A SEGUNDA RAÇA
Na medida em que as convulsões geológicas se acalmavam, maiores extensões de terra surgiam ao redor do monte Meru, formando uma terra em forma de ferradura, conhecida como Hiperbóreo, terra que a partir do Pólo Norte se estendia a sul e oeste compreendendo toda a Ásia Norte, Suécia, Noruega, as ilhas britânicas, a Groelândia e o extremo norte da Sibéria.
A segunda Raça (os hiperbóreos) foi produzida pelo trabalho dos espíritos da natureza, solidificando a forma corporal da primeira Raça, formando uma Raça assexual dos sem sexo (assexual seriam seres potencialmente sexuados), até que se tornaram, enfim, portadores de um corpo físico – a terceira Raça, o segundo Adão bíblico chamado de homem (I Cor 15:45). Em Gn 2:7, diz-se que formado com o pó da terra tornou-se um ser vivente depois que o Senhor Deus soprou em suas narinas o sopro da vida, ou seja o corpo etérico tornou-se corpo físico.
Os homens da segunda Raça possuíam um corpo constituído de um veículo etéreo mais denso, sem forma física definida, de um corpo emocional (astral) e do germe nascedouro da inteligência (corpo mental inferior), que lhe conferia uma diferença para os animais: uma memória instintiva e uma correlação de idéias como a que há hoje no animal doméstico. Cabe aqui salientar que essa transição de uma para outra Raça é gradual havendo períodos em que coabitavam uma Raça precedente (com suas Sub-raças), sua transição e a subseqüente (com suas Sub-raças).
Reproduziam-se, inicialmente, igualmente aos da primeira Raça, por expansão e gemação, mas à medida que seus corpos se tornaram mais densos, projetavam pequenos brotos, como “gotas de suor”. Nos “nascidos do suor” surgiram indícios de sexualidade e esboços dos dois sexos. Eram conhecidos como andróginos.
Os animais (os mamíferos, os répteis e as aves) foram produzidos e aperfeiçoados pelos espíritos da natureza, dos restos dos corpos mortos dos homens e da poeira rejeitada e outros resíduos, com o fito de ajudar o homem (Gn 2:18-20).
