nuvem (meghaḥ) de virtudes (dharma), [se consegue quando se mantém um estado de] inteiro (sarvathā) [e constante] desinteresse (akusīdasya) [ou desapego – vairāgya], até mesmo (api) [em relação ao] mais exaltado estado de percepção (prasaṁkhyāne).

A percepção direta da Realidade, obtida no mais alto nível de superconsciência, só é alcançada pelo mais completo desinteresse e desapego, até em relação a esse mais alto nível de superconsciência,…

tt> ¬ezkmRinv&iÄ>.30.

Tataḥ kleśa-karma-nirvṛttiḥ

(IV-30) Dessa forma (tataḥ), cessam (nirvṛttiḥ) todas as ações (karma) baseadas nas causas de aflições (kleśa).

somente assim cessarão todas as ações baseadas naqueles obstáculos e causas de aflição, e…

A pobreza dos conhecimentos obtidos até então

tda svaRvr[mlapetSy }anSyanNTyaJ}eymLpm!.31.

Tadā sarvāvaraṇa-malāpetasya jñānasyānantyāj jñeyam alpam

(IV-31) Então (tadā), [em conseqüência da] remoção (apetasya) de todos (sarva) os obstáculos (avaraṇa) e impurezas (mala), o pouco (alpaṁ) que pode ser conhecido (jñeyam) [através da mente, é insignificante em comparação] com a imensidão sem fim (anantyāj) do conhecimento (jñānasya) [obtido em dharma-meghaḥ samādhiḥ].

se obterá o Conhecimento Infinito, incomparável defronte ao pouco de conhecimento que se detinha até então.

Os elementos fundamentais da natureza depois da Libertação

tt> k«tawaRna< pir[am³msmaiÝgu[anam!.32.

Tataḥ kṛtārthānāṃ pariṇāma-krama-samāptir guṇānāṃ

(IV-32) Dessa forma (tataḥ), ao haver cumprido (kṛta) sua razão de ser (arthānāṁ), acaba (samāptir) o processo (krama) de transformação (pariṇāma) dos elementos fundamentais (guṇānāṁ) [da natureza].

Cumprida a sua verdadeira razão de ser, com essa ampliação de consciência obtida, percebe-se e transcende-se o processo de constante transformação dos constituintes fundamentais da matéria e…

][àityaegI pir[amapraNtin¢aRý> ³m>.33.

Kṣaṇa-pratiyogī pariṇāmāparānta-nirgrāhyaḥ kramaḥ

(IV-33) O processo (kramaḥ) que se segue (pratiyogī) a [cada] instante (kṣaṇa) [no tempo] se torna perceptível (nirgrāhyaḥ) no ponto (apara) extremo (anta) de uma modificação (pariṇāma) [mental concreta].

percebe-se o processo de transformação existente nas dimensões do tempo do processo mental. Ou seja,…

pué;awRzUNyana< gu[ana< àitàsv> kEvLy< Svêpàitóa va icitz?eirit.34.

Puruṣārtha-śūnyānām guṇānāṃ pratiprasavaḥ kaivalyaṃ svarūpa-pratiṣṭhā vā citi-śakter iti

(IV-34) Finalmente (iti), o estado de Emancipação (kaivalyaṁ) [pura observação ou Isolamento] é a involução (pratiprasavaḥ) dos constituintes fundamentais (guṇānāṁ) [da matéria], por estarem destituídos (śūnyānām) de todo sentido (artha) para o Si-mesmo (puruṣa), e também (vā) é o estabelecimento (pratiṣṭhā) [do Si-mesmo] em sua verdadeira natureza (svarūpa), que é Consciência-Poder (citi-śakter).

agora estabelecido em sua própria natureza essencial e fundamental, que é Consciência e Poder, some da percepção todo o processo de constante transformação dos constituintes fundamentais da matéria, por não haver mais nenhum sentido na sua existência.

BIBLIOGRAFIA

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