Sikhismo

“As palavras que O descrevem são inúteis de buscar, com o pensamento não poderás conhecê-Lo, ainda que cem mil vezes pense Nele, tampouco O descobrirás pelo silêncio, ainda que permaneças mudo vidas inteiras. Mil destrezas poderás praticar neste mundo, mas somente com o coração de criança poderás alcançá-Lo”.

Granth Sahib 

 

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Fundada por Nanak Dev (1.469-1.538), no final do século XV após um misterioso sumiço de três dias, combina elementos da religião hindu e muçulmana e pode ser resumida numa única sentença: “Existe um único Deus e Ele é nosso Pai; portanto, todos temos de ser irmãos”.

O Deus único não pode ser representado, pois é sem forma e está além de qualquer concepção que o homem possa ter, mas Seu Santo Nome deve ser constantemente repetido, são regras fundamentais aos sikhs (discípulos). Acreditam numa alma imortal que reencarna em várias existências seguindo a lei do karma, mas rejeitam a noção de Avatares, a existência de castas e o uso de imagens.

Uma hierarquia de dez gurus deu os ensinos da religião, que estão escritos no seu livro sagrado: o Guru Granth Sahib (Coleção da Sabedoria Sagrada):

  1. Nanak (1.469-1.538);
  2. Angad (1.538-1.552);
  3. Amar Das (1.552-1.574);
  4. Raml Das Sodhi (1.574-1.561);
  5. Arjun Mal (1.581-1.606);
  6. Hargobind (1.606-1.644);
  7. Har Raj (1.644-1.661);
  8. Hari Khishen (1.661-1.664);
  9. Tegk Bahadur (1.664-1.675); e
  10. Gobind Rai (1.675-1.708).

O último Guru, Gobind Singh, criou uma Ordem Pura, os Khalsa, que obedece a certos princípios como: abster-se de álcool, carne e tabaco e observar os cinco K: kesa (cabelos longos), kangha (usar um pente especial tipo travessa), kirpan (uma espada ou adaga), kachu (um bracelete de aço) e kacha (uma tanga ou calça curta). Em 1.990 eram cerca de 17 milhões de adeptos, residindo em Punjab, norte da Índia.

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