Ele toca o sax alto, tenor e barítono, bem como clarineta, sol, zuma e flauta. Seu estilo de jazz é classificado como free jazz e swing, inspirado por John Coltrane e Miles Davis. Sua música também explora os sons do Oriente Médio, África do Norte e Europa Oriental.
É também romancista, com livros traduzidos em 22 línguas. Seu primeiro romance, A Guide to the Perplexed, publicado em 2001, se passa em um futuro próximo em que Israel deixou de existir. Atzmon denuncia a “comercialização do Holocausto” e diz que “o Holocausto é usado como uma propaganda refletora para proteger o Estado Sionista de responsabilidade em qualquer transgressão contra os Palestinos”. O livro foi descrito como “uma sátira vividamente escrita, imbuída de um picaresco senso de humor e uma crítica implacável do caldeirão político do Oriente Médio”. A versão original em Hebraico foi indicada para o Prêmio Geffen de 2003 em Ficção Científica em Israel.
Seu segundo romance foi My One and Only Love publicado em 2005.
Atzmon é um Anti-Sionista que critica as questões relativas à Identidade Judaica e apóia o Direito Palestino ao Retorno e o estabelecimento de um único Estado em Israel/Palestina. Entre as publicações onde seus artigos políticos são publicados estão Counterpunch, Al Jazeera, Uruknet, Middle East On Line, Dissident Voice. Vários de seus artigos podem ser encontrados em seu site. Vale a pena visitar, lá você ouve ele tocando, lê seus artigos, e o conhece melhor.
Em seu artigo para CounterPunch em 2003 intitulado “Collective Self-Deception: The Most Common Mistakes of Israelis” Atzmon mostra em detalhe dez conceitos que considera “erros graves, e fatais”. Ele diferencia os Judeus que rejeitaram estes conceitos nacionalistas dos “Israelenses” que cegamente aceitam “uma das visões do mundo mais chauvinistas” e que acredita “faz com que os Israelenses sejam um impossível candidato a qualquer forma de negociação pacífica”. Assim, propõe um movimento gradual de boicotes e pressões.
Ele recomenda que os Estados que “proíbem anti-Semitismo, propaganda neo-Nazista e qualquer outra forma de atividade racista” deveriam considerar “adicionar atividades Sionistas a sua lista de atividades proibidas”.
Em Outubro de 2008 Atzmon escreveu um artigo a fim de “mostrar o horroroso complô tribal que acidentalmente levou à destruição do Império Americano de da hegemonia financeira Ocidental”.
Relata diversas “Operações políticas tribais Judaicas” e conclui: “Pode-se questionar a esta altura se vejo a crise de crédito como um complô Sionista. Na verdade é o oposto. É um acidente Sionista. O paciente não sobreviveu até o final. Este acidente Sionista é uma fresta na sinistra agenda do Sionismo Político. Este acidente Sionista nos dá a oportunidade de ver que no que se refere à miséria, estamos junto com os Palestinos, os Iraquianos e os Afegãos. Temos um inimigo comum” .