A QUARTA RAÇA
Paulatinamente outro continente se formava. Conhecido como a Atlântida, se estendia do leste da Islândia até a América do Sul, à região entre o Brasil e a África, incluindo a área onde hoje existe o Rio de Janeiro, englobando a porção oriental da América do Norte, o Golfo do México e se estendendo, à oeste, até à Irlanda, Escócia e norte da Inglaterra. Vestígios dele se achariam nas ruínas sob o mar das Bahamas e no Mar do Norte, numa cratera inundada nos Açores e nos vestígios da civilização minóica, em Creta.
O Manu, Sr. Himalaia, um Adepto venusiano, começou a dirigir a formação da nova Raça raiz, já na época da quarta Sub-raça da Raça anterior, escolhendo os melhores lemurianos e encarnando-se, junto com seus discípulos, no intuito de aprimorar os corpos. Utilizou corpos da sexta e sétima Sub-raças, bem mais aperfeiçoados por muitos Iniciados para, enfim, formar o núcleo da primeira Sub-raça da quarta Raça, a Raça Atlante. Era outra raça de “gigantes” (Gn 6:4), os enacim e os emim (Nm 13:33 e Dt 1:28, 2:10s). Trouxeram o desenvolvimento pleno do corpo emocional e o contato da consciência com o mundo dos desejos e sentimentos. Desenvolveram a fala, com uma linguagem aglutinada, os olhos e os sentidos. Sobre essa Raça e seu império, nos foi dado conhecer alguns dados por Platão (428-348 a.C.), em seus dois diálogos: Timeu Crítias. Relatos semelhantes foram encontrados em dois códices maias, traduzidos pelo abade francês Charles de Bounbourg, em 1.864, que relatavam a existência de uma ilha a leste, chamada Mu, que teria afundado numa catástrofe. e
Assim, há cerca de 5 milhões de anos, os Ramoahals surgiram, época em que grande parte da Lemúria ainda existia. Negros de tonalidade avermelhada, tinham cerca de três metros e meio e mesclaram-se com os negros da sexta e sétima Sub-raças da terceira Raça, sendo inferiores em organização a estes. Instituíram uma espécie de culto à memória do Manu, o Governante Divino, que se converteu, hoje em dia, em culto aos antepassados. Já utilizavam o costume de cremação dos mortos.
Posteriormente, uma segunda Sub-raça, vermelho-castanho, surgiu. Mais baixos que os Ramoahals, eram robustos e destemidos guerreiros. Conhecidos como Tlavatlis, espalharam-se para a Groelândia, por terras que hoje fazem parte do continente americano, mas principalmente para o sul, pela Escandinávia e Índia, aqui se mesclando com os lemurianos e dando origem ao povo dravídico. Reconheciam o Sol como um símbolo de um Ser Supremo e construíram templos para adoração ao astro. Esses templos eram observatórios astronômicos que determinavam a data dos equinócios e solstícios.
A terceira Sub-raça, os Toltecas, que tinham cerca de dois metros e quarenta centímetros foram paulatinamente diminuindo sua estatura. Eram mais vermelhos que os Tlavatlis, um tipo de aperfeiçoamento das duas Sub-raças anteriores, com suas feições sendo parecidas à dos gregos. Raça magnífica, formou o mais esplêndido dos impérios Atlantes.
A princípio divididos em tribos, unificaram-se há cerca de 1 milhão de anos atrás, fundaram uma capital, conhecida como a “Cidade das Portas de Ouro”, e conquistaram e comandaram o resto do mundo através de uma dinastia divina, em completa harmonia com a Hierarquia Oculta do planeta. Sua população total chegou, em seu auge, a cerca de 2 bilhões de pessoas, sendo mais de 2 milhões a população da capital. Dominaram todas as Sub-raças subseqüentes.
Organizavam-se em comunidades, e tinham certos poderes, como o sobre a lei da gravidade, certas chaves da arte de curar, da transmutação dos metais em ouro, etc.. Produziram, através de cruzamentos, animais como o cavalo, as vespas e cupins (vindos das abelhas) e vegetais como a aveia e outros cereais (provindos do trigo), sempre em cooperação com o Manu. Produziram e aperfeiçoaram muitas formas de explosivos que liberavam um gás mortal. Construíram naves resplandecentes aéreas e marítimas, para seu uso próprio e em guerras, e, com uma intuição colossal, exploravam os etéreos espaços e procuraram desvendar os mistérios das mais ocultas profundidades. Dessas naves (Vimanas) se encontram relatos nos Puranas hindus.
