I. A Ampliação da Consciência
Agora estou pronto para conhecer Deus.
Mas somente se cessar todo o meu barulho
E me estabelecer em minha própria natureza.
Pois de outra forma serei apenas meu próprio barulho.
Meu barulho é muito grande
E inclui minhas certezas e enganos
Minhas memórias e ausências.
Cessar meu barulho é cessar quem acho que sou.
Imerso no Vazio de meu Silêncio interno
Perseverantemente desapegado.
Mas somente quando O encontrar
É que conhecerei o Supremo desapego.
Nessa busca, adentrando na minha selva
Tive a verdadeira compreensão das coisas
Experimentei o Vazio do Silêncio
E percebi a Presença…
Não sem antes perceber minhas crenças,
No silêncio de meus pensamentos;
Não sem antes me energizar e compreender
A necessidade do total ‘me entregar’.
Pois há uma clara diferença
E ela depende do esforço individual
Desse total entregar-se…
Entregar-se aos pés do Mestre
Da voz que no Silêncio ecoa
Como o Divino So?.
Mantendo seu So? em minha percepção
Removo todas as minhas distrações
E quedo-me quieto em meu Silêncio
Imerso no meu coração.
No meu coração respiro
No meu coração pulso
No meu coração não respiro
Não há coração nem respiração.
Eu tenho a Paz, Eu Sou a Paz…
Eu sou acolhido, Eu Sou o Amor…
Eu posso tudo, Eu Sou o Poder…
Não mais dúvidas nem preguiça,
Sem confusão nem dor,
No eterno momento
Sereno, me torno dono de mim mesmo.
Em Silêncio, reflito Aquele que me habita.
Sem associar, me livro de minhas crenças.
Ampliado, atinjo a compreensão.
Compreensão da qual devo me livrar,
Apesar de imensamente preciosa,
Se quiser entrar
No reino de Deus: Pai-Mãe