Foi criada em 1.940 por Gerda Alexander, bailarina e musicista alemã. Devido a um problema cardíaco, passou a observar em si como seria possível, mantendo a qualidade do movimento com um mínimo esforço, realizar movimentos com um mínimo de alteração nos ritmos cardíaco e respiratório. Criou um sistema que trabalha o corpo e a mente, com vistas a realizar os movimentos cotidianos harmoniosamente, sem tensões musculares desnecessárias e economizando energia.
A flexibilidade do tônus muscular é essencial na eutonia, que utiliza o contato com a pele para tornar o corpo mais sensível a sentir, conscientemente, as várias sensações que nele ocorrem. Assim consciente, o corpo pode reagir espontaneamente e criativamente aos estímulos externos, não de uma forma racional, mas pela auto-observação dos movimentos, do ritmo respiratório, da circulação, do tônus muscular e das manifestações não-verbais.
Essa autoconsciência corporal gera a sensibilidade para se perceber o próprio estado físico e psíquico. Apropriando-se e conhecendo melhor o próprio corpo, a pessoa se sente obrigada a respeitar seus limites, impedindo, por exemplo, a repetição exaustiva das mesmas posturas e a criação de vícios posturais ou lesões por esforço repetitivo (LER), causas de má postura, problemas respiratórios, tensões e dor.