As artes por meio das quais impeliam suas naves, levantavam grandes pesos, controlavam forças que desintegravam a matéria, transformando-a em energia através de instrumentos, e impunham os seus desejos sobre os elementos naturais (dizem as lendas que foram capazes de neutralizar, pelo menos em parte, os efeitos das eras glaciais da época), lhes foram comunicadas pelos “filhos de Deus”. Instituíram um “culto ao Sol” como um símbolo, não se admitindo imagens da Divindade, considerando o disco solar como único emblema apropriado, tradição que ainda sobrevive nos templos xintoístas. Conheciam a idéia da Trindade na Unidade, de significação sagrada conhecida apenas dos Hierofantes.
Consideravam-se superiores, pois nasciam com uma visão que abarcava todas as coisas ocultas e superavam tanto a distância quanto os obstáculos materiais conhecendo todas as coisas ao mesmo tempo. Médiuns de nascença, tinham visão ilimitada e não se esforçavam nem sofriam qualquer sacrifício para obter os seus conhecimentos. A classe dos Hierofantes então se dividia naqueles instruídos pelos “filhos de Deus” que viviam na Ilha Branca de Gobi e eram iniciados na doutrina divina pura, e aqueles que habitavam na Atlântida perdida. Os primeiros adquiriam os conhecimentos passo a passo, caminhando pela trilha de seus instrutores divinos e aprendendo a discernir entre o bem e o mal. Os últimos, Adeptos (vide Volume 3 – “Senda Iniciática”) por nascimento, praticantes de magia negra, tomaram a Cidade das Portas de Ouro, erigiram Thevetat como seu rei e começaram a usar suas faculdades para o próprio enriquecimento e poder. Sob sua orientação malévola a quarta Raça se tornou uma nação de mágicos cruéis, com propósitos egoístas e malévolos. Romperam a conexão com a Hierarquia.
Construíram enormes cidades e templos para o corpo humano com terra e metais raros e, da lava, do mármore e dos fogos subterrâneos construíam suas próprias imagens, do mesmo tamanho e semelhança. Adoraram macho e fêmea. Paulatinamente, começaram a dividir-se e a misturar-se com as outras raças existentes, inclusive com a quarta e quinta Sub-raças, os Turânios e os Semitas primitivos, produzindo raças mistas de várias cores. Praticavam a luxúria e a brutalidade e tomaram para si as belas esposas dos outros, mergulhando no pecado, derramando sangue e procriando com as esposas dos “sem mente”, gerando crianças, monstros, demônios cruéis e mulheres demônio de mentes curtas (Gn 6:2-4). E então o terceiro olho deixou de funcionar, definitivamente.
Os Turânios, dominadores, sempre foram colonos e viviam no centro da Atlântida junto com os Toltecas, em uma espécie de sistema feudal. De cor amarela desenvolveram de maneira vigorosa as paixões animais. Os Semitas primitivos, nômades de cor relativamente branca, surgiram onde hoje se situa a Escócia e a Irlanda, vivendo em guerra constante com seus vizinhos.
Então há 850 mil anos, quando uma era glacial deixou grande parte da Atlântida desolada, um número crescente de humanos praticava as “artes negras”, transformando a Cidade das Portas de Ouro em um antro de iniqüidades. Os santos instruídos na Ilha Branca passaram a divulgar visões proféticas acerca das catástrofes que se avizinhavam. A Atlântida foi devastada por ondas gigantescas, transformando províncias inteiras em pântanos desolados e destruindo a Cidade das Portas de Ouro, há 800 mil anos.
A dinastia do imperador negro tinha sido destruída. Um grande abismo surgiu, separando a América do resto da Atlântida, com intensas elevações e depressões por todo o mundo habitado. Após esse cataclismo, há 800 mil anos, grandes movimentos migratórios ocorreram e perduraram até há 200 mil anos. Os Turânios ocuparam a região do Marrocos e Argélia, a Ásia Central e, à leste, a região onde hoje é o interior da China. Um pequeno grupo imigrou para oeste. Já os Semitas, turbulentos e insatisfeitos, que tinham chegado a tomar o poder na Cidade das Portas de Ouro, migraram para o sul entrando em permanente conflito com a sexta Sub-raça Atlante, os Acadianos, que então haviam surgiram à leste da Atlântida. Espalharam-se por todos os lugares difundindo uma forma patriarcal de governo e atingindo regiões ocupadas hoje pelos Estados Unidos, Europa, norte da África e Ásia Central.
