O Ilusório e o Real (Deus)

VISÃO DO BUDISMO

A doutrina budista se centra muito mais na ética do que na religião, por isso Buda foi criticado como niilista (nada existe de absoluto), descrente em Deus. Buda se recusava a falar em Deus, assinalando secamente que os poucos momentos do homem na Terra seriam melhor empregados no aperfeiçoamento de sua natureza moral. Sathya Sai Baba, em seu discurso de 7 de maio de 1.997, disse a respeito disso: “Certa vez, algumas pessoas se aproximaram de Buda e fizeram-lhe algumas perguntas acerca de Deus. Ele lhes disse: ‘Por que estão perdendo tempo nestas fúteis controvérsias? Se lhes contasse sobre Deus, não acreditariam. Por que deveria perder o meu tempo com esse assunto? Os requisitos básicos para se viver nesse mundo são a Verdade, a Retidão e a Não-violência (Satya, Dharma e Ahimsa). Considerem a Verdade como Deus. Apeguem-se à Verdade. Vocês realizarão tudo' ”.

“A mente em formação pode assimilar a idéia de um Universo guiado por uma Lei imutável com a mesma facilidade com que assimila o conceito de um Deus distante que talvez nunca veja, que mora onde não ela sabe e que criou do nada um Universo…”.

O budismo Mahayana chama de Dharmakaya e o tibetano de Fohat ao Poder deífico, infinito, criador, vitalizante e transformador, que tem duas formas de existência, uma passiva e uma ativa, que se alternam sem cessar através da eternidade – as Noites e Dias nas cosmogonias do mundo.

 

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