Holopráxis, Cidade da Paz, Nova Jerusalém

Meu querido Carlos, 

Agradeço sua reflexão lúcida, consistente e pertinente. A Nova Jerusalém,  cidadela do Self, envolve a ecologia individual, social e ambiental. Ela há  de ser irradiada, como você bem coloca, do interior para o exterior. Seus fundamentos encontram-se em corações apaziguados, em mentes silenciadas, em mãos solidárias. Implica uma reconstrução, a partir dos escombros da Babilônia, cidade do ego, que evoca a Torre de Babel, onde perdemos a linguagem universal do Amor.

Será erguida, na hermenêutica vasta de Jean-Yves Leloup, através de doze pedras preciosas, divididas em três etapas. As quatro primeiras, são pedras brutas: etapa do Aprendiz, onde a tarefa básica é aprender a se amar e se cuidar. A segunda etapa é constituída de pedras cúbicas: tarefa do Companheiro, que se dedica a amar e cuidar do outro. A terceira, das quatro pedras filosofais: etapa Iniciática, que nos solicita amar e cuidar do Ser que nos faz ser, do Totalmente Outro. Naturalmente, este processo é holográfico e transcartesiano; no estágio dominante, as três etapas estão presentes…

O Projeto Holopráxis ou Holos representa, conforme penso, uma via Real e instrumento básico para esta reconstrução do Projeto Humano. Na minha percepção, com o envolvimento da Terra de Iracema (Fortaleza-CE), organicamente ele já se expande a nível nacional e, oportunamente, internacional. Em marcha! Abraço amigo,

Roberto Crema

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