Posteriormente a Lemúria, há 700 mil anos, sofreu uma grande explosão com uma chuva de chamas vulcânicas, cinzas ardentes e poeira incandescente de inúmeros vulcões, abrindo-se abismos no oceano, finalizando com o seu desaparecimento. Todas as ilhas do Pacifico, Madagascar e a Austrália, por exemplo, são os seus remanescentes.
Apesar do ocorrido, a magia negra continuou sendo praticada, inicialmente de forma discreta e cada vez mais intensamente. Há cerca de 600 mil anos, Marte e Mercúrio reencarnaram entre os Tlavatlis, e atuaram como Governante Divino e Sumo Sacerdote durante inúmeras encarnações. Os Toltecas espalharam-se e floresceram na América do Norte, sendo os índios peles-vermelhas seus remanescentes, e na América do Sul, sendo o império Inca peruano uma amostra débil de sua idade áurea. Chegaram também ao Egito e, há 400 mil anos atrás, uma “Loja de Iniciados” emigrou para lá com o fito de trabalhar contra a difusão das “artes negras”. Para esse trabalho construíram as duas pirâmides de Gisé, como templos de iniciação permanentes e fundaram a primeira Dinastia Divina do Egito há 210 mil anos atrás. Na construção das pirâmides, fizeram uso de um poderoso talismã para facilitar a movimentação e elevação das pedras. Esses talismãs eram instrumentos feitos de uma matéria que, sem se desmaterializar, podia ser carregada com a energia divina criadora. Eles irradiavam força criadora não transformada e, conforme a sua dose, sua ação era doadora de vida ou mortal. Devido à sua irradiação, precisavam ser mantidos por trás de grossas paredes de pedra, dotadas do mais forte material isolante. Nenhum ser não iniciado podia se aproximar desses instrumentos, pois, não dispondo de centros de força desenvolvidos e resistentes, sua matéria física era desmaterializada quase instantaneamente.
A magia negra continuava em expansão, apesar dos esforços da Hierarquia. Outras Hierarquias queriam a posse da Terra, e conseguiram assumir um comando parcial, ocultando a luz da informação nas trevas da ignorância, de forma que pudessem controlar a humanidade. Como o nosso Universo é um Universo de livre-arbítrio essas Hierarquias tinham o direito de fazer o que quisessem, assim as suas experiências encheram o planeta de radioatividade e muitas regiões da Terra ficaram incomunicáveis.
Um dia um dos sacerdotes negros lidou incorretamente – de forma não intencional – com uma das forças que desintegra a matéria, e foi iniciado um rápido processo de destruição. Uma vez iniciado o processo, a energia continuou de forma perturbadora desmaterializando tudo ao redor, até que novas energias detiveram a aniquilação e tudo cessou. Houve muita destruição. Toda a região desmaterializada, transformou-se em energia de radiação que, subindo até a atmosfera, voltou sobre a Terra em forma de água, lodo e chuva de areia que pareciam intermináveis. Várias partes da Terra sofreram modificações profundas com surgimento de novas terras e afundamentos de outras até que o planeta encontrasse seu novo equilíbrio. Na época em que esse cataclismo ocorreu, 200.000 a.C., a Atlântida dividiu-se em duas grandes ilhas: uma setentrional chamada Ruta e uma meridional chamada Daitia e o Egito submergiu.
Durante 100 mil anos a civilização sobrevivente floresceu, construindo uma civilização requintada com capital na Cidade das Portas de Ouro. Na ilha de Ruta uma dinastia Tolteca, que praticava magia negra, passou então a governar. Nessa época o Egito tornou a emergir, uma grande imigração acadiana ocorreu e os Adeptos Iniciados fundaram a Segunda Dinastia Divina do Egito. Os Acadianos, de cor branca também, conseguiram então vitória definitiva sobre os Semitas, após 700 mil anos de disputa, e espalharam-se para leste, chegando ao Egito, Arábia e Pérsia.
