No início da década de 1.980, o técnico em ortopedia e acupunturista Nobutaka Tanaka notou que havia diferença na rapidez e intensidade do alívio da dor de atletas contundidos, dependendo da direção em que enrolava a atadura (horária ou anti-horária).
Da mesma forma, se enrolava a atadura começando da extremidade em direção ao corpo observava um maior relaxamento muscular e se colocava o esparadrapo seguindo a direção das faixas era capaz de corrigir as distorções musculares e diminuir as dores e tensões.
Associou, então, acupuntura, shiatsu, do-in, cinesiologia e biofísica e criou, em 1.984, uma técnica cujos princípios são os mesmos da acupuntura. Usando esparadrapos pouco flexíveis e altamente aderentes, colocados em pontos específicos e em extensões variáveis, ele conseguiu estimular pontos e redirecionar fluxos energéticos de forma a, com uma técnica indolor e não-invasiva, em sessões rápidas duas vezes por semana, aliviar dores musculares e problemas articulares, de uma forma curativa e não apenas paliativa, como num passe de mágica.
Geralmente usam-se sete tiras adesivas em diagonal sobre o local da lesão: quatro tiras (energia Yang) sobre três outras (energia Yin) em forma de xadrez diagonal que são deixadas no local por no máximo três dias, após o que deve haver uma reavaliação da sintomatologia.
Sabe-se hoje que, dependendo do local e do formato da fita, pontos de acupuntura são estimulados e esse estímulo, quando chega ao SNC, ocasiona a liberação de substâncias com função analgésica e mio-relaxante. Dessa forma, sua indicação principal é no tratamento de distúrbios articulares (inclusive lesões por esforço repetitivo – LER) e musculares, principalmente em atletas.
Reconhecido pelo governo japonês com benefícios reais, a Previdência Social japonesa já custeia o tratamento com a técnica. No Brasil a Spiral Taping do Brasil, administrada em São Paulo pelo médico Tadamassa Yamada, é a responsável por formar profissionais e professores, através de workshops e cursos.