Uma grande rebelião ocorreu, há 100 mil anos atrás, comandada pelo “Senhor de Rosto Sombrio”. Conhecido como Oduarpa, tinha conhecimentos estranhíssimos e maus, comandava criaturas semi-humanas e semi-animais do chamado “Reino de Pã”, criados artificialmente. Criou os “Mistérios Sombrios de Pã” celebrados em cavernas nas profundezas da Terra, mistérios estes que compreendiam o conhecimento das Leis da Natureza, da radiônica, das energias telúricas, do poder das invocações, das poções e encantamentos, rituais e práticas mágicas. Oduarpa escravizou seres elementais e celebrou pactos com criaturas infernais, prolongando sua própria vida e revestindo-se de uma pele metálica em todo o corpo que o tornava imune aos ataques. Por meio de ritos macabros, marcados por sensualidade, selvageria e ebriedade, Oduarpa mantinha firme controle sobre o povo e o reino subumano. Materializava “formas de desejo”, seres mágicos que utilizava como guarda pessoal. Após uma vitória temporária, Oduarpa foi destruído junto com todos os “animais de Pã” pelos Mestres da Luz, entre eles, o hoje conhecido, Gautama Buda.
As relações com os espíritos da natureza podem ser tanto positivas, quando para o bem, quanto podem ser negativas, quando os seres elementais são escravizados na prática do mal. Considerada hoje como paganismo, esta foi a primeira religião na Terra. Muitos seres desse período Atlante, que não deturparam este contato com as forças elementais, voltaram à Terra e foram os precursores de algumas Sub-raças da quinta Raça, os celtas, druidas, gregos e apaches norte-americanos, inspirando o xamanismo e outras práticas já conhecidas de contato com os seres da natureza.
Instalou-se mais uma vez um governo em sintonia com a Hierarquia, época em que os Acadianos fundaram Stonehenge. Mas o mal paulatinamente foi recrudescendo e atingiu seu clímax quando Oduarpa encarnou novamente e retomou o poder. Em virtude disso, em 79.797 a.C., o Manu Vaivasvata selecionou cerca de 9.000 pessoas que moravam ao norte da ilha de Ruta (professavam uma nova religião, ensinada por Gautama Buda, que os proibia de se acasalar com seres de outras tribos) e, incutindo-lhes o sonho de uma “terra prometida”, os conduziu através do Mar do Saara, Egito e Mar Vermelho até a Arábia (eram em sua maioria Semitas, mas haviam também Acadianos e Toltecas), os ancestrais da quinta Raça. Em toda a viagem foram auxiliados por um talismã, que os punha em contato com a Hierarquia, conhecido hoje com o nome de Arca da Aliança. Poucos anos antes de 72.025 a.C., um grupo de 700 pessoas, em caravana, seguindo instruções da Hierarquia, partiu então da Arábia em direção à Ilha Branca do mar de Gobi, onde se instalaram numa depressão, semelhante a uma cratera, imune a convulsões geológicas. Os que ficaram na Arábia formaram a base do povo judeu.
Uma grande destruição foi então planejada pela Hierarquia, com explosões de gás, inundações e terremotos destruindo totalmente a ilha de Daitia e parcialmente a ilha de Ruta, em 72.025 a.C.. Da Atlântida persistiu apenas uma ilha, conhecida pelo o nome de Poseidonis, no centro do Oceano Atlântico. A cadeia do Himalaia ergueu-se mais ainda, as terras ao sul da Índia submergiram, as áreas que uniam o Egito ao Marrocos e à Argélia desapareceram e os dois países ficaram como ilhas, banhadas pelo Mediterrâneo e pelo Mar do Saara. Elevou-se a agora chamada Sibéria, no Oceano Ártico. Ergueu-se a Ásia Central. Após estas transformações, a superfície da Terra tornou-se aproximadamente igual à de hoje, conquanto as Ilhas Britânicas ainda estivessem unidas à Europa, o Mar Báltico não existisse e o deserto do Saara fosse um Oceano.
Na Ilha Branca, uma nuvem de poeira fina e massas de vapor ocultaram a luz solar durante um ano, chuvas intensas caíram e quase nada crescia, de forma que dos 700 iniciais, que haviam aumentado para cerca de mil habitantes, apenas os 300 mais fortes sobreviveram. O Egito, exceto as pirâmides, submergiu novamente, por curto período, e quando reemergiu a terceira Dinastia Divina surgiu, guardiã da Arca da Aliança. Nessa dinastia teriam sido erguidos grandes monumentos inclusive o templo de Karnak, às margens do Nilo.
Há 32.000 anos, viviam, na região amazônica, os remanescentes da civilização dos “Exilados de Capela” (a grande Estrela que existe na Constelação do Cocheiro). Estes seres que, como vimos, aqui chegaram na época da Lemúria, também serviram aos propósitos das hierarquias no Egito antigo. Era propósito da Hierarquia encontrar um tipo perfeito para a encarnação de seres no Planeta visando a colonização e o progresso dos humanos que aqui existiam. Aliás, conta-se que 12 grupos, raças e falanges de povos extraterrestres vieram a este Planeta. Os “Exilados de Capela” iniciaram experiências de maneira destrutiva e conquistadora, até que a Hierarquia, vendo o grande perigo planetário iminente, com ajuda de outras hierarquias, enviou uma grande Vimana, que a tudo destruiu.
Poseidonis foi destruída pela água ao final da última glaciação. O oceano a invadiu (Gn 7:17-24), submergindo-a definitivamente em 9.564 a.C.. Parte da Europa (Península Ibérica etc.) e da América que se ligava, por exemplo, a África, pelo leste, são os seus remanescentes. A humanidade da quarta Raça foi reduzida a um terço de sua população. Todos os santos (os que não perderam o terceiro olho) foram salvos e os pecadores (magos e feiticeiros) destruídos junto com os animais. Poucos sobreviveram: o grande pai dos Thlinkithianos – no Popul-Vuh guatemalteco, Deucalion – o Noé grego, Utnapishtim – o Noé caldeu, Vaivasvata – o Noé hindu, Peirun – o Noé chinês que escapou numa canoa, o Belgamer sueco, e o próprio Noé judeu – Gn 6:8.
Essa submersão (o dilúvio), descrita num manuscrito mexicano intitulado “O Troiano”, também o é em muitos documentos antigos (como o Popul-Vuh, a epopéia de Gilgamesh, o Mahabharata, além do Gênese hebreu e do Corão), nas tradições egípcia, celta, persa e chinesa, e em lendas mexicanas, venezuelanas, peruanas e entre os índios Dakota norte-americanos. Quase todos os gigantes desapareceram com essa submersão. Durante milênios os conhecimentos da Atlântida ficaram a disposição apenas de grupos de iniciados que, posteriormente, vieram a se unificar sob o nome de Druidas. Estes, portanto, foram os guardiões dos conhecimentos arcanos deixados pelos Atlantes milênios antes.
Então, dos sobreviventes turanianos que viviam na Sibéria Oriental, surgiu a sétima Sub-raça, os Mongóis. Esses, também amarelos e mais religiosos, multiplicaram-se ocupando quase toda a Ásia. A 1a (Ramoahals) e a 2a (Tlavatlis) Sub-raças sumiram para sempre, sobrevivendo os Toltecas (3a Sub-raça), os Turânios (4a Sub-raça), os Semitas primitivos (5a Acadianos (6a Sub-raça) e os Mongóis (7a Sub-raça), junto com os remanescentes da 5a, 6a e 7a Sub-raças da terceira Raça. Os descendentes dos Toltecas foram a Civilização dos Maias, os Incas e os peles-vermelhas americanos, com seus respectivos descendentes. Os Turânios emigraram para o Oriente passando pela Babilônia e, seguindo o rio Amarelo, fixaram-se na Rússia meridional, Turquestão, na China (atualmente ainda existem representantes deles na China, uma raça de alto porte bem diferente dos demais chineses que provém dos Atlantes Mongóis). Um pequeno ramo veio a constituir a Civilização dos Astecas. Os Semitas primitivos, que segundo a tradição, descendiam de Sem, filho de Noé, são os judeus puros e os Cabilas das Montanhas da Argélia. Os etruscos, os sumério-acadianos e fenícios são ramos da Sub-raça Acadiana e os Mongóis são os atuais chineses, deixando traços de sua raça em índios norte-americanos e nos húngaros. Por fim, duas esplêndidas civilizações, remanescentes da quarta Raça merecem menção: a civilização do Peru antigo, remanescente dos Toltecas, e os caldeus, remanescentes dos Turanianos. Sub-raça), os
Alguns desses remanescentes habitaram na Ilha Branca do mar de Gobi. Podiam viver com igual facilidade na água, no ar ou no fogo, pois possuíam um controle ilimitado sobre os elementos. Foram eles que ensinaram aos homens os segredos mais maravilhosos da Natureza, e lhes revelaram a “palavra” inefável, e atualmente perdida, que percorreu o globo e ressoou em todos os Colégios Sacerdotais. Todos os Hierofantes sabiam da existência da Ilha, mas a “palavra” só era conhecida dos mestres principais que a passavam adiante ao seu sucessor apenas no instante da